Mostrando postagens com marcador richarddreyfuss. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador richarddreyfuss. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de julho de 2009

A GAROTA DO ADEUS - Trailer




Trailer original de "A Garota do Adeus" ("The Goodbye Girl", 1977), de Herbert Ross, escrito por Neil Simon, com Richard Dreyfuss, Marsha Mason e Quinn Cummings.

O filme que deu o Oscar de Melhor Ator a Richard Dreyfuss.

Um dos filmes que mais amo na vida.

Mais detalhes sobre ele aqui.

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

"A GAROTA DO ADEUS" ("The Goodbye Girl", 1977), de Herbert Ross

Rating:★★★★
Category:Movies
Genre: Comedy
Comecei estas críticas e revisões de cinema com meu filme favorito, "TUBARÃO", de Steven Spielberg. Apesar de comentar os filmes do Festival do Rio e listar os 20 melhores de todos os tempos para mim, a idéia central dessa coluna é seguir o propósito do meu fotolog de cinema, KINO-OZ, aberto no início de 2004 e parado há algum tempo.

É como um jogo, um filme "puxa" outro. Alguém que está no filme do dia - pode ser um ator, uma atriz, o diretor, um técnico - puxa o filme seguinte por ter trabalhado nele. E por aí vai. Vamos só ver onde isso vai parar...
;-)


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Direção: Herbert Ross
Roteiro: Neil Simon
Produção: Raymond Stark / MGM / Warner Bros.
Fotografia: David M. Walsh
Montagem: Margaret Booth, John F. Burnett
Música: Dave Grusin, David Gates
Direção de Arte: Albert Brenner
Elenco: Richard Dreyfuss, Marsha Mason, Quinn Cummings, Paul Benedict, Barbara Rhoades, Nicol Williamson

* * * * * * * * * * *

Elliot Garfield: "Quer parar de ranger os dentes por dois segundos? O barulho está me deixando nervoso."
Paula McFadden: "Um estranho encharcado de Chicago, com a barba molhada e sapatos sujos, muda para o quarto da minha filha e espera sorrisos?"
Elliot Garfield: "Ah, você é fogo, sabia? Adoro te ouvir! Detesto morar com você, mas sua conversa é de primeira classe!"

* * * * * * * * * * *

O oceanógrafo Matt Hooper de "Tubarão" - um dos meus principais "role models" na vida - me fez gostar de Richard Dreyfuss como um dos atores mais divertidos e carismáticos que conheço. E ele me remete a "A Garota do Adeus", esta comédia deliciosa escrita por Neil Simon e dirigida por Herbert Ross sobre um ator shakesperiano iniciante cheio de manias, Elliot Garfield (Dreyfuss), que chega do interior para compartilhar um apartamento em Nova Iorque com uma dançarina neurótica que acabou de levar um fora do companheiro, Paula McFadden (Marsha Mason). Ela mora com Lucy, sua filha pré-adolescente que parece mais madura que a própria mãe (Quinn Cummings, que rouba o filme). O improvável casal vai da guerra doméstica até um romance com tudo o que têm direito.

O filme tem diálogos espirituosos e inesquecíveis (como não é de se espantar em se tratando de um texto de Neil Simon) e é uma das mais adoráveis, emocionantes e divertidas histórias de amor que já assisti. "A Garota do Adeus" deu o Oscar de melhor ator a Richard Dreyfuss em 1977.

sexta-feira, 3 de setembro de 2004

"TUBARÃO" ("Jaws", 1975), de Steven Spielberg

Rating:★★★★★
Category:Movies
Genre: Action & Adventure
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Peter Benchley e Carl Gottlieb, baseado no livro de Peter Benchley
Produção: Richard Zanuck & David Brown / Universal
Fotografia: Bill Butler
Montagem: Verna Fields
Música: John Williams
Direção de Arte: Joe Alves
Elenco: Roy Scheider, Robert Shaw, Richard Dreyfuss, Lorraine Gary, Murray Hamilton, Jeffrey Kramer, Carl Gottlieb

* * * * * * * * * * *

"We`re gonna need a bigger boat!"
(Chefe de polícia Martin Brody para o pescador Quint)

* * * * * * * * * * *

O filme que inaugurou a era dos blockbusters no cinema norte-americano, o primeiro a ultrapassar a marca de 100 milhões de dólares nas bilheterias, "Tubarão" ganhou os Oscars de Melhor Trilha Sonora (para John Williams), Melhor Montagem (para Verna Fields) e Melhor Som (para John R. Carter e Robert Hoyt). Com roteiro de Carl Gottlieb e Peter Benchley, baseado no seu best-seller, "Tubarão" deveria ter sido filmado em 10 semanas: levou 23; o orçamento inicial era de 4 milhões de dólares: custou 9. Foi filmado em Martha`s Vineyard, a maior ilha da Nova Inglaterra e, durante as filmagens todo o elenco tinha folga constantemente. Só Spielberg ficava. "Eu tinha a impressão de que se saísse, nunca mais voltaria", dizia ele. O tubarão mecânico Bruce (que na verdade eram três, criados por Bob Mattey, e que foi batizado com o mesmo nome do advogado do diretor) vivia dando problemas e por isso Spielberg decidiu fazer as primeiras cenas sem que o bicho aparecesse. Isso só fez com que o suspense e o mistério do filme crescesse terrivelmente. Um grande problema que se tornou uma solução perfeita.

A história, inspirada por um caso verídico de ataques de tubarão em série em 1916 (conhecido como "o tubarão maluco de Nova Jérsey"), mistura Ibsen ("O Inimigo do Povo") e Melville ("Moby Dick"). Com os problemas técnicos da produção, o elenco pode se dedicar melhor a desenvolver seus personagens, tornando-os bastante críveis e carismáticos. O monólogo de Quint sobre a história do USS Indianápolis por exemplo foi reescrita três vezes, sendo que a última vez pelo seu intérprete (e também dramaturgo) Robert Shaw.

Lembro bem que as praias do mundo inteiro ficaram vazias nos verões de 1975 e 1976 e as notas graves e inspiradas de John Williams vinham à tona toda vez que alguém se aproximava da água...

"Tubarão" é meu filme favorito, visto no cinema na estréia, com 10 anos de idade, em dezembro de 1975, no saudoso cine Palácio (hoje igreja universal), no centro de Belém do Pará. Entre duas primas maravilhosas, comendo Chokito pela primeira vez na vida e bebendo Fanta Limão. E de olhos arregalados o tempo todo. No mesmo dia voltei para o Rio de ônibus, e nos três dias e meio de viagem devorei o livro de Peter Benchley. Passei a ter duas certezas na vida. Além da morte, eu seria biólogo marinho para estudar o comportamento dos tubarões brancos. Com 18 anos, fiz vestibular para cinema, naturalmente.

Não o considero o melhor filme do mundo, é claro, mas é de longe o meu filme mais querido e pelo qual eu tenho muito carinho e empolgação. Sem dúvida "Tubarão" é o filme que mais marcou a minha vida. A história de como consegui a trilha em 1979 é um "causo" parte.