domingo, 27 de fevereiro de 2005

MY WAY


Description:
MY WAY
(Paul Anka, Jacques Revaux, Gilles Thibault, Claude François)
Intérprete: Frank Sinatra
Arranjo: Don Costa


And now the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain
I've lived a life that's full
I've travelled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way

Regrets I've had a few
But then again too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I planned each charted course
Each careful step along the by-way
And more, much more than this
I did it my way

Yes, there were times
I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all
And I stood tall
And did it my way

I've loved, I've laughed, and cried
I've had my fill, my share of losing
And now, as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
"Oh no, oh no, not me
I did it my way"

For what is a man, what has he got?
If not himself then he has not
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels
The record shows I took the blows
And did it my way

Yes, it was my way.

Ingredients:
Tradução

MEU JEITO

E agora o fim está próximo,
E então eu encaro a última cortina.
Meu amigo, vou dizer claramente,
Vou expor minha situação, da qual tenho certeza...

Eu vivi uma vida que está completa,
Eu viajei por cada uma e em todas as estradas.
E mais, muito mais do que isso,
Eu fiz do meu jeito

Remorsos, tive uns poucos.
Mas, por outro lado, poucos demais para mencionar.
Eu fiz o que tinha de fazer
E perseverei até o fim sem exceção.
Eu planejei cada percurso delineado,
Cada passo cuidadoso ao longo do caminho.
E mais, muito mais do que isso,
Eu fiz do meu jeito...

Sim, houve ocasiões, tenho certeza que você soube
Quando mordi mais do que podia mastigar.
Mas, em meio a tudo, quando havia incerteza,
Eu engulia e cuspia fora.
Eu enfrentei tudo e me mantive em pé,
E fiz do meu jeito...

Eu amei,
Eu ri e chorei.
Tive minha parte, minha porção de perdas.
E agora, à medida que as lágrimas diminuem,
Eu acho tudo isso tão divertido
Ao pensar que fiz aquilo tudo,
E - posso dizer? - não de um jeito tímido...

Oh não, oh não, não eu,
Eu fiz do meu jeito...

Pois, o que é um homem, o que ele possui?
Se não for a si mesmo, então ele não tem nada.
Para dizer as coisas que ele sente sinceramente
E não as palavras de alguém que se ajoelha.
O registro mostra:
Eu suportei os golpes,
E fiz do meu jeito...

Sim, foi do meu jeito.

Directions:
...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

A MEUS PAIS


Meus P e M, como diria Alexander De Large.

Meus heróis, como digo eu.

Meu pai nasceu numa mansão palafita, toda em madeira, cheia de quartos, na beira do rio Tocantins, no Pará. Seu playground era o rio e a Floresta Amazônica. Até os 18 anos não convivia com carro, televisão, cinema, nenhum dos confortos que o século 20 nos proporcionou. Se alistou na Marinha e esteve na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas na região do Atlântico central. Veio para o Rio de Janeiro, foi campeão de natação, trabalhou como alfaiate, mais tarde como escriturário, conheceu minha mãe, se casaram e eu nasci.

Minha mãe nasceu numa casinha pobre no interior de Pernambuco. Perdeu a mãe com um ano e foi criada pela tia, criatura adorável e dona de uma força, uma luz e uma alegria extraordinárias. Veio pro Rio de Janeiro com a madrinha e as primas. Aqui trabalhou como empacotadora de drogaria, balconista e secretária, no mesmo ministério que meu pai. Os dois se casaram e eu nasci. Mais tarde, quando eu já estava na faculdade, ela retomou os estudos (parados no primário) e se formou até o segundo grau, sempre com notas máximas e o apoio incondicional e entusiasmado do meu pai.

Hoje ambos já se foram para outro plano, mas como Luke Skywalker podia contar com Obi-Wan Kenobi mesmo após a morte dele, eu também posso contar com meus pais. Tenho muito orgulho de ser filho deles, de tudo o que fizeram, passaram e de sempre terem sido pessoas íntegras, dignas, especiais. Além disso, me orgulho muito de ser 50% nortista, 50% nordestino e 100% carioca. O Brasil é feito assim, com essa mistura de sangues, e sou feliz de ser 100% brasileiro. E filho dessas duas belas criaturas de luz, que foram sempre felizes juntas.

