sexta-feira, 31 de março de 2006

CHEWIE & HAN

O que teria acontecido caso o George Lucas ao invés de se dedicar ao cinema, tivesse feito quadrinhos?





E não deixem de conferir mais tirinhas sensacionais no site DEPÓSITO DO CALVIN: http://depositodocalvin.blogspot.com/


quarta-feira, 29 de março de 2006

“LARANJA MECÂNICA” (“A Clockwork Orange”, 1971), de Stanley Kubrick

Rating:★★★★★
Category:Movies
Genre: Cult
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick, baseado no romance homônimo de Anthony Burgess
Produção: Stanley Kubrick, Max L. Raab, Si Litvinoff / Warner Bros.
Fotografia: John Alcott
Montagem: Bill Butler
Música: Walter Carlos, Beethoven, Rossini, Purcell, Elgar
Direção de Arte: Russell Hagg, Peter Sheilds
Elenco: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates, Warren Clarke, James Marcus, Michael Tarn, Adrienne Corri, Miriam Karlin, Carl Duering, Madge Ryan, Aubrey Morris, Philip Stone, Sheila Raynor, Anthony Sharp, Godfrey Quigley, Paul Farrell, Margaret Tyzack, David Prowse


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Alex: “There was me, that is Alex, and my three droogs, that is Pete, Georgie, and Dim, and we sat in the Korova Milkbar trying to make up our rassoodocks what to do with the evening. The Korova milkbar sold milk-plus, milk plus vellocet or synthemesc or drencrom, which is what we were drinking. This would sharpen you up and make you ready for a bit of the old ultra-violence.”

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Capelão: “Choice! The boy has not a real choice, has he? Self-interest, the fear of physical pain drove him to that grotesque act of self-abasement. The insincerity was clear to be seen. He ceases to be a wrongdoer. He ceases also to be a creature capable of moral choice.”

Ministro: “Padre, there are subtleties! We are not concerned with motives, with the higher ethics. We are concerned only with cutting down crime and with relieving the ghastly congestion in our prisons. He will be your true Christian, ready to turn the other cheek, ready to be crucified rather than crucify, sick to the heart at the thought of killing a fly. Reclamation! Joy before the angels of God! The point is that it works.”

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Além de atuar em vários filmes de terror, Patrick Magee também se destacou no teatro inglês e esteve presente em duas obras de Stanley Kubrick. Uma delas é um dos filmes mais polêmicos dos anos 70, “Laranja Mecânica”. Segundo Kubrick, o filme “é um mergulho no interior do ser humano, em busca de alguma coisa que ele mesmo não sabe o que é”.

Proibido no Brasil pela ditadura militar e em vários outros países por sua extrema violência e cenas de sexo, “Laranja Mecânica” supera e muito essa visão superficial a que ficou associado. Apesar de mostrar violência, sexo, crime e drogas, não é um filme sobre nada disso. O trailer, as imagens, a postura escandalizada de setores conservadores da sociedade formaram uma cortina de fumaça sobre a verdadeira temática do filme, que é muito mais profunda, séria e atual do que nunca. Baseado na distopia literária do brilhante Anthony Burgess – um dos autores britânicos mais importantes do século 20 – “Laranja Mecânica” conta a história em primeira pessoa de Alex, um delinqüente juvenil, líder de uma pequena gangue que se diverte roubando, estuprando, matando e se drogando com leite batizado. O filme se divide claramente em três atos: as “diversões noturnas” e o cotidiano de Alex e seus drugues (companheiros, na linguagem especial criada por Burgess no livro e sabiamente peneirada por Kubrick para o cinema); a prisão e a suposta redenção de Alex através do Tratamento Ludovico – uma espécie de lavagem cerebral oficializada pelo governo, que o leva a náuseas ao pensar em cometer qualquer ato de violência; e por fim a reversão dessa programação pavloviana depois da tentativa de suicídio de Alex e da queda de popularidade do governo.

Após o sucesso de “2001: Uma Odisséia no Espaço” Stanley Kubrick conseguiu transformar o ótimo romance de Anthony Burgess num filme extraordinário, sem precedentes na História do cinema. “Laranja Mecânica” (que na gíria nadsat quer dizer “porra-louca”, “delinqüente”) é violento, porém sua violência é plástica, coreográfica. O protagonista é um anti-herói que a princípio odiamos e do qual, ao longo da narrativa, passamos a sentir compaixão. Ao contrário do que se pensa, o monstro do filme não é Alex e sim o Estado, que domina o indivíduo sem ética nem misericórdia, apenas visando o poder a qualquer custo. Contado em tom de fábula futurista, o filme é cínico (como aliás a maioria das obras de Kubrick), mordaz e contundente. A singular direção de arte ficou datada, apesar de ser uma história futurista, porém a trilha sonora que mistura Beethoven, Rossini, Purcell, Elgar e canções baratas inglesas manteve uma aura universal e atemporal ao filme. Mesmo com a cenografia com cara de futuro do pretérito, Kubrick construiu um filme cujas idéias perduram até hoje e que não deixa o espectador ficar indiferente ao que está assistindo.

“Laranja Mecânica” foi o primeiro filme proibido para menores de 18 anos que assisti no Rio de Janeiro. Em 1979, quando o filme foi finalmente liberado pela censura, lá fui eu com minha carteirinha de estudante falsificada para o saudoso cinema Lido 2, na Praia do Flamengo. Para aquele moleque de 14 anos as reportagens sensacionalistas de TV e a matéria da Revista de Domingo do JB, com fotos insólitas de máscaras, chapéus coco, dentaduras, cílios postiços e mulheres de plástico ribombavam na mente, tentando formar algo que não fazia nenhum sentido. Depois de passar pela roleta e ser admitido no cinema, finalmente eu me sentia prestes a experimentar algo muito além de uma sessão de cinema. E mesmo com as patéticas bolinhas pretas tentando em vão tapar a genitália do elenco, minhas expectativas não foram vãs. O filme se mostrou uma experiência hipnótica, contundente e inesquecível. Duas horas depois, ao som de “Singin’in the Rain” com Gene Kelly (“I was cured allright!”, diz Alex), saí para a luz do dia atordoado e com Beethoven ecoando no estômago. O resultado dessa experiência única foi que na mesma semana comprei a trilha do filme, pouco tempo depois adquiri a caixa com as nove sinfonias de Beethoven, pela Orquestra Filarmônica de Berlim e regência de Herbert von Karajan e ao longo dos seis anos seguintes revi o filme mais 28 vezes no cinema. Durante alguns anos “Laranja Mecânica” foi o filme mais importante da minha vida. E ainda hoje ocupa um lugar privilegiado nas minhas memórias.


ALWAYS LOOK ON THE BRIGHT SIDE OF LIFE


Always Look on the Bright Side of Life
Letra e música