quinta-feira, 23 de setembro de 2004

O DIRIGÍVEL HINDENBURG, LZ-129




Desde criança sou fascinado pelas histórias do R.M.S. Titanic e do dirigível Hindenburg. Há décadas leio, pesquiso, coleciono livros, matérias e qualquer coisa sobre os dois leviatãs. Às vezes me pergunto porque a Humanidade se sente tão atraída por grandes tragédias. Apesar dos dois terem encontrado fins trágicos e terem vitimado muita gente, eles eram símbolos de uma outra época, mais romântica (no sentido histórico da palavra), cheia de idealismos, utopias, esperança e ingenuidade, valores que parecem não ter mais lugar no mundo atual. Acho que isso responde à pergunta, por que o ser humano se interessa tanto por tragédias de dimensões quase mitológicas como essa. Não são as tragédias que fascinam, mas o mundo antigo e idealizado que elas representam. Pelo menos creio que essa é a resposta para o meu caso.

* * *

Orgulho da Alemanha em plena era da ascensão do nazismo e símbolo da expansão comercial da Alemanha do pós-Primeira Guerra, o LZ-129 (Luftschiff Zeppelin 129, Nave Aérea Zeppelin nº 129, mas que na verdade era o 118º dirigível alemão a voar) entrou em serviço em março de 1936, fazendo vôos transatlânticos entre Frankfurt, Nova Iorque e Rio de Janeiro. Batizado de Hindenburg em homenagem ao antigo presidente alemão Paul von Hindenburg, era a maior nave aérea já construída pelo Homem, poucos metros menor que o R.M.S. Titanic. Luxuoso, confortável, silencioso e bem mais rápido do que os navios, o Hindenburg transportou mais de 1200 passageiros por sobre o oceano Atlântico em seu primeiro ano, o que lhe rendeu elogios de jornais de todo o mundo. O Dr. Hugo Eckener, diretor da Companhia Zeppelin e antinazista confesso (ele detestava ter que manter a suástica nas aletas do dirigível), via nele a sua grande obra-prima, resultado de décadas de trabalho e de uma vida dedicada aos balões dirigíveis.

Porém, na primeira viagem de 1937, no dia 6 de maio, o dirigível Hindenburg explodiu sobre o campo de pouso de Lakehurst, Nova Jérsei, matando 35 pessoas a bordo e uma da equipe de terra. Apesar das poucas vítimas (se comparado a outros desastres), a tragédia entrou para a História por ter sido a primeira grande catástrofe filmada, fotografada e testemunhada ao vivo por centenas de pessoas. A voz do radialista Herbert Morrison narrando a explosão é um dos ícones sonoros do século 20 ("Oh, the Humanity!...").

Mas qual teria sido a causa do desastre? Simples acidente ou sabotagem anti-nazista? Até hoje nada foi provado. Sabe-se que a Companhia Zeppelin soube uma ameaça de bomba a bordo do dirigível antes da viagem. Mesmo assim, a eletricidade estática é tida como culpada do acidente. Bem, o mistério da explosão do LZ-129 continua, até hoje.

Em 1975 o cineasta Robert Wise adaptou um dos livros mais importantes sobre o Hindenburg, que mantém a teoria de sabotagem. O filme tinha George C. Scott, Anne Bancroft, William Atherton, Burgess Meredith e Charles Durning no elenco e ganhou os Oscars de efeitos visuais e sonoros. Um dos meus cult movies que vi no cinema e que persigo até hoje uma revisão em vídeo ou DVD. Já falei dele aqui no Multiply. Dê uma olhada e deixe um comentário. E boa viagem!

NIGHT GALLERY






Esta "galeria" apresenta mais de cem pinturas que ilustravam a abertura dos episódios do seriado de TV "Galeria do Terror" ("Night Gallery", 1970-73) de Rod Serling. Serling foi o criador, produtor, principal roteirista e apresentador da lendária série "Além da Imaginação" ("The Twilight Zone", 1959-1964), clássico que virou até expressão idiomática e que considero a melhor série televisiva de todos os tempos. "Galeria do Terror" foi uma tentativa de Serling de retomar o sucesso de "Twilight Zone", utilizando histórias que ficaram engavetadas desde 64, além de novos roteiros, com um toque de humor negro em grande parte dos episódios. Porém não teve tanto sucesso como o clássico que lhe deu prestígio. Mesmo assim "Galeria do Terror" teve momentos extraordinários, e contou com vários roteiristas, diretores e atores de primeira linha.

Em novembro de 1969 Rod Serling escreveu, produziu e apresentou um longa-metragem piloto, com três histórias: "O Cemitério", "Olhos" (dirigido pelo jovem Steven Spielberg e estrelado por Joan Crawford) e "Rota de Fuga". As telas apresentadas neste piloto foram pintadas por Jaroslav Gebr.

