Rating: | ★★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Drama |
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: Francis Ford Coppola, Mario Puzo, baseado no romance homônimo de Puzo
Produção: Albert S. Ruddy, Gray Frederickson / Paramount Pictures
Fotografia: Gordon Willis
Montagem: William Reynolds, Peter Zinner
Música: Nino Rota, Carmine Coppola
Direção de Arte: Warren Clymer, Dean Tavoularis, Samuel Verts
Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, John Cazale, Diane Keaton, Talia Shire, Richard Castellano, Abe Vigoda, Sterling Hayden, John Marley, Richard Conte, Al Lettieri, Gianni Russo, Morgana King, Al Martino
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Michael: My father is no different than any powerful man, any man with power, like a president or senator.
Kay Adams: Do you know how naive you sound, Michael? Presidents and senators don't have men killed.
Michael: Oh. Who's being naive, Kay?
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Michael: It's not personal, Sonny. It's strictly business.
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Don Corleone: I'm gonna make him an offer he can't refuse.
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Don Corleone: Do you spend time with your family? Good. Because a man that doesn't spend time with his family can never be a real man.
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Um filme poderoso, que colocou Francis Ford Coppola e Al Pacino no estrelato (graças ao prestígio de Marlon Brando e aos méritos próprios dos dois). "O Poderoso Chefão" marcou a volta dos grandes filmes de gângsters da Warner, tão populares nos anos 30 e 40 com James Cagney, Edward G. Robinson, Paul Muni e Humphrey Bogart, e foi um divisor de águas no gênero, tendo influenciado tudo o que se fez depois dele no cinema policial.
Um grande sucesso de bilheteria e de crítica, conquistou vários prêmios e acabou rendendo duas excelentes continuações com basicamente a mesma equipe e elenco ("O Poderoso Chefão, Parte II" conseguiu superar o primeiro em qualidade e "O Poderoso Chefão, Parte III", apesar das críticas preconceituosas, foi um belo e digno encerramento da saga da família Corleone, passada vários anos depois e com um delicado envolvimento do Vaticano na trama).
Todo o elenco está impecável em seus papéis, mesmo os mais fugazes e efêmeros. O roteiro funciona como uma máquina bem azeitada e tem alguns dos melhores diálogos da História do cinema (ao lado de sua continuação) desde "Casablanca". A sutileza e os duplos sentidos por trás dos diálogos deram solidez e sofisticação shakespereana à história. Nino Rota deixou de lado o universo felliniano e compôs temas fortes e inesquecíveis, que adicionaram muito à dramaticidade da trama.
Surpreendentemente "O Poderoso Chefão" foi um filme de encomenda e mesmo assim Francis Ford Coppola o transformou num trabalho pessoal, autoral, assim como toda a trilogia. Sem dúvida um marco na História da sétima arte e um filme para ser visto e revisto sempre.
Só espero que Hollywood, nessa onda de pouca criatividade e mania de querer fazer remakes e continuações, nunca passem perto do Poderoso Chefão. :)
ResponderExcluirAbraços,
É, Dante... hoje eu descobri que estão refilmando "A Profecia" do Richard Donner... só pergunto uma coisa: PRA QUÊ, P#RR@??????? :-(((
ResponderExcluirCada dia que passa concordo cada vez mais com Peter Bogdanovich , quando disse que "todos os grandes filmes já foram feitos"... :-(