Definitivamente este final de ano está sendo atípico. Consegui ignorar o Natal completamente e agora estou pouco ligando para o reveillon, que sempre foi a data mais importante do ano pra mim depois do meu aniversário. Tudo porque estou ansioso mesmo é pela chegada do sábado, dia 2 de janeiro, dia da inauguração do restaurante, bar e espaço cultural GABINETE, localizado na rua do Senado, 53, próximo à rua do Lavradio, coração da ferveção dos bares da Lapa, no Centro do Rio.
O GABINETE é inspirado nos antigos gabinetes de curiosidade que eram lugares em que durante a época das grandes explorações e descobrimentos dos século XVI e século XVII, se colecionavam uma multiplicidade de objetos raros ou estranhos dos três ramos da biologia considerados na época: animalia, vegetalia e mineralia; além das realizações humanas, e que mais tarde deram origem aos museus.
O GABINETE que será inaugurado no próximo sábado, dia 2 de janeiro no burburinho da Lapa, está sendo construído todo baseado em coleções e em colaboração e interação entre a casa e os clientes. Várias coleções estarão expostas lá, dos mais variados assuntos e temas - estampas Eucalol, relógios antigos, selos, livros e HQs de Indiana Jones, telefones, canecas, cartões telefônicos, livros sobre o R.M.S. Titanic, figuras de vinil de Guerra nas Estrelas, cartões postais, bolachas de chope, latas de refrigerante e de cerveja do mundo inteiro, Barbies, HQs de horror da editora Bloch, anúncios antigos, dioramas, LPs dos Beatles, bruxas de louça e porcelana, baralhos, xícaras, HQs do Planeta dos Macacos, trading cards, etc. - e poderão ser vistas por todos à partir do próximo sábado.
A casa também terá música ao vivo, lançamento de músicos e/ou artistas, palestras, lançamentos de livros, eventos culturais, além de naturalmente contar com uma excelente equipe gastronômica e diversos pratos da cozinha brasileira.
Por tudo isso, esse ano pra mim o reveillon é apenas um feriado no meio do caminho de um trabalho muito aguardado.
http://www.restaurantegabinete.com.br/
AOS AMIGOS QUE ESTÃO NO RIO, APAREÇAM E PRESTIGIEM!!!
E UM FELIZ E FANTÁSTICO 2010 A TODOS!!! O ANO EM QUE FAREMOS CONTATO!!!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
NATAL? VIVA O FESTIVUS!
Este ano decidi ignorar o Natal, fazer de conta que Natal não existe. Pra mim não faz a menor diferença mesmo. Nem toquei na minha árvore no fundo do armário. Que fique lá até o ano que vem ou até a vida melhorar, o que acontecer primeiro. Natal? O que é isso? E pensando bem: que diferença faz? Na minha vida, NENHUMA.
Como diria Frank Costanza, "que venha o Festivus!"
Como diria Frank Costanza, "que venha o Festivus!"
RUI E VANI SE CASARAM
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
O FUTEBOL E A AUTO-AFIRMAÇÃO
O futebol e a auto-afirmação
By rudyrafaelhttp://rudyrafael.wordpress.com/
No último domingo o time mais querido do Brasil e com a maior torcida do mundo sagrou-se hexacampeão nacional de futebol, o esporte mais popular do mundo. Toda esta festa, consagração e movimentação fazem com que algumas coisas comecem vir à tona.
Qual o verdadeiro motivo que leva uma pessoa a torcer para um time? Paixão? Amor? O gosto pelo esporte? O futebol virou apenas mais um meio de auto-afirmação.
A pessoa transfere para o time que torce a responsabilidade de assumir uma determinada postura: a de vitória. No time pelo qual torce a pessoa se vê. Ela precisa que o time seja vencedor, para que suas derrotas pessoais sejam superficialmente esquecidas, tanto por ela como pelos outros e quando isso não ocorre, vem a frustração, violência, raiva, ira e tudo o mais que represente a insatisfação. A transferência do dever ser faz com que o torcedor personalize um clube de futebol como sua própria extensão de identidade. O time é ele, se o time é vencedor, ele é vencedor, se o time perde, ele se sente perdedor. Nas vitórias do time é que o torcedor se impõe sobre o outro e nas derrotas o outro se impõe sobre ele. O torcedor do time que perdeu se sente perdedor e o medo de não ter algo positivo a mostrar gera a ira, raiva e angústia e, como grandes torcidas formam grandes egrégoras, acaba que o coletivo acaba formando uma grande bomba vibracional, que uma hora pode explodir e descambar em atos negativos.