No ano seguinte a série estreou e todas os quadros de abertura foram pintados por Tom Wright, que hoje não pinta mais e trabalha como diretor de TV ("Arquivo X", "Millennium", entre outras séries). Wright começou a primeira temporada fazendo óleos sobre tela, até que mudou para tinta acrílica sobre papel especial, mantendo essa técnica até o fim da série, em 1973.

Piada (1)


Dona lesma ia andando tranqüilamente pela rua quando de repente apareceu um jabuti e passou por cima dela. Veio uma ambulância e a levou para o hospital.

Lá chegando, o médico de plantão lhe perguntou "como aconteceu isso, dona lesma?", e ela respondeu "não sei, doutor... foi tudo tão rápido!"...

quarta-feira, 22 de setembro de 2004

OS OUTROS


Uma coisa eu aprendi. De todas as pessoas que conhecemos - do jornaleiro da esquina até nossos pais e amigos mais próximos - 70% pouco se importam conosco. 25% torcem pra que a gente se ph*#@. 4% ficam felizes com nosso sucesso. E 1% REALMENTE se sentem realizados com nosso sucesso como se fossem deles próprios.

Os amigos verdadeiros são o sentido da vida. Coisa muy rara hoje em dia.

domingo, 19 de setembro de 2004

"GUERRA NAS ESTRELAS" - O ORIGINAL - NOVAMENTE NO CINEMA!!! E PALESTRA MINHA SOBRE A SAGA!!!

Start:     Sep 21, '04 7:30p
Location:     ARMAZ�M DIGITAL, a livraria do novo RIO PLAZA SHOPPING (ex-OFF-PRICE) em Botafogo, pr�ximo ao Rio-Sul.


No dia 30 de janeiro de 1978 estreava no Brasil o filme "GUERRA NAS ESTRELAS", de George Lucas. Eu assisti, ent�o com 12 anos de idade, no cine S�o Luiz, no Largo do Machado, na �poca uma �nica e imensa sala de cinema, com um lustre bel�ssimo e gigantesco que pairava amea�adoramente sobre os espectadores.

E quando as luzes se apagaram o moleque de 12 anos se embasbacou com a explos�o da m�sica de John Williams... o letreiro amarelo que introduz a hist�ria... aquela nave monstruosa que n�o terminava de passar nunca sobre nossas cabe�as... aqueles simp�ticos "droides" na navezinha amea�ada pelo leviat� met�lico... o tiroteio de lasers... os soldados de branco... a amea�adora figura toda vestida de negro... virei f� instantaneamente. E o sou at� hoje.

E 26 anos e meio depois, nesta ter�a-feira, dia 21 de setembro, no ARMAZ�M DIGITAL, a livraria do novo RIO PLAZA SHOPPING (ex-OFF-PRICE) em Botafogo, pr�ximo ao Rio-Sul...

�s 19:30hs:

Exibi��o de "GUERRA NAS ESTRELAS" (mais conhecido hoje em dia como "STAR WARS - EPIS�DIO 4: UMA NOVA ESPERAN�A") no audit�rio - apenas 100 lugares!

�s 21:30hs:

Palestra com Oswaldo Lopes Jr. (este humilde apaixonado por cinema que vos escreve) sobre os 26 anos da saga da fam�lia Skywalker e suas conseq��ncias na cultura popular do planeta Terra!


ESPERO VOC�S L�!!! N�O PERCAM!!!

E QUE A FOR�A ESTEJA COM VOC�S!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2004

IMAGENS




Imagens para ilustrar textos do Multiply

PRETO SOBRE PRETO




Considero este meu ensaio fotográfico se não o melhor, pelo menos o mais criativo que já fiz até hoje. A idéia é de meados dos anos 80 e a realização é do início dos anos 90. A modelo é minha amiga Xanda, ex-colega de faculdade, e uma das mulheres mais belas e charmosas que conheci. Fiz tudo no improviso, no meu quarto transformado em estúdio, como no book da DENISE FRAGA. Gostaria muito de montar uma exposição com este ensaio.

segunda-feira, 6 de setembro de 2004

OS 20 MELHORES FILMES DA HISTÓRIA DO CINEMA (na minha opinião, naturalmente!)

Rating:★★★★★
Category:Movies
Genre: Other


Como sou professor de História do cinema, roteirista profissional e formado em cinema na UFF, nada mais natural do que recomendar filmes imprescindíveis para quem gosta e/ou quer conhecer melhor a sétima arte. É claro que essa é uma questão muito subjetiva, mas como também já fui crítico de cinema (da revista Cinemin, entre outros veículos), tento ser o mais objetivo e imparcial possível. Para mim um crítico tem a obrigação de deixar o gosto pessoal de lado ao julgar um filme. Meu critério principal foi selecionar os melhores cineastas de todos os tempos e a obra mais forte e significativa de cada um deles.

