É, mas duro é passar o dia das mães sozinho... almoçar sozinho... e passar as semanas sozinho, tendo a mãe e o pai somento nos sonhos quando se dorme...
Acho que é por isso que estou aprendendo com as minhas gatas a dormir 2/3 do dia. :-(
sabe, Oz, eu penso que eles podem estar sempre com a gente [assim faço com meu querido pai] e - não nos sentiremos 'sem eles' em nenhum dia.. A solidão exige prática, e a gente a cada minuto tem que estar atento. Mas também tem que deixar 'rolar' a saudade, se não não dá, mesmo. Força.
Eliana, sempre senti que meus pais estão sempre comigo, mas no dia a dia a solidão acaba falando mais alto. Aliás, GRITANDO! Sair no dia das mães pra almoçar sozinho, andar sozinho, e ver em volta todas as famílias felizes andando e comendo com suas mães e pais dói. A solidão dói. E a solidão pode enlouquecer. A solidão pode matar. Às vezes eu penso que sou um milagre ambulante só por esrtar vivo há tanto tempo. :-(
não és. vivo só há milhares de anos - e não sei se é 'normal' - mas a vida vai mostrando: não ir a esse lugares é uma boa, sabe...nesses dias...e vai por aí. Se sou uma 'sobrevivente" [sei que sou] não veio nada dado, ao contrário. Muitos são os fardos -mas eu penso que nada é 'à toa" - então...fé, cara, acredita, que tu vais encontrar teu caminho. Beijos
Querida Eliana, infelizmente fé é algo cujo significado desconheço. A esperança já morreu faz tempo e o instinto de auto-preservação já perdi há anos. Quando se passam 11 anos e a gente continua sem encontrar caminho algum, mesmo tendo uma grande e rica história de vida e um currículo respeitável, e mesmo assim se é subestimado na vida, a única coisa a se fazer é...
Caro Oswaldo, Gostaria de dizer-te algo: se tua mãe não está aí, presente contigo, certamente ela te acompanha de outra esfera. Não te sintas só. O dia das mães é todo dia, assim como todo dia é dia dos amigos, dos filhos, dos gatos, das árvores e dos poemas.Aprenda a saborear a vida e suas nuances, não se atenha aos detalhes, enxergue o todo. Entendes?
Eu não tenho um pai perto de mim. Ele abandonou-me. Mas eu tenho cá uma mãe maravilhosa que criou-me com muita força, muita coragem e determinação.Nunca é tarde para que tu elejas uma mãe para ti. Uma avó, uma pessoa próxima, alguém que faça este papel. Não deixe que esta lacuna te incomode. Abraços sinceros, Eva.
Quanto ao dia dos órfãos, acho uma boa idéia! Mas... Quem daria os presentes? Mas vamos descobrir e fazer esse Projeto, com todos os detalhes, e apresentá-lo a quem interessar, obviamente alguém que tenha poder de decisão junto aos comerciantes. Quem sabe isso rende uma boa grana? :))
Beijos, querido, companheiro de orfandade, e fique bem.
Menina, creio que resignação é mesmo o que me resta. Não mais esperança, nem ânimo, nem fé, nem energia, nem forças, nem Foraça, nem saídas, nem alternativas. Apenas a deriva da vida, me deixando levar... para uma praia... ou para o fundo do mar de uma vez por todas. :-(
Quem me dera fosse só a orfandade que me doesse na alma!!!... Eu até consigo conviver com a ausência física dos meus pais - a não ser nesse maldito dia das mães, onde tive que almoçar e caminhar sozinho nas ruas cheias de famílias felizes. Me senti uma impessoa orwelliana, um nada. Mas o que dói não é só a falta deles, é muuuuiiiito mais do que isso. Todos os dias. Solidão, desesperança, desemprego, falta de saídas, depressão, um túnel escuro...
Esperando Godot, à margem de uma estrada, à margem da vida, sem ânimo pra viver, vendo tudo passar, à sombra de uma árvore seca, com uma corda pendurada nela. E Godot nunca virá.
Enquanto ela tiver presente no seu coração e mente , você nunca será orfão meu amigo. Pode ter certeza de que ela está presente de alguma forma. Em outro plano, mas perto.