ERA UMA VEZ NO FUTURO


ERA UMA VEZ NO FUTURO
Oswaldo Lopes Jr.

(Texto publicado originalmente no catálogo do Festival do Rio 2004 e no site oficial do Festival do Rio)

Já se vão 186 anos desde que Mary Shelley revelou ao mundo a criatura do doutor Victor Frankenstein, cerca de um século e meio que as aventuras fantásticas de Júlio Verne e H. G. Wells nos fazem sonhar, e 76 anos que o escritor e editor Hugo Gernsback criou a expressão science fiction para dar nome a tudo isso e muito mais. Identificava-se assim um movimento literário mundial em que autores partiam de conhecimentos científicos reais ou de suas probabilidades e extrapolavam, criando novos mundos, novas situações, geralmente extraordinários e aparentemente absurdos, para no fim falar sobre nós mesmos. Sim, porque o tema central da maioria das histórias de ficção científica não é simplesmente a matéria dos sonhos, e sim a essência do ser humano – seus medos, suas conquistas, seus desafios. A ficção científica usa o fantástico para espelhar a nossa humanidade. E por isso – mesmo sofrendo ataques preconceituosos de todos os lados – ela pode ser tão profunda e reveladora quanto as obras dos mais respeitáveis filósofos.

O cinema não demorou a perceber que todo esse universo de assombros e maravilhas poderia render filmes inesquecíveis, que fariam o público sonhar e a indústria cinematográfica se desenvolver ainda mais. Contos, romances e novelas que encantavam os leitores em livros, revistas e jornais tomam forma em celulóide, projetados em grandes telas em salas escuras. Era como se o sonho se tornasse realidade, pelo menos na realidade etérea do cinema.

Novas histórias foram sendo escritas diretamente para as câmeras e a febre se alastrou. Impulsionada pelos desenvolvimentos científicos do século 20 e também pelas mudanças artísticas, sociais e políticas – o expressionismo, a psicanálise, a industrialização, a Revolução Russa, o nazismo etc. A ficção científica cresceu tanto na literatura quanto no cinema. Os temas foram se tornando bastante amplos: viagens e batalhas espaciais, invasões alienígenas, encontros com civilizações de outros mundos, viagens no tempo, mundos paralelos, guerra nuclear e volta da humanidade a hábitos rudimentares, mutações genéticas ou radioativas, medo da automação, da vida artificial e da coletivização totalitária, colonização do espaço pelo homem. A abrangência da ficção científica é imensa e dá asas maiores e mais potentes às mentes das pessoas. Melhor dizendo, dá jatos, foguetes e máquinas fantásticas para levá-las aonde nenhum homem jamais esteve.

A mostra Era Uma Vez no Futuro traz uma pequena e significativa amostra do que o cinema de ficção científica é capaz. Mundos totalitários, automatizados e tirânicos, onde os sentimentos não têm lugar: Alphaville (1965), de Jean-Luc Godard, Fahrenheit 451 (1966) de François Truffaut. O futuro da Humanidade posto em questão: 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968) de Stanley Kubrick, O Planeta dos Macacos (1968) de Franklin J. Shaffner e Zardoz (1973) de John Boorman. Superpopulação e caos: No Mundo de 2020 (1973), de Richard Fleischer. Alienígenas ameaçadores: Alien, o Oitavo Passageiro (1979), de Ridley Scott. O medo de alienígenas pacíficos: O Dia em que a Terra Parou (1951) de Robert Wise e O Homem que Caiu na Terra (1976), de Nicholas Roeg. Tecnologia e aventura: Viagem ao Centro da Terra (1959) de Henry Levin, A Máquina do Tempo (1960) de George Pal e Viagem Fantástica (1966) de Richard Fleischer. Ciência versus ética: O Homem Invisível (1933) de James Whale. Inteligência artificial fora de controle: Westworld, Onde Ninguém Tem Alma (1973), de Michael Crichton, e Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982), de Ridley Scott. Manipulação da realidade: Solaris (1971), de Andrei Tarkovsky. Ou pura “ópera espacial”: Barbarella (1968) de Roger Vadim e Flash Gordon (1980) de Mike Hodges. São exemplares do que de melhor já foi produzido pela sétima arte no século 20.

