O que teria acontecido caso o George Lucas ao invés de se dedicar ao cinema, tivesse feito quadrinhos?
E não deixem de conferir mais tirinhas sensacionais no site DEPÓSITO DO CALVIN: http://depositodocalvin.blogspot.com/
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Rating: | ★★★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Cult |
Always Look on the Bright Side of Life
Letra e música de Eric Idle, que hoje completa 63 anos
Some things in life are bad,
They can really make you mad,
Other things just make you swear and curse,
When you're chewing life's gristle,
Don't grumble,
Give a whistle
And this'll help things turn out for the best.
And...
Always look on the bright side of life.
[whistle]
Always look on the light side of life.
[whistle]
If life seems jolly rotten,
There's something you've forgotten,
And that's to laugh and smile and dance and sing.
When you're feeling in the dumps,
Don't be silly chumps.
Just purse your lips and whistle.
That's the thing.
And...
Always look on the bright side of life.
[whistle]
Always look on the right side of life,
[whistle]
For life is quite absurd
And death's the final word.
You must always face the curtain with a bow.
Forget about your sin.
Give the audience a grin.
Enjoy it. It's your last chance, anyhow.
So,...
Always look on the bright side of death,
[whistle]
Just before you draw your terminal breath.
[whistle]
Life's a piece of shit,
When you look at it.
Life's a laugh and death's a joke it's true.
You'll see it's all a show.
Keep 'em laughing as you go.
Just remember that the last laugh is on you.
And...
Always look on the bright side of life.
Always look on the right side of life.
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
Always look on the bright side of life!
[whistle]
"Ser ou não ser - eis a questão.
Será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e setas com que o destino enfurecido nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provações e em luta pôr-lhes fim?
Morrer... dormir... não mais.
E com o sono - dizem - extinguir as dores do coração e as mil mazelas naturais a que a carne é sujeita; eis uma consumação ardentemente desejável.
Morrer... dormir... dormir! Talvez sonhar. Eis onde surge o obstáculo! Pois os sonhos que tenhamos no sono da morte devem fazer-nos hesitar quando tivermos escapado ao tumulto vital: e é essa reflexão que dá à desventura uma vida tão longa.
Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe que o mérito paciente recebe dos inúteis, podendo ele próprio encontrar seu repouso com um simples punhal?
Quem agüentaria fardos gemendo e suando numa vida servil, senão porque o terror de alguma coisa após a morte - o país não descoberto, de cujos confins não voltou jamais nenhum viajante - nos confunde a vontade, nos faz preferir e suportar os males que já temos, a fugirmos para outros que desconhecemos?
E assim a reflexão faz todos nós covardes.
E assim o matiz natural da decisão se transforma no doentio pálido do pensamento. E empreitadas de vigor e coragem, refletidas demais, saem de seu caminho, perdem o nome de ação."
(William Shakespeare)
Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:
Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas.
Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação.
Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.
Depressão no paciente com câncer
A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.
Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.
Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.
A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.
Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.
Fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm
Phillis K Stein Psychiatry Research 2001; 104: 175-181
Ilustração: "O Grito" de Edvard Munch
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(copiado descaradamente - mas por uma boa causa - do multiply da Déa: http://deabianchi.multiply.com/journal/item/292)
Caros amigos... cansei. Definitivamente cansei.
Sei que essa não é a melhor forma possível de colocar o problema (até porque já me dei mal em outras ocasiões), mas não estou agüentando mais. Me exponho demais e este texto provavelmente é a forma mais escancarada de me expor, inclusive pra gente que nem conheço pessoalmente. Mas é meu último suspiro e minha última tentativa de sobrevivência.