Aqui vai minha lista, em ordem cronológica:

1. O GABINETE DO DR. CALIGARI (Das Kabinett des Doctor Caligari, 1920), de Robert Wiene
2. O ENCOURAÇADO POTEMKIN (Bronenosets Potyomkin, 1925), de Sergei Eisenstein
3. TEMPOS MODERNOS (Modern Times, 1936), de Charles Chaplin
4. CIDADÃO KANE (Citizen Kane, 1941), de Orson Welles
5. A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (It's a Wondeful Life, 1946), de Frank Capra
6. CREPÚSCULO DOS DEUSES (Sunset Boulevard, 1950), de Billy Wilder
7. RASTROS DE ÓDIO (The Searchers, 1956), de John Ford
8. MOBY DICK (Moby Dick, 1956), de John Huston
9. TRONO MANCHADO DE SANGUE (Kumonosu Jo, 1957), de Akira Kurosawa
10. PSICOSE (Psycho, 1960), de Alfred Hitchcock
11. O ANJO EXTERMINADOR (El Ángel Exterminador, 1962), de Luis Buñuel
12. WEEKEND À FRANCESA (Week End, 1967), de Jean-Luc Godard
13. MACUNAÍMA (1969), de Joaquim Pedro de Andrade
14. LARANJA MECÂNICA (A Clockwork Orange, 1971), de Stanley Kubrick
15. AMARCORD (Amarcord, 1973), de Federico Fellini
16. A NOITE AMERICANA (La Nuit Américaine, 1973), de François Truffaut
17. TUDO BEM (1978), de Arnaldo Jabor
18. OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (Raiders of the Lost Ark, 1981), de Steven Spielberg
19. ZELIG (Zelig, 1983), de Woody Allen
20. ASAS DO DESEJO (Der Himmel Über Berlin, 1987), de Wim Wenders

domingo, 5 de setembro de 2004

DE PERNAS PRA CIMA NO RJ




Há alguns anos fiz esse ensaio fotográfico com atrizes de teatro e alunas de acrobacia para um livro, mas soube há pouco tempo que o projeto foi engavetado. Portanto, como gosto muito dessas fotos, mostro-as aqui pra vocês. O ensaio é maior, e as outras fotos podem ser vistas em outro álbum, ACROBACIAS, aqui na minha página.

sábado, 4 de setembro de 2004

ZEPPELIN - A Verdadeira História do Desastre do "Hindenburg", de Michael M. Mooney


Description:
Tradução do livro "THE HINDENBURG", de Michael M. Mooney, que levanta a teoria de que a explosão do dirigí­vel Hindenburg - a maior aeronave já construí­da pelo Homem e sí­mbolo da Alemanha nazista - foi causada por uma bomba relógio, plantada por um homem da companhia Zeppelin, polí­tica e ideologicamente contrário aos ideais de Hitler.

Ingredients:
A primeira metade do livro conta a história dos balões dirigí­veis e dos pioneiros da aviação - entre eles o brasileiro Alberto Santos Dumont e o Conde alemão Ferdinand von Zeppelin -, os zeppelins norte-americanos e ingleses, o grande sucesso do LZ-127, o "Graf Zeppelin".

A segunda metade narra as brigas entre o Dr. Hugo Eckener (sucessor do Conde Zeppelin) com os nazistas, a construção do LZ-129 - o "Hindenburg" -, suas viagens até o Brasil e os Estados Unidos em 1936, e sua última viagem, no início de maio de 1937. A viagem inaugural de 37 é contada como um romance policial, com muito suspense e envolvimento dos personagens em todos os acontecimentos. Para quem gosta de um bom romance histórico e se interessa pela tragédia do Hindenburg - o primeiro desastre de grandes proporções a ser registrado em filme e rádio ao vivo - ZEPPELIN / HINDENBURG é uma ótima pedida.


Directions:
Edições Melhoramentos, Coleção Verso e Reverso, tradução de Pinheiro de Lemos, 1973.

sexta-feira, 3 de setembro de 2004

FLASH & CRASH DAYS




Fotos da peça de Gerald Thomas, com Fernandinha Torres e Fernanda Montenegro, encenada no CCBB em 1991. Fiz estas fotos quando trabalhava como fotojornalista no jornal "O Globo".

DENISE FRAGA - BOOK




Fiz o book fotográfico da atriz Denise Fraga em 1987. Nos conhecemos num curta-metragem do curso de cinema da UFF em 1986, "Sonata", baseado num conto fantástico de Érico Veríssimo, onde ela contracenava com Daniel Dantas. O filme infelizmente ficou inacabado, mas como eu fazia still, ficamos amigos e ela me chamou para fotografar as peças de Martins Pena que ela e seu grupo encenavam em escolas do Rio.