Além disso, seis seriados clássicos – pela primeira vez na tela grande – dão um bom exemplo da abrangência da ficção científica na TV: Arquivo X, Perdidos no Espaço, Túnel do Tempo, Terra de Gigantes, Viagem ao Fundo do Mar e Thunderbirds. Todos são herdeiros legítimos de H. G. Wells e Júlio Verne e que, por meio de elementos fantásticos e não naturais, fazem nossa imaginação viajar e nossa consciência refletir sobre nossa vida, nossa sociedade, aqui, agora e sempre.


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NOTA: Os filmes O Homem Invisível, Solaris e Flash Gordon, e a telessérie Thunderbirds não foram exibidos no Festival do Rio 2004.

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Nas fotos abaixo: "Viagem à Lua" (1903), de George Méliès, "A Máquina do Tempo" (1960), de George Pal, "Alien" (1979), de Ridley Scott, "Blade Runner" (1982), de Ridley Scott, "O Dia em que a Terra Parou" (1951), de Robert Wise, e "2001: Uma Odisséia no Espaço" (1968), de Stanley Kubrick.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Conto (7): "RESPOSTA", de Fredric Brown


Existem muitas versões desta idéia clássica de miniconto, mas a propriedade de publicá-la coube a Fredric Brown, com "Resposta", em 1954. Brown (1906-1972) foi figura de grande relevo, tanto no terreno das histórias de mistério como de ficção científica. É hoje considerado o mestre do conto relâmpago, do qual "Resposta" talvez constitua o exemplo mais famoso. Trabalhou como repórter do Milwaukee Journal e continuou sendo jornalista durante vários anos. Dois de seus romances de ficção científica conquistaram expressiva popularidade: "What Mad Universe" ("Que Universo Doido", de 1949) e "Martians Go Home" ("Marcianos, Voltem Para Casa", de 1955).


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Dwar Ev soldou solenemente a junção final com ouro. A objetiva de uma dúzia de câmeras de televisão se concentrava nele, transmitindo a todo o universo doze enquadramentos diferentes do que estava fazendo.

Endireitou o corpo e acenou com a cabeça para Dwar Reyn, indo depois ocupar a posição prevista, ao lado da chave que completaria o contato quando fosse ligada. E que acionaria, simultaneamente, todos os gigantescos computadores da totalidade dos planetas habitados do universo inteiro - noventa e seis bilhões de planetas - ao supercircuito que, por sua vez, ligaria todos eles a uma supercalculadora, máquina cibernética capaz de combinar o conhecimento integral de todas as galáxias.

Dwar Reyn dirigiu algumas palavras aos trilhões de espectadores. Depois de um momento de silêncio, deu a ordem:

- Agora, Dwar Ev.

Dwar Ev ligou a chave. Ouviu-se um zumbido fortíssimo, o surto de energia proveniente de noventa e seis bilhões de planetas. As luzes se acenderam e apagaram por todo o painel de quilômetros de extensão.

Dwar Ev recuou um passo e respirou fundo.

- A honra de formular a primeira pergunta é sua, Dwar Reyn.

- Obrigado - disse Dwar Reyn. - Será uma pergunta que nenhuma máquina cibernética foi capaz de responder até hoje.

Virou-se para o computador.

- Deus existe?

A voz tonitruante respondeu sem hesitação, sem se ouvir o estalo de um único relé.

- Sim, agora Deus existe.

O rosto de Dwar Ev ficou tomado de súbito pavor. Saltou para desligar a chave de novo.

Um raio fulminante, caído de um céu sem nuvens, o acertou em cheio e deixou a chave ligada para sempre.


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(Ilustração de Jason E. Cox, copyright 1997)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

BRANCO


É o maior medo dos escritores. Pelo menos um dos meus, especialmente neste momento. Há algum tempo estou travado para escrever. Pelo menos escrever algo que preste. Algo que alimente os sonhos alheios. Algo que me dê orgulho como escritor que sou - ou tento ser -, de profissão e de coração.