É o que eu tava falando aqui, Sílvia. A falta da minha mãe - e do mei pai - em pleno dia das mães foi apenas o estopim da carência de tudo. Almoçar sozinho num restaurante cheio de mães, pais e filhos dói muito. Mas dói muito mais todas as mudanças que minha vida sofreu depois da morte do meu pai: o desemprego, a total falta de dinheiro, o desprezo profissional a despeito do meu currículo elogiado, o fato de ter engordado muito, a solidão diária, a depressão aguda, a perda da esperança, a perda da auto-estima, a perda do instinto de auto-sobrevivência, o desconhecimento da fé, o desânimo total e absoluto, o descontrole total do relógio biológico, a fome, a insônia, as paranóias... hoje estou "naqueles dias"... e noites e madrugadas...
Te entendo querido...Minha segunda mãe e meu pai não estão mais aqui também e esses dias comemorativos sempre dão uma torção no coração. Sinto falta deles. Muita. Mas como acredito num outro plano e tenho certeza que eles estão bem, isso me dá uma certa leveza. Tenho certeza que um dia nos reencontraremos. Enquanto isso vou vivendo minha vidinha como você bem sabe...
Força meu querido. É o mínimo que posso te desejar. E reze por ela, agradeça por ter passado na sua vida, vai ver o quanto isso vai te melhorar. Eu "converso" com meus mortos de vez em quando e isso me faz bem.
Obrigada!
ResponderExcluir:)
Eu não sou não, mas estou agradecendo por procuração pela D. Mercedes aqui em casa... :)) beijos meu querido!
ResponderExcluirQuem teve mãe, nunca será verdadeiramente órfão, Oz.
ResponderExcluirElas podem partir desse mundo, mas jamais dos nossos corações.
Obrigada pelo parabéns!
Beijos!
Rê
CONCORDO!
ResponderExcluirObrigada pelos parabéns
É, mas duro é passar o dia das mães sozinho... almoçar sozinho... e passar as semanas sozinho, tendo a mãe e o pai somento nos sonhos quando se dorme...
ResponderExcluirAcho que é por isso que estou aprendendo com as minhas gatas a dormir 2/3 do dia. :-(
sabe, Oz, eu penso que eles podem estar sempre com a gente [assim faço com meu querido pai] e - não nos sentiremos 'sem eles' em nenhum dia.. A solidão exige prática, e a gente a cada minuto tem que estar atento. Mas também tem que deixar 'rolar' a saudade, se não não dá, mesmo. Força.
ResponderExcluirBeijos, amigo Oz
Eliana, sempre senti que meus pais estão sempre comigo, mas no dia a dia a solidão acaba falando mais alto. Aliás, GRITANDO! Sair no dia das mães pra almoçar sozinho, andar sozinho, e ver em volta todas as famílias felizes andando e comendo com suas mães e pais dói. A solidão dói. E a solidão pode enlouquecer. A solidão pode matar. Às vezes eu penso que sou um milagre ambulante só por esrtar vivo há tanto tempo. :-(
ResponderExcluirBeijos melancólicos.
não és.
ResponderExcluirvivo só há milhares de anos - e não sei se é 'normal' - mas a vida vai mostrando: não ir a esse lugares é uma boa, sabe...nesses dias...e vai por aí. Se sou uma 'sobrevivente" [sei que sou] não veio nada dado, ao contrário. Muitos são os fardos -mas eu penso que nada é 'à toa" - então...fé, cara, acredita, que tu vais encontrar teu caminho. Beijos
El
Querida Eliana, infelizmente fé é algo cujo significado desconheço. A esperança já morreu faz tempo e o instinto de auto-preservação já perdi há anos. Quando se passam 11 anos e a gente continua sem encontrar caminho algum, mesmo tendo uma grande e rica história de vida e um currículo respeitável, e mesmo assim se é subestimado na vida, a única coisa a se fazer é...
ResponderExcluirBeijos.
Oz, para estes momentos, vide bula:
ResponderExcluirPaulinha - 2265-8335 e 9913-6441 :)
Ficou claro???
beijos
Caro Oswaldo,
ResponderExcluirGostaria de dizer-te algo: se tua mãe não está aí, presente contigo, certamente ela te acompanha de outra esfera. Não te sintas só. O dia das mães é todo dia, assim como todo dia é dia dos amigos, dos filhos, dos gatos, das árvores e dos poemas.Aprenda a saborear a vida e suas nuances, não se atenha aos detalhes, enxergue o todo. Entendes?