Tenho 40 anos bem vividos, sou formado em cinema na UFF, tenho larga experiência nas áreas de jornalismo e publicidade, sou repórter e crítico do Festival do Rio uma vez por ano, roteirista com um único trabalho reconhecido internacionalmente (a série de TV "Confissões de Adolescente"), fui editor e roteirista da TV Futura e no Multishow, fiz uma série de reportagens sobre HQs na MTV, sem ganhar um tostão e sem levar crédito (e por isso já fui chamado de mentiroso por gente medíocre que trabalhava lá dentro e não sabe o trabalho que eu tive). Além disso sou fotógrafo de moda e fotojornalista. E ainda professor de História do cinema, já tendo dado cursos no RJ, no RS e na BA sobre linguagem de cinema, televisão, histórias em quadrinhos e Role-Playing Game, sempre de forma didática afim de incentivar a leitura no Brasil.
Tenho experiência em todas estas áreas e mesmo assim estou sem nenhum emprego fixo desde 1999. Parece que ninguém me aceita com o currículo que tenho. Ou então as panelinhas são fechadas demais e não aceitam alguém com esse tipo de experiência. Ou eu ameaço alguém com o meu currículo. Ou não vão com a minha cara, sei lá.
O resultado disso é que constantemente tenho que apelar para amigos e parentes para pagar as contas - luz, gás, telefone - e poder comer como qualquer ser humano. É uma situação extremamente humilhante e indigna. Tenho apartamento próprio porém estou devendo mais de 11 mil reais de condomínio e iptu. Mas consigo sobreviver. Há seis anos aprendi o que é passar fome, ficar dias sem eletricidade, sem gás pra cozinhar e sem contato com o resto do mundo por telefone ou internet. A cada dia que passa está cada vez mais difícil sobreviver. Além de tudo isso sofro de depressão crônica há 11 anos, desde que perdi pai e mãe e passei a viver sozinho. Faço análise, tomo quatro tipos diferentes de remédios por dia e tento me manter vivo e são, de alguma forma.
Por favor, peço encarecidamente que não me sugiram "arrumar qualquer emprego pra me manter até achar algo na minha área". Não aguento mais ouvir isso!!! Quero trabalhar, se possível fazendo qualquer coisa na área de comunicação que pelo menos pague as minhas contas e ponha comida dentro de casa.
Não quero dinheiro, ajuda, esmola, empréstimo, pena, piedade, nem compaixão de ninguém. SÓ QUERO PODER TRABALHAR NA MINHA ÁREA COM UM SALÁRIO NO MÍNIMO DIGNO E QUE ME PERMITA SOBREVIVER DE FORMA DIGNA, COMO QUALQUER TRABALHADOR DESSE PAÍS. Não aguento mais viver nessa situação de penúria, de mendicância, de implorar pra poder pagar as contas básicas ou até mesmo comer (coisa que não faço desde sábado). Ninguém tem obrigação alguma de me ajudar, mas mesmo assim tenho amigos e algumas almas de luz que se dispoem a me dar a mão antes que eu caia para a parte mais funda e escura do poço em que estou.
Já vendi vários móveis, ítens de coleção, e outras coisas para tentar conseguir algum dinheiro para sobreviver. Neste momento estou tentando vender uma mesa de pinho (http://ozlopesjr.multiply.com/market/item/27) e um armário para guardar LPs e CDs com design meu (http://ozlopesjr.multiply.com/market/item/28). Faço isso para poder pagar as contas básicas e por comida dentro de casa, não mais do que isso. PELO AMOR DE DEUS, SE ALGUÉM REALMENTE ESTIVER INTERESSADO NESTES MÓVEIS, ME AVISE, PASSE AQUI PRA VÊ-LOS E PRA GENTE NEGOCIAR!!! A CAUSA É MAIS DO QUE URGENTE!!!!
As pessoas em geral costumam elogiar meu currículo, mas a essa altura já acho que ele não serve nem pra forrar gaiola de passarinho ou banheiro de cachorro. De qualquer forma, é o que segue abaixo:
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CURRÍCULO - OSWALDO LOPES JR.
