
No Festival do Rio de 2003 tivemos o prazer de receber em terras cariocas o
Bad Motherfucka mais querido do cinema norte-americano,
Samuel L. Jackson. Samuca veio ao Brasil representando seu filme mais recente na época, "Violação de Conduta" ("Basic", 2003), de John McTiernan, sua primeira parceria profissional nas telas com John Travolta desde a já mitológica dupla Jules Winfield / Vincent Vega de "Pulp Fiction" (1994), de Quentin Tarantino.
Como Samuca já tinha se tornado um mestre jedi na nova trilogia Star Wars de George Lucas (em "A Ameaça Fantasma" e "O Ataque dos Clones"), os amigos do Conselho Jedi RJ batalharam para conseguir uma entrevista exclusiva com o "homi", que foi exibida na JediCon do mesmo ano.
Como jornalista e crítico do Festival do Rio já há vários anos, consegui os contatos e os acessos necessários para fazer a nossa entrevista - e de quebra bater um papo com o grande
Mace Samuca Windu. Nos infiltramos - eu (ainda com mais de 40 quilos de sobrepeso na época), Priscila, Henrique e "mr. president" Brian - na entrevista coletiva oficial, realizada na tenda do Festival, nas areias da praia de Copacabana. Todas as dez fotos desse momento são de minha autoria.
Mais tarde, no anexo do hotel Copacabana Palace, o
Bad Samuca Motherfucker nos recebeu exclusivamente para um rápido bate-papo, onde distribuiu autógrafos e sorrisos. Rosye - a primeira-dama do CJRJ -, de câmera em punho, gravou tudo. O mais curioso desse momento é que ele adorou o símbolo do Conselho Jedi RJ, as silhuetas de Darth Vader e de R2-D2 lado a lado imitando o perfil do Pão de Açúcar - cuja idéia e concepção é deste que vos escreve. Com seus efusivos elogios ao símbolo do CJRJ, é claro que ele levou um pra casa. Fechou o papo de forma muito simpática dizendo "a gente se encontra daqui a pouco na pré-estréia do filme, ok!"
Não éramos convidados da sessão, porém mesmo assim corremos de Copacabana para a Cinelândia onde consegui registrar sua entrada no tapete vermelho e sua apresentação do filme no palco do cine Odeon BR. Na saída ele ainda deixou marcado conosco a entrevista exclusiva, em vídeo, para a JediCon.
Na tarde do dia seguinte estávamos todos lá - eu, Priscila, Henrique, Flauber, Débora e Rafael - para a tão aguardada entrevista sobre como Jules, um assassino de aluguel, tinha se tornado o grande mestre jedi Mace Windu, e sobre como foi trabalhar com George Lucas, entre outras coisas. Também matamos a curiosidade dele sobre o fã-clube carioca de Star Wars e sobre a JediCon, o evento anual que reúne fãs da saga todos os anos, e para o qual Samuca deixou algumas mensagens exclusivas em vídeo.
Assim foi minha aventura para conhecer um mestre jedi sem precisar sair do meu planeta natal.