Refilmagem do clássico da Universal de George Waggner e Curt Siodmak de 1941, agora com Benicio del Toro e Anthony Hopkins (nos papéis que foram de Lon Chaney Jr. e Claude Rains) e mais Emily Blunt e Hugo Weaving no elenco, com direção de Joe Johnston, música de Danny Elfman e maquiagem especial do mestre Rick Baker - o mesmo do premiado "Um Lobisomem Americano em Londres". Este filme promete!!!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
THE WOLFMAN - Trailer
Refilmagem do clássico da Universal de George Waggner e Curt Siodmak de 1941, agora com Benicio del Toro e Anthony Hopkins (nos papéis que foram de Lon Chaney Jr. e Claude Rains) e mais Emily Blunt e Hugo Weaving no elenco, com direção de Joe Johnston, música de Danny Elfman e maquiagem especial do mestre Rick Baker - o mesmo do premiado "Um Lobisomem Americano em Londres". Este filme promete!!!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
SANDMAN, DUDE, WALDORF & STATLER
Mais uma série de mini-dioramas com figuras da minha coleção. Desta vez em quatro ensaios. Agradecimentos especiais para meu amigo Guilherme Kato (guilkato.multiply.com), pela força, pela câmera e pelo empréstimo de vários itens do cenário! ;-)
Sandman, o Senhor dos Sonhos, vela o sono de uma donzela adormecida em seu quarto...
Sandman numa cadeira Luís XV lendo o "Manual para os Falecidos Recentes", escrito por sua irmã mais velha, a Morte...
Jeff Lebowski - ou melhor, "the Dude" - bebendo seu White Russian de sempre com o Mutante de Metaluna, sua mais recente alucinação lisérgica, após tantas drogas na cabeça...
E finalmente os velhinhos implicantes e rabugentos do Muppet Show, Waldorf & Statler, provando que - ao contrário do título do premiado filme dos irmãos Coen - sempre haverá espaço para velhinhos com atitude - ainda mais quando estão armados até os dentes!!!
sábado, 15 de agosto de 2009
SAMUEL L. JACKSON IN RIO
No Festival do Rio de 2003 tivemos o prazer de receber em terras cariocas o Bad Motherfucka mais querido do cinema norte-americano, Samuel L. Jackson. Samuca veio ao Brasil representando seu filme mais recente na época, "Violação de Conduta" ("Basic", 2003), de John McTiernan, sua primeira parceria profissional nas telas com John Travolta desde a já mitológica dupla Jules Winfield / Vincent Vega de "Pulp Fiction" (1994), de Quentin Tarantino.
Como Samuca já tinha se tornado um mestre jedi na nova trilogia Star Wars de George Lucas (em "A Ameaça Fantasma" e "O Ataque dos Clones"), os amigos do Conselho Jedi RJ batalharam para conseguir uma entrevista exclusiva com o "homi", que foi exibida na JediCon do mesmo ano.
Como jornalista e crítico do Festival do Rio já há vários anos, consegui os contatos e os acessos necessários para fazer a nossa entrevista - e de quebra bater um papo com o grande Mace Samuca Windu. Nos infiltramos - eu (ainda com mais de 40 quilos de sobrepeso na época), Priscila, Henrique e "mr. president" Brian - na entrevista coletiva oficial, realizada na tenda do Festival, nas areias da praia de Copacabana. Todas as dez fotos desse momento são de minha autoria.
Mais tarde, no anexo do hotel Copacabana Palace, o Bad Samuca Motherfucker nos recebeu exclusivamente para um rápido bate-papo, onde distribuiu autógrafos e sorrisos. Rosye - a primeira-dama do CJRJ -, de câmera em punho, gravou tudo. O mais curioso desse momento é que ele adorou o símbolo do Conselho Jedi RJ, as silhuetas de Darth Vader e de R2-D2 lado a lado imitando o perfil do Pão de Açúcar - cuja idéia e concepção é deste que vos escreve. Com seus efusivos elogios ao símbolo do CJRJ, é claro que ele levou um pra casa. Fechou o papo de forma muito simpática dizendo "a gente se encontra daqui a pouco na pré-estréia do filme, ok!"
Não éramos convidados da sessão, porém mesmo assim corremos de Copacabana para a Cinelândia onde consegui registrar sua entrada no tapete vermelho e sua apresentação do filme no palco do cine Odeon BR. Na saída ele ainda deixou marcado conosco a entrevista exclusiva, em vídeo, para a JediCon.
Na tarde do dia seguinte estávamos todos lá - eu, Priscila, Henrique, Flauber, Débora e Rafael - para a tão aguardada entrevista sobre como Jules, um assassino de aluguel, tinha se tornado o grande mestre jedi Mace Windu, e sobre como foi trabalhar com George Lucas, entre outras coisas. Também matamos a curiosidade dele sobre o fã-clube carioca de Star Wars e sobre a JediCon, o evento anual que reúne fãs da saga todos os anos, e para o qual Samuca deixou algumas mensagens exclusivas em vídeo.
Assim foi minha aventura para conhecer um mestre jedi sem precisar sair do meu planeta natal.
Ode To Joy, de Beethoven, por Beaker
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
A SERIOUS MAN - Trailer
"A Serious Man", o mais novo filme com roteiro e direção dos irmãos Coen, já está pronto e tem sua estréia prevista para o dia 9 de outubro nos EUA.
Seguindo a mesma linha de "Queime Depois de Ler", o longa de humor negro ambientado em 1967 mostrará a história de Larry Gopnik (Michael Stuhlbarg), um professor que tem sua vida modificada quando sua esposa decide pedir o divórcio já que estúpido irmão dele (Richard Kind) se recusa a deixar o lar do casal.