ROTEIRISTA DE CINEMA E TELEVISÃO, JORNALISTA, FOTÓGRAFO E PROFESSOR DE HISTÓRIA DO CINEMA.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
& MESTRADO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, UFRJ (2000, trancado) Desenvolvendo a tese "O Século XX Segundo Henry Jones Jr. - Os Limites Entre a Ficção e a Realidade Histórica no Universo de Indiana Jones";
& CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, BACHARELADO EM CINEMA 1992 UFF, com a monografia "HQTV - A Linguagem dos Vídeo-Gibis", sobre a linguagem áudio-visual híbrida das histórias em quadrinhos e da televisão.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
CURSOS EXTRA-CURRICULARES
4 WORKSHOP PARA ROTEIRISTAS CINEMATOGRÁFICOS DO MERCOSUL (1997) com Syd Field. Motion Picture Association / MINC / Cinemateca do MAM;
4 OFICINA DE ROTEIRO PARA TV (1994) com Denise Bandeira. Grupo autônomo;
4 ROTEIRO: DA PALAVRA À TELA (1994) com Denise Bandeira, Geraldo Carneiro, Carl Erich e Pina Coco. PUC-Rio;
4 ASSISTENTE DE DIREÇÃO CINEMATOGRÁFICA (1992) com Walter Lima Jr.. Fundição Progresso;
4 EDIÇÃO: NOVOS CAMINHOS (1992) com João Paulo de Carvalho. Fundição Progresso;
4 OFICINA DE ROTEIRO PARA CINEMA (1990) com Orlando Sena. Grupo autônomo;
4 LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA: O CINEMA DOMINANTE E O FILME CLÁSSICO NARRATIVO (1987) com João Luiz Vieira. Cineclube Estação Botafogo.
FILMOGRAFIA
> HISTÓRIAS DO BRASIL (longa-metragem) (1996) Idealizador do projeto / Argumentista / Co-Roteirista. * Premiado no "I Concurso de Roteiros RioFilmes - Sundance Film Institute";
> O CORINGA (curta-metragem) (1993) Assistente de montagem / Assistente de produção / Assistente de som. Direção e Produção: David França Mendes. Com Roberto Bomtempo, Zezé Polessa e Bel Kutner;
Além da participação em 14 curtas e médias-metragens na UFF, onde se destacam:
> COLORBAR (curta-metragem) (1988) Roteirista / Still. Direção: Marcelo Mendes. Produção: UFF/ Caligari Produções. Com Eduardo Birman e Cristiana Treiger;
> ASSASSINATO NA ESCOLA DE CINEMA (curta-metragem) (1988) Assistente de direção / Still. Direção: Luiz Augusto de Castilho. Produção: UFF/ Multivídeo/ L. A. de Castilho. Com Humberto Martins, Marcelo Borghi, Paulo Teixeira e Gustavo Cascon.
IDIOMAS
* Francês - noções básicas (Aliança Francesa, incompleto)
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Bem, pessoal, a situação é essa. Essa semana, se conseguir algum trocado, vou imprimir e xerocar meu currículo e sair pela enésima vez distribuindo em produtoras e outros lugares que podem aceitar meu trabalho. O que me resta de sanidade já me escapa (a prova é este apelo desesperado aqui) e se eu não conseguir um emprego fixo, com uma renda digna que mantenha minhas contas pagas e minha geladeira cheia, não sei mais o que fazer e a quem apelar.
Como já disse, NÃO QUERO DINHEIRO, NEM COMIDA, NEM COMPRAS DE SUPERMERCADO (apesar de ter passado o fim de semana sem ver nenhuma comida na minha frente e sem ter dinheiro pra comprar sequer um pãozinho francês). Se alguém quer e pode realmente me ajudar, por favor, ESPALHE MEU CURRÍCULO, ME AJUDE A CONSEGUIR ALGUM EMPREGO DIGNO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO (SE POSSÍVEL TV, CINEMA, JORNAIS, SITES OU AGÊNCIAS PUBLICITÁRIAS).
