Do sofá da sala eu mergulho na Fossa das Marianas
Em plena cozinha caminho pelas planícies antárticas
Pelo espelho do banheiro afundo no redemoinho do Maëlstrom
Deitado na cama estou à deriva no meio do Pacífico
Sentado ao computador vislumbro o espaço sideral
Ao cair da noite apenas a luz fria da TV e do monitor me iluminam
Quando ouso abrir a porta e sair ao corredor me vejo numa cidade fantasma
Só
Como num coma
Num sonho
No limbo
No sono eterno
Absolutamente só.
(6/11/2005)
eita situação...se correr o bicho pega, se ficar o bicho come! (eu sei bem o que vc quer dizer)
ResponderExcluirOlá, meu amigo OZ (waldo!)
ResponderExcluirSe esta foto é atual, me parece que o "Duas Caras" se foi e isso é ótimo!
Sei que eu deveria lhe telefonar para saber de você, mas eu sou um cara que não pega no telefone pra ligar pra ninguém, a não ser por alguma razão de emergência (GRANA!). Rererê...
Espero que você esteja bem, apesar desse poema. Ele também serve pra mim e pra outras muitas pessoas que passam noites (e dias!) solitárias.
Um grande abraço e bastante $UCEXO!
As vezes estar só é uma escolha.
ResponderExcluirEspero que estejas bem!
Bjs.
Lucia
Olá, amigo,
ResponderExcluirInexplicavelmente a solidão traz qualidade. Fique só mais vezes para escever outros poemas como este. Só não fique só por muito tempo porque solidão em excesso termina em tristeza.
Abraços,
Dulce.
Quem me dera fosse escolha, Lúcia.
ResponderExcluirBjs,
Oz
Não, Nei. Essa foto é beeeeeeem antiga. É de 1987, quando eu ainda estava magro.
ResponderExcluirE o "Duas-Caras" não se foi. Melhorou bastante mas não se foi.
Abs,
Oz
Não tive intenção de fazer poesia, Dulce. Foi só um desabafo. E infelizmente a solidão não é opção.
ResponderExcluirBjs,
Oz
Se não é uma escolha
ResponderExcluirEstá na hora de mudar!
bjs,
LU
Penso, então, em como serão as suas poesias quando você tiver a intenção de fazê-las.
ResponderExcluirQuanto a solidão, infelizmente ela existe na vida de todos nós, em maior ou menor intensidade, e quando se está só, ou acompanhado.
Um beijo,
Dulce.
Mas nem mais os caranguejos?
ResponderExcluir8;-P
Beijos
Querido,
ResponderExcluirNão tenho entrado muito no Multiply e nem em lugar nenhum.
Estou cheia de problemas e isso me afastou de tudo e todos.
Sei o que está sentindo e sua poesia (ou texto) me fez lembrar os dias de solidão que já passei.
Fiquei triste por você estar assim.
Gostaria imensamente de poder ajudar.
Se eu puder fazer algo, me avise! Passe um pvt!
Eu nem tenho o seu telefone...
Beijos e espero que fique bem.
Rê
Oz, discordo! Tudo na vida é uma questão de escolhas. Ninguém está absolutamente preso a absolutamente nada. Se a pessoa não sai de uma situação, mesmo as piores, é porque ela realmente não quer. E não quer por medo, por não querer correr o risco de perder o pouco que tem, por uma questão moral, por uma barreira interna, por várias coisas.
ResponderExcluirGosto muito da frase do Sartre: "Nunca fomos tão livres como durante a Ocupação alemã." Por mais contraditória que pareça, é a pura verdade. Nenhum francês era obrigado a viver sob o domínio nazista; havia a opção de enfrentá-lo, mas isso certamente lhe custaria a vida. Mas era uma opção.
Ou seja, a prisão não existe por definição. O que as pessoas chamam de prisão na verdade é uma impossíbilidade de tomar soluções extremas e radicais.
Ana, Ana... sempre discordando de mim... hehehe!
ResponderExcluirFilosofar á muito fácil e bonito. Enfrentar solidão e depressão na própria pele é que são elas! Como diria um personagem de "Agosto", aí é que está o buzilis!... :-/
Beijo,
Oz
Os caranguejos continuam, Elisa. Os caranguejos invisíveis no teto, as gatas e os gremlins. Mas falta companhia humana, entende? Eu até converso muito com as gatas e com a TV, mas não é a mesma coisa. ;-P
ResponderExcluirBeijo,
Oz