terça-feira, 29 de novembro de 2005

"O ÚLTIMO TANGO EM PARIS" ("Ultimo Tango a Parigi", 1972), de Bernardo Bertolucci

Rating:★★
Category:Movies
Genre: Drama
Direção: Bernardo Bertolucci
Roteiro: Bernardo Bertolucci, Franco Arcalli, Agnès Varda
Produção: Alberto Grimaldi / Les Productions Artistes Associés, Produzioni Europee Associati (PEA)
Fotografia: Vittorio Storaro
Montagem: Franco Arcalli, Roberto Perpignani
Música: Gato Barbieri
Direção de Arte: Maria Paola Maino, Ferdinando Scarfiotti, Philippe Turlure
Elenco: Marlon Brando, Maria Schneider, Jean-Pierre Léaud, Massimo Girotti, Maria Michi, Giovanna Galletti, Gitt Magrini, Catherine Allégret, Luce Marquand, Marie-Hélène Breillat, Catherine Breillat

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Paul: Even if a husband lives 200 hundred fucking years, he'll never discover his wife's true nature. I may be able to understand the secrets of the universe, but... I'll never understand the truth about you. Never.

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Apesar de ser um bom filme, o considero superestimado. Lembro de toda a polêmica, da longa proibição no Brasil e da primeira vez que o assisti, no cine Belas Artes, na época novo em folha, na esquina da Consolação com Avenida Paulista, em São Paulo. O cinema era tão confortável que eu fiquei esperando uma aeromoça chegar com o serviço de bordo. Não esqueço a cena de abertura, com Brando sob um elevado em Paris, da famosa cena da transa com Maria Schneider e do tango. Fora isso o filme não me marcou em nada. Certamente Bertolucci já fez coisas melhores.


13 comentários:

  1. Concordo! Talvez a expectativa criada foi excessiva e quando o vimos ficou a dever. Eu tive a mesma sensação na época do lançamento. Revi recentemente em DVD e achei melhor mas muito distante de outros Bertoluccis. O melhor do filme é mesmo a música do Gato Barbieri.
    Marcos

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  2. O filme envelheceu mal, mas mesmo assim dou mais uma estrela. Não esperava nem muito, nem pouco. Não sei se reverei tão cedo, periga tirar a tal estrela que acabel de pôr...
    Abração

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  3. ai, ai, pensei nesse filme esses dias por conta do apartamento que ainda não mobiliei...

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  4. Concordo, Oz. Esperava coisa muuito melhor. Tenho pensado em assistir novamente, porque faz muito tempo que vi e mudei tanto de lá até aqui! Em 72, apesar de já ter uma filha, eu era muito bobinha. Sabe o que o filme me traz à cabeça, quando lembro dele? Manteiga! (risos). Acho que as fábricas perderam um bom mote para divulgar seu produto.

    Adorei seu headshot novo. Brando pode até revirar no túmulo, mas você está muito mais bonito do que ele.

    Beijo, amigo.

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  5. Também penso imediatamente em manteiga, Dulce! Hehehehe!

    E tenho mudado constantemente de headshots. Mas todos são antigos.

    Beijos,
    Oz

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  6. Apesar de ser um bom cineasta, acho o Bertolucci superestimado em geral. Dos cineastas italianos contemporâneos, pra mim ninguém supera Etore Scolla!!!!! ;-)

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  7. Eu também não vejo o filme há muito tempo, Ricardo. Se eu rever agora eu posso até acrescentar uma estrela. Ou tirar uma das duas que já pus... hehehe!

    Abração!

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  8. Mas o que você pensa do filme, Ana? Gosta? Acha bom, ruim, mais ou menos? Ou só lembra de apartamentos vazios, manteiga e banhos de banheira? ;-)

    Beijos,
    Oz

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  9. Quando eu lhe "conheci", no seu headshot você usava com um chapéu de abas, também muito bonito.
    Beijos,
    Dulce.

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  10. não sei porque ficou com a fama de filme erótico. Acho um filme profundamente triste, do encontro vazio de dois seres humanos em desespero, o sexo como uma tentativa inútil de lidar com o passado.

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  11. Você definiu muito bem o filme, Ana. Acho que é basicamente isso mesmo.

    Beijão!

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  12. É um filme muito triste mesmo, bastante deprimente em alguns momentos. Tem inclusive o lance da mulher suicida do Marlon Brando... algumas cenas são bem pesadas. Acho que o Bertolucci soube intercalar bem essas cenas pesadas com as eróticas, bastante ousadas para a época (e mesmo para hoje em dia. Alguém vê algum ator conhecidíssimo de Hollywood fazendo cena de manteiga ou fio-terra?). Eu gosto bastante desse filme, apesar de não considerá-lo perfeito também.

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