Passei anos arrumando emprego pra várias pessoas (uma delas é alta assessora da Editora Objetiva e outra é sub-editopra do Caderno Ela do Jornal O Globo) e essas mesmas pessoas sempre me viraram as costas. Agora é minha vez de pedir socorro a quem puder me ajudar.
Enfim... sem forças para mais nada, agradeço a atenção e peço desculpas pelo vexame dessa mensagem.
Abraços, força, felicidade, saúde e paz a todos vocês,
Oz
Assim que deu baixa da Marinha, após o fim da Segunda Guerra Mundial, meu pai veio para o Rio de Janeiro. O primeiro ofício que aprendeu aqui foi o de auxiliar de alfaiate. Logo estava com sua própria clientela, especializou-se em fazer calças para mulheres. E uma de suas clientes mais ilustres foi Dna. Sara Kubitschek. Ele sempre dizia que ela era uma mulher elegante, educada, simpática e gentil. Enfim, uma verdadeira dama.
Alguns anos mais tarde meu pai conseguiu um emprego numa subsidiária do Ministério das Minas e Energia como escriturário. Continuou fazendo calças para mulheres em casa. No Ministério ele conheceu minha mãe e os dois se casaram, em 1960. Por algum motivo alheio à sua vontade, meu pai teve uma promoção legítima negada pelos seus superiores imediatos. Ele não pensou duas vezes: escreveu uma carta ao então presidente Juscelino Kubitschek explicando a sua situação e pedindo que o presidente interviesse a seu favor. Não tardou para que Juscelino lhe respondesse de próprio punho garantindo-lhe a promoção. Meu pai sempre foi grato a JK por isso e o considerava – não apenas por essa ajuda pessoal, mas por todo o seu governo – o melhor chefe de Estado que o Brasil já teve.
Hoje meus pais já não estão mais entre nós, mas assistindo ao último capítulo da minissérie JK senti vontade de contar aqui essa pequena história "da minha aldeia" para que ela não se perdesse na poeira do tempo.
"Minha alma chorou tanto que de pranto está vazia
Desde que aqui fiquei sem a tua companhia"
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Na foto, eu e meus pais em dezembro de 1967 no Aterro do Flamengo.
Mães assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, kengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório,velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Gostaria de convidá-los a participar do movimento LIVRO LIVRE.
O movimento é organizado por pessoas comuns que acreditam que a leitura, a troca de idéias, a generosidade e o desapego podem ser estimulados e exercitados através de uma idéia simples, mas poderosa: a liberação de livros em espaços públicos.
O LIVRO LIVRE propõe uma ação individual que gera um resultado coletivo. Se cada pessoa que conhecer o movimento aderir simplesmente liberando um livro seu na rua, podemos transformar nossa cidade em uma biblioteca a céu aberto.
Para que esse movimento tenha impacto, a primeira liberação massiva de livros foi marcada para o próximo domingo, 5 de março. Nesse dia, libere um livro e amplie o movimento!
Basta escolher um livro a ser liberado. Sugerimos que escrevam na primeira página e/ou contra capa: "LIVRO LIVRE - Leia, Libere, Encontre! www.livrolivre.com", identificando o livro como um LIVRO LIVRE.
Você pode ainda escrever uma mensagem pessoal sobre o livro ou sobre o movimento. Um exemplo simpático:
"Eu sou um LIVRO LIVRE, que está aqui para quem me encontrar. Leve-me para sua casa e desfrute das histórias que levo comigo. Só peço que você me libere assim que terminar a leitura, para que outras pessoas possam também vivenciar a experiência que lhe proporcionei."
Depois, é só deixar o livro no metrô, mesa de bar, banco de praça ou qualquer outro lugar público.
No site www.livrolivre.com existem idéias para liberação, informações sobre o movimento e as ações já realizadas. Nosso email é livrolivrebrasil@gmail.com.
Se gostaram da idéia, por favor repassem o email e divulguem o movimento entre seus contatos.
Um abraço,
Ana Cecília Pacheco
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Livro Livre
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