Eu não tenho um pai perto de mim. Ele abandonou-me. Mas eu tenho cá uma mãe maravilhosa que criou-me com muita força, muita coragem e determinação.Nunca é tarde para que tu elejas uma mãe para ti. Uma avó, uma pessoa próxima, alguém que faça este papel. Não deixe que esta lacuna te incomode.
Abraços sinceros,
Eva.
Eu tambem não tenho mais meus pais comigo. E sei do que fala.
ResponderExcluir:(
Sorte minha ter meu filho. Ele que me impulsiona seguir em frente na vida.
Eu tenho minhas gatas, que me alegram e me divertem bastante, mas não é a mesma coisa que uma companhia humana.
ResponderExcluirBeijos.
Obrigada, amigo. Sou uma das mães que vêm aqui.
ResponderExcluirQuanto ao dia dos órfãos, acho uma boa idéia! Mas... Quem daria os presentes? Mas vamos descobrir e fazer esse Projeto, com todos os detalhes, e apresentá-lo a quem interessar, obviamente alguém que tenha poder de decisão junto aos comerciantes. Quem sabe isso rende uma boa grana? :))
Beijos, querido, companheiro de orfandade, e fique bem.
obrigada pelo cumprimento
ResponderExcluircultivar o dom da resignação é uma meta audaciosa...
há que se tentar
bj
Menina, creio que resignação é mesmo o que me resta. Não mais esperança, nem ânimo, nem fé, nem energia, nem forças, nem Foraça, nem saídas, nem alternativas. Apenas a deriva da vida, me deixando levar... para uma praia... ou para o fundo do mar de uma vez por todas. :-(
ResponderExcluirBeijos.
Ah, Dulce! Hoje tá muito difícil ficar bem!
ResponderExcluirQuem me dera fosse só a orfandade que me doesse na alma!!!... Eu até consigo conviver com a ausência física dos meus pais - a não ser nesse maldito dia das mães, onde tive que almoçar e caminhar sozinho nas ruas cheias de famílias felizes. Me senti uma impessoa orwelliana, um nada. Mas o que dói não é só a falta deles, é muuuuiiiito mais do que isso. Todos os dias. Solidão, desesperança, desemprego, falta de saídas, depressão, um túnel escuro...
Esperando Godot, à margem de uma estrada, à margem da vida, sem ânimo pra viver, vendo tudo passar, à sombra de uma árvore seca, com uma corda pendurada nela. E Godot nunca virá.
Beijos, menina.
Enquanto ela tiver presente no seu coração e mente , você nunca será orfão meu amigo. Pode ter certeza de que ela está presente de alguma forma. Em outro plano, mas perto.
ResponderExcluirBeijocas
É o que eu tava falando aqui, Sílvia. A falta da minha mãe - e do mei pai - em pleno dia das mães foi apenas o estopim da carência de tudo. Almoçar sozinho num restaurante cheio de mães, pais e filhos dói muito. Mas dói muito mais todas as mudanças que minha vida sofreu depois da morte do meu pai: o desemprego, a total falta de dinheiro, o desprezo profissional a despeito do meu currículo elogiado, o fato de ter engordado muito, a solidão diária, a depressão aguda, a perda da esperança, a perda da auto-estima, a perda do instinto de auto-sobrevivência, o desconhecimento da fé, o desânimo total e absoluto, o descontrole total do relógio biológico, a fome, a insônia, as paranóias... hoje estou "naqueles dias"... e noites e madrugadas...
ResponderExcluirBeijos e saudades.
Te entendo querido...Minha segunda mãe e meu pai não estão mais aqui também e esses dias comemorativos sempre dão uma torção no coração.
ResponderExcluirSinto falta deles. Muita.
Mas como acredito num outro plano e tenho certeza que eles estão bem, isso me dá uma certa leveza. Tenho certeza que um dia nos reencontraremos. Enquanto isso vou vivendo minha vidinha como você bem sabe...
Força meu querido. É o mínimo que posso te desejar. E reze por ela, agradeça por ter passado na sua vida, vai ver o quanto isso vai te melhorar. Eu "converso" com meus mortos de vez em quando e isso me faz bem.
Grande beijo