Da mesma forma, quando o time vence, o torcedor se sente mais feliz, vitorioso, como se o mundo estivesse em suas mãos e como se fosse realmente um deus criador dos céus e da Terra; até esquece que isto não impedirá que as contas venham fim do mês.
Na realidade, tudo isso é pura ilusão, a realidade é o que é, cada um é o que é. Uma pessoa não é a roupa que veste e também não é o time que torce. Se o time vencer e for campeão, isto não torna a pessoa vencedora, da mesma forma que se o time perder, isto não a tornará perdedora. Transferir o interno ao externo é um grande erro.
* * * * *
Pra mim que jamais consegui entender de forma alguma o que é torcer para um time de futebol, comecei a entrever tal sentimento com esse texto esclarecedor. Concordo plenamente com o autor.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
BATES HOUSE - Presente de Natal adiantado!
Há muito tempo eu procurava uma maquete da casa de Norman Bates, do clássico "Psicose" (1960) de Alfred Hitchcock, para montar e anexar à minha coleção de miniaturas e dioramas de cinema, porém todas as que já foram fabricadas em plástico ou vinil estão fora de catálogo ou são inacessíveis aos reles mortais abaixo da linha do Equador sem cartão de crédito internacional. Até que descobri esse fantástico modelo EM PAPEL lançado no site Haunted Dimensions, que disponibiliza GRATUITAMENTE modelos de casas mal-assombradas famosas para serem baixados, impressos e montados por qualquer um.
http://www.haunteddimensions.raykeim.com/index660.html
Quando montado o modelo da Mansão Bates tem 17cm de altura por 14cm de largura e 21,5cm de profundidade, na escala aproximada de 1:66. Além de uma excelente impressora colorida e papel de alta qualidade e gramatura pesada (eu imprimi o meu modelo num bureau profissional), é necessário ter estilete, cola branca e tesoura para a montagem da maquete.
Daqui a uns dois meses, quando terminar de montar a minha Mansão Bates, vou tentar fazer o diorama de todo o cenário - com o morro, a escada, as árvores, os arbustos e um fundo de céu noturno tempestuoso - que compõe o visual assustador que a celebrizou no clássico de terror e suspense do mestre Hitchcock.
E uma curiosidade para quem não sabe: a Mansão Bates, construída em 1959 para as filmagens de "Psicose" pelos desenhistas de produção Joseph Hurley e Robert Clatworthy, foi totalmente inspirada na pintura de 1925 de Edward Hopper "House By The Railroad" - http://www.artknowledgenews.com/files2009a/Hopper_House_by_the_Railroad.jpg
http://www.haunteddimensions.raykeim.com/index660.html
Quando montado o modelo da Mansão Bates tem 17cm de altura por 14cm de largura e 21,5cm de profundidade, na escala aproximada de 1:66. Além de uma excelente impressora colorida e papel de alta qualidade e gramatura pesada (eu imprimi o meu modelo num bureau profissional), é necessário ter estilete, cola branca e tesoura para a montagem da maquete.
Daqui a uns dois meses, quando terminar de montar a minha Mansão Bates, vou tentar fazer o diorama de todo o cenário - com o morro, a escada, as árvores, os arbustos e um fundo de céu noturno tempestuoso - que compõe o visual assustador que a celebrizou no clássico de terror e suspense do mestre Hitchcock.
E uma curiosidade para quem não sabe: a Mansão Bates, construída em 1959 para as filmagens de "Psicose" pelos desenhistas de produção Joseph Hurley e Robert Clatworthy, foi totalmente inspirada na pintura de 1925 de Edward Hopper "House By The Railroad" - http://www.artknowledgenews.com/files2009a/Hopper_House_by_the_Railroad.jpg
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