terça-feira, 26 de setembro de 2006

ENGRAÇADO...

Membros do PT (será?) tentaram comprar, com dinheiro ilegal e de origem misteriosa, um dossiê que apontava vários podres e que supostamente continham provas de corrupção contra José Serra, Geraldo Alckmin e outros membros do PSDB. Que se investigue as fontes do dinheiro, os cabeças por trás de tal ação e que se faça valer a lei sobre os patetas infelizes que tentaram comprar o tal dossiê. Certíssimo.


MAS POR QUE DIABOS NINGUÉM DA IMPRENSA SE PERGUNTA O QUE EXISTE NESSE MALDITO DOSSIÊ??? Se ele aponta corrupção ativa e passiva do PSDB e expõe os podres da "velha situação" que sempre se perpetuou no poder (não, nem o PSDB nem o PMDB de hoje são mais nem a sombra do que foi o MDB nos anos 70) por que será que ninguém se interessa em investigar essas denúncias???


Não voto no Lula nem no Alckmin. E pra falar a verdade, não tenho nenhuma certeza sobre em quem votar no domingo, apesar de me recusar a votar nulo. Não apoio o governo Lula. Mas me soa "muito curioso" (pra não dizer coisa pior) os órgãos da imprensa quererem crucificar o Lula nesse episódio (sobre o resto do governo dele podem crucificar à vontade!) e ignorarem solenemente o conteúdo de um dossiê com supostas provas contra candidatos do PSDB.


Engraçada essa nossa imprensa, não é?...



(charge: Angeli)

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

É BATATA!


INTELIGÊNCIA ÁRABE X PARANÓIA AMERICANA


Um velho árabe muçulmano iraquiano, vivia há mais de 40 anos nos EUA, queria plantar batatas no seu jardim, mas cavar a terra já é um trabalho demasiado pesado para ele.

O seu filho único, Ahmed, está a estudar na França, e o velhote envia-lhe a seguinte mensagem: "Querido Ahmed: Sinto-me mal porque este ano não vou poder plantar batatas no jardim. Já estou demasiado velho para cavar a terra. Se tu estivesses aqui, todos estes problemas desapareceriam. Sei que tu remexerias e prepararias toda a terra para mim. Beijos, Papá."

Poucos dias depois, recebe a seguinte mensagem: "Querido pai: Se fazes favor, não toques na terra desse jardim. Escondi aí umas coisas. Beijos, Ahmed."


Na madrugada seguinte, aparecem no local a polícia, agentes do FBI, da CIA, a S.W.A.T., os US Marshalls, os Rangers, os Marines, o Steven Seagal, o Silvester Stallone e alguns mais da elite estadunidense, bem como representantes do Pentágono, da Secretaria de Estado, etc. Removem toda a terra do jardim procurando bombas, ou material para construí-las, antrax, etc. Não encontram nada e vão-se embora, não sem antes interrogarem o velhote, que não fazia a mínima ideia do que eles buscavam.

Nesse mesmo dia, o velhote recebe outra mensagem: "Querido pai: Certamente a terra já está pronta para plantar as batatas. Foi o melhor que pude fazer, dadas as circunstâncias. Beijos, Ahmed."


(recebido por e-mail de uma amiga)


 

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

FERNANDO "CINEMIN" ALBAGLI


Acabei de saber, com muita tristeza, da morte de Fernando Albagli, jornalista, escritor, pesquisador, editor, crítico de cinema e meu primeiro chefe, quando escrevi na revista CINEMIN, entre 1986 e 1990. Foi no último dia 14 de agosto, de câncer.


Fernando tinha duas características fundamentais: era um grande apaixonado pelo cinema e era um sujeito extremamente generoso, sempre dando espaço aos novos profissionais, aos filmes brasileiros, sempre com muita simpatia, bondade e bom humor. Como chefe, era daquelas figuras raríssimas que quando alguém discordava dele, dizia: "então me mostra que do jeito que você está querendo fica melhor", e dava total liberdade pra gente trabalhar sem censura e com total liberdade de idéias. Para dar um exemplo, além de crítico e articulista, eu não gostava muito da diagramação das minhas primeiras matérias na CINEMIN e pedi ao Fernando para fazê-las eu mesmo. Ele me apresentou ao diagramador e disse a ele que deixasse eu fazer como preferisse nas minhas matérias.


Jornalista e crítico de cinema no Jornal do Brasil nos anos 70, editor e diretor industrial da Editora Brasil-América (a EBAL) nos anos 80 e 90, membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro e do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, autor do livro "Tudo Sobre o Oscar" (lançado em 1988 e com edição final de 2003), tradutor - ao lado do filho e também crítico Benjamin Albagli - do livro "A Linguagem Secreta do Cinema", de Jean-Claude Carrière, Fernando também escreveu três livros infantis.


Só espero que onde você esteja, caro Fernando, você possa sentir a saudade dos amigos que sentem muito a sua falta. E que daí dê pra ver e rever muitos e muitos filmes tão amados por todos nós!


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(Ilustração de Bira Dantas no site http://neorama2.blogspot.com/2006/09/obiturio-nossa-homenagem-fernando.html)