Mais uma vez os irmãos Coen contam com a direção de fotografia de Roger Deakins e com a trilha sonora de Carter Burwell em "A Serious Man", porém aparentemente dessa vez nenhum de seus atores-assinatura (Steve Buscemi, John Turturro, John Goodman, Frances McDormand, Jon Polito) está presente no filme.
Aqui você vê o trailer.
HÁ 64 ANOS... O MUNDO MUDOU
Todo dia 6 de agosto é a mesma coisa. Acordo num susto, pensando que está acontecendo alguma coisa errada. Algo que eu não vivi, que eu nunca presenciei, que eu não estava lá. Mas dessa vez não é um resíduo de vidas passadas como o R.M.S. Titanic ou o LZ-129 Hindenburg. Foi apenas por eu ter mergulhado tão fundo na pesquisa de uma história que escrevi há uns 15 anos atrás (e que começa aqui:http://ozlopesjr.multiply.com/journal/item/76 ) e que me marcou profundamente: o bombardeio atômico da cidade de Hiroxima no dia 6 de agosto de 1945, há exatos 64 anos atrás.
Às 8:15hs daquela manhã de céu azul, no meio daquele belo vale verdejante no sul do Japão, toda a Humanidade se transformou. O termo "arma de destruição em massa" surgiu, se fez real e jamais se mostrou tão terrível - nem antes nem depois daqueles dias (Nagasaki incluída) - em toda a História do Homem. 140 mil pessoas morreram, cerca de metade simplesmente desapareceram no ar, pulverizados pela bomba como que feitos de espuma de sabão quando sopradas pelo vento. Simples assim. Monstruoso assim. E outras tantas sofrendo ao longo de anos, com sintomas dolorosos de câncer e outras doenças, vindo a falecer pelos efeitos colaterais da radiação.
O trauma nuclear ficou entranhado na memória coletiva. Hoje, após a Guerra Fria, após a queda do Muro de Berlim e de muitas mudanças de governo de ambos os lados, depois de várias negociações de paz, o arsenal nuclear mundial caiu de algumas centenas de milhares para algumas dezenas. Hoje os poderosos só podem destruir nosso planeta, partir ao meio a crosta terrestre e esfacelar a Terra no espaço "apenas" algumas dezenas de vezes. Grande evolução a nossa!
O que mais mudou? Em escala menor a violência se sofisticou, a corrupção ficou mais velada, a arrogância e a disfaçatez de quem detém o poder cresceu, a insensibilidade com a dor alheia virou epidemia. As ONGs se proliferam, os movimentos sociais crescem, as causas justas em defesa dos fracos e oprimidos ganham espaço na mídia, porém o coração das pessoas se torna cada vez mais empedernido, frio e duro. Os famintos, os doentes, os desempregados, os inválidos se misturam ao lixo produzido pelos ricos, poderosos e pela classe média que ainda sobrou das últimas crises, esta deslumbrada pelas benesses do sempre sofisticado mercado de consumo. No mundo contemporâneo telefones celulares com câmera e internet, tênis de grife, carros com câmbio automático e TVs de LCD parecem valer mais que vidas humanas para quem fala a língua do dinheiro.
E a bomba de Hiroxima? Está nos livros de História, nos documentários, esquecida na memória. O Homem sempre consegue se superar na crueldade contra o próprio Homem.
Às 8:15hs daquela manhã de céu azul, no meio daquele belo vale verdejante no sul do Japão, toda a Humanidade se transformou. O termo "arma de destruição em massa" surgiu, se fez real e jamais se mostrou tão terrível - nem antes nem depois daqueles dias (Nagasaki incluída) - em toda a História do Homem. 140 mil pessoas morreram, cerca de metade simplesmente desapareceram no ar, pulverizados pela bomba como que feitos de espuma de sabão quando sopradas pelo vento. Simples assim. Monstruoso assim. E outras tantas sofrendo ao longo de anos, com sintomas dolorosos de câncer e outras doenças, vindo a falecer pelos efeitos colaterais da radiação.
O trauma nuclear ficou entranhado na memória coletiva. Hoje, após a Guerra Fria, após a queda do Muro de Berlim e de muitas mudanças de governo de ambos os lados, depois de várias negociações de paz, o arsenal nuclear mundial caiu de algumas centenas de milhares para algumas dezenas. Hoje os poderosos só podem destruir nosso planeta, partir ao meio a crosta terrestre e esfacelar a Terra no espaço "apenas" algumas dezenas de vezes. Grande evolução a nossa!
O que mais mudou? Em escala menor a violência se sofisticou, a corrupção ficou mais velada, a arrogância e a disfaçatez de quem detém o poder cresceu, a insensibilidade com a dor alheia virou epidemia. As ONGs se proliferam, os movimentos sociais crescem, as causas justas em defesa dos fracos e oprimidos ganham espaço na mídia, porém o coração das pessoas se torna cada vez mais empedernido, frio e duro. Os famintos, os doentes, os desempregados, os inválidos se misturam ao lixo produzido pelos ricos, poderosos e pela classe média que ainda sobrou das últimas crises, esta deslumbrada pelas benesses do sempre sofisticado mercado de consumo. No mundo contemporâneo telefones celulares com câmera e internet, tênis de grife, carros com câmbio automático e TVs de LCD parecem valer mais que vidas humanas para quem fala a língua do dinheiro.
E a bomba de Hiroxima? Está nos livros de História, nos documentários, esquecida na memória. O Homem sempre consegue se superar na crueldade contra o próprio Homem.
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