Falando nisso voltei a ler "Sandman". De cabo a rabo. Pensando bem, posso estar travado para escrever, vazio de idéias, mas estou afogado em sonhos. Mesmo antes de voltar ao mundo do Mestre Morpheus, tenho tido três, quatro, seis sonhos por sono. Agora há pouco eu estava num restaurante-hotel no alto de um morro em Belém do Pará com meus pais, comendo algo típico de lá e lembrando de um teleférico (que nunca existiu) e de uma máquina de sorvetes que tinha quando eu fui lá com 10 anos de idade. Não era nem parecida com a Belém de verdade, mas eu estava lá, e com meus pais, que já morreram há anos.

Tenho sonhado muito com eles, sempre bem e convivendo comigo. Sem contar a vez em que acampei com os amigos de ginásio no jardim atrás do Palácio de Buckingham... ou quando trabalhei como policial federal ao lado de Samuel L. Jackson para desbaratar uma quadrilha de traficantes de camisetas de malha... ou da vez que uma alce-fêmea se apaixonou por mim num hospital construído sobre a areia de uma praia deserta... e as vezes em que estive em Nova Iorque ou na Itália. Lorde Morpheus é mesmo uma figura, seja nas páginas dos quadrinhos, seja me providenciando essas inusitadas surpresas.

Voltando ao terrível branco, é incrível como isso pode ser cíclico. Meses após a morte do meu pai, as idéias me vinham sem parar e eu escrevia compulsivamente, quase como uma psicografia. Histórias aos borbotões (palavra que não leio, escrevo, falo ou ouço há décadas!). Mal dava tempo de me coçar ou respirar. E saiu muita coisa boa dessa catarse "literário-roteirística"! Uma odisséia passada no sertão baiano em 1926, envolvendo a Coluna Prestes, Lampião e alguns famosos personagens fictícios... uma inusitada aventura histórica situada em Hiroxima num certo dia 6 de agosto de 1945, antes do fatídico 8:16hs da manhã... uma viagem no tempo feita por um descuidado paleontólogo no interior do Brasil... bons tempos aqueles.

Sempre defendi que uma imaginação desenfreada é a melhor forma de moldar ou se evadir da realidade, e não as drogas. Uma imaginação fértil é a mais poderosa característica que o cérebro pode ter para um escritor. E meu principal combustível para alimentá-la sempre foi a música. Nos últimos anos Louis Armstrong, Scott Joplin e Duke Ellington têm se juntado a John Williams, Bernard Herrmann, Beethoven ou Penderecki numa procissão musical pelos meus ouvidos. A música certa no momento certo - especialmente num momento de criação - pode ser mais embriagante que litros de cachaça ou rum. E pode proporcionar um prazer infindável à alma. E mais que tudo, faz abrir as comportas da imaginação de forma devastadora.

Bem, falei, falei e cá continuo eu diante da folha em branco. Hoje não mais uma folha, mas a tela do monitor. Minha velha companheira de trabalho, uma Olivetti Lettera cinza, está aposentada num estojo de couro preto no fundo do armário. Porém uma velha Underwood de 1930 na mesa da sala grita silenciosa, nunca me deixando esquecer do meu rebelde sacerdócio de escrever, mesmo que a inspiração me falte. Escrever é um exercício, como ler ou fazer ginástica. Não praticá-lo traz o sério risco da atrofia. E isso definitivamente eu não quero pra mim.

Mas as horas se passaram e o branco continua... o que escrever? O que criar? Remexo meus alfarrábios, pastas e arquivos mentais, baús de memória e apesar deles estarem abarrotados de inspirações, ignições, lembranças e criaturas, nada me serve nesse momento. ANÁTEMA!, como diria minha irmã que não tenho.

Branco devastador. Branco total. Branco paralisante. Nem uma linha sequer. É como uma prisão de ventre cerebral. Talvez por isso quando criança eu falasse pra minha mãe que sentia "dor de baíga na cabeça"... hehe!

Os relógios ainda marcam as horas antigas, pré-horário-de-verão, e a angústia de uma página, uma tela, uma mente em branco ainda perdura, uma hora a mais que a vida à minha volta...

Dizem que os esquimós têm mais de 20 nomes diferentes para designar o branco. Será que têm alguma para definir ESSE TIPO de branco? O que assola a mente dos escritores?

Bem, amanhã eu tento de novo. Há muito a fazer longe do computador. E quando menos se espera as idéias pipocam em nossa cabeça como gatos brincando com mariposas.

Boa noite a todos. E desculpem a total falta de inspiração. E esta imensa página em branco.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

SANDMAN






Em 1988 a editora norte-americana DC Comics - lar de Batman, Superman e tantos outros super-heróis - lançava a revista em quadrinhos Sandman e com ela dava um passo ousado numa direção pouco conhecida. Escrito por Neil Gaiman e desenhado por Sam Kieth e Mike Dringenberg, Sandman era a singular recriação de um personagem mítico criado há 170 anos por Hans Christian Andersen num conto infantil. Morfeu, o Velho dos Sonhos, João Pestana, o Mestre dos Sonhos - que soprava areia nos olhos dos mortais para que dormissem, embarcando num mundo de sonhos e pesadelos - teve aqui seus horizontes largamente ampliados pela imaginação fértil e imensa bagagem cultural de Neil Gaiman. Com referências à História, literatura, teatro, cinema, jazz, música pop e erudita, contos e brincadeiras infantis, à Bíblia, mitologias de vários países, lendas urbanas, curiosidades enciclopédicas e notícias de jornal, Sandman e seus irmãos, os Perpétuos (Morte, Destino, Desejo, Desespero, Delírio e Destruição), vagam por um universo fascinante como nunca se viu nas páginas das histórias em quadrinhos.

Enquanto durou, a revista conquistou a crítica, o público e todos os principais prêmios da arte seqüencial em todo o mundo, e abriu uma porta importante no mercado de quadrinhos para adultos. Gaiman fechou a saga de Morfeu em 1996, no número 75 da revista, e com a carreira consagrada, foi cuidar de outros trabalhos. Porém os olhos dos leitores já brilhavam com a areia encantada de Sandman, com as belíssimas capas de Dave McKean e com as histórias fantásticas de Neil Gaiman. A revista é provavelmente a melhor coisa que a Oitava Arte jamais produziu até hoje. Lírica, poética, cruel, divertida, dramática, encantadora, apavorante, patética, sublime, romântica, trágica, cômica, envolvente, Sandman é sempre uma feliz surpresa, mesmo para quem já trilhou os caminhos de Morfeu antes.

Para quem nunca leu, saiba que Sandman vem sendo reeditado até hoje em vários países. E nunca é tarde para se deixar fascinar por um texto brilhante e uma das maiores obras-primas do século 20.

Apreciem as capas dos 50 primeiros números, feitas pelo artista plástico inglês Dave McKean... e bons sonhos a todos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

UM GRANDE ANO NOVO!


Já que HOJE, segunda-feira, dia 14 de fevereiro, é que começa o ano de 2005 DE VERDADE, então eu desejo a todos
muito trabalho,
muito amor
e muita perseverança,
pra seguir adiante realizando seus sonhos, crescendo cada vez mais e percebendo a felicidade em cada detalhe que surgir pela frente.

MUITA LUZ PARA TODOS!!!
E muito bom humor pra seguir adiante também! ;-)

Abraços e Força,
Oz

domingo, 6 de fevereiro de 2005

PENSAMENTO DO DIA


"A melhor coisa de se ser esquizofrênico é ter total consciência disso.

Ou não."


(Eu mesmo)

(ou não)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005

MIL DISFARCES




Há décadas a interpol procura esse meliante, mas ele é difícil de ser identificado. Além dos disfarces abaixo, ele já foi visto como um padre, um barman, o monstro de Frankenstein, o antropólogo do século 19 Alfred Russel Wallace, um caçador de recompensas espacial, um mecânico espacial da YT-1300 Millennium Falcon, o criminoso insano Coringa e até o Patolino. Porém nunca se teve a chance de tirar boas fotos do fugitivo nessas ocasiões.

Se vocês o virem, muito cuidado. Ele não anda armado e é extremamente perigoso!!! :-P

P.S.: E já que é carnaval... :-))