Um tempo depois Denise me pediu para fazer seu book, para apresentar em produtoras e emissoras de TV. Fizemos tudo no improviso, no meu quarto (o mesmo de onde faço esse texto agora), com uma cabeça de luz de 1000 watts. É claro que com apenas uma fonte de iluminação, eu sabia que ia dar muita sombra nas fotos. Por isso resolvi usar essa precariedade a meu favor e trabalhei as sombras como se fosse mais um objeto de cena. Denise por sua vez brincou, criou personagens, e juntos, nós viajamos nos figurinos e objetos que tínhamos à disposição - em especial a cabeça transparente e a caveira que eu tinha desde o ginásio. O resultado - pelo menos as melhores fotos - é esse que vocês podem ver abaixo.

Cerca de quatro meses depois do book pronto, Denise fez um comercial muito comentado das Casas Pernambucanas e logo em seguida foi contratada pela Rede Globo, para atuar na novela "Bambolê", do horário das seis da tarde.

Tenho muito orgulho de ter participado de alguma forma do imenso e merecido sucesso dessa grande atriz e adorável figura humana que é minha querida Denise Fraga.

"TUBARÃO" ("Jaws", 1975), de Steven Spielberg

Rating:★★★★★
Category:Movies
Genre: Action & Adventure
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Peter Benchley e Carl Gottlieb, baseado no livro de Peter Benchley
Produção: Richard Zanuck & David Brown / Universal
Fotografia: Bill Butler
Montagem: Verna Fields
Música: John Williams
Direção de Arte: Joe Alves
Elenco: Roy Scheider, Robert Shaw, Richard Dreyfuss, Lorraine Gary, Murray Hamilton, Jeffrey Kramer, Carl Gottlieb

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"We`re gonna need a bigger boat!"
(Chefe de polícia Martin Brody para o pescador Quint)

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O filme que inaugurou a era dos blockbusters no cinema norte-americano, o primeiro a ultrapassar a marca de 100 milhões de dólares nas bilheterias, "Tubarão" ganhou os Oscars de Melhor Trilha Sonora (para John Williams), Melhor Montagem (para Verna Fields) e Melhor Som (para John R. Carter e Robert Hoyt). Com roteiro de Carl Gottlieb e Peter Benchley, baseado no seu best-seller, "Tubarão" deveria ter sido filmado em 10 semanas: levou 23; o orçamento inicial era de 4 milhões de dólares: custou 9. Foi filmado em Martha`s Vineyard, a maior ilha da Nova Inglaterra e, durante as filmagens todo o elenco tinha folga constantemente. Só Spielberg ficava. "Eu tinha a impressão de que se saísse, nunca mais voltaria", dizia ele. O tubarão mecânico Bruce (que na verdade eram três, criados por Bob Mattey, e que foi batizado com o mesmo nome do advogado do diretor) vivia dando problemas e por isso Spielberg decidiu fazer as primeiras cenas sem que o bicho aparecesse. Isso só fez com que o suspense e o mistério do filme crescesse terrivelmente. Um grande problema que se tornou uma solução perfeita.

A história, inspirada por um caso verídico de ataques de tubarão em série em 1916 (conhecido como "o tubarão maluco de Nova Jérsey"), mistura Ibsen ("O Inimigo do Povo") e Melville ("Moby Dick"). Com os problemas técnicos da produção, o elenco pode se dedicar melhor a desenvolver seus personagens, tornando-os bastante críveis e carismáticos. O monólogo de Quint sobre a história do USS Indianápolis por exemplo foi reescrita três vezes, sendo que a última vez pelo seu intérprete (e também dramaturgo) Robert Shaw.

Lembro bem que as praias do mundo inteiro ficaram vazias nos verões de 1975 e 1976 e as notas graves e inspiradas de John Williams vinham à tona toda vez que alguém se aproximava da água...

"Tubarão" é meu filme favorito, visto no cinema na estréia, com 10 anos de idade, em dezembro de 1975, no saudoso cine Palácio (hoje igreja universal), no centro de Belém do Pará. Entre duas primas maravilhosas, comendo Chokito pela primeira vez na vida e bebendo Fanta Limão. E de olhos arregalados o tempo todo. No mesmo dia voltei para o Rio de ônibus, e nos três dias e meio de viagem devorei o livro de Peter Benchley. Passei a ter duas certezas na vida. Além da morte, eu seria biólogo marinho para estudar o comportamento dos tubarões brancos. Com 18 anos, fiz vestibular para cinema, naturalmente.

Não o considero o melhor filme do mundo, é claro, mas é de longe o meu filme mais querido e pelo qual eu tenho muito carinho e empolgação. Sem dúvida "Tubarão" é o filme que mais marcou a minha vida. A história de como consegui a trilha em 1979 é um "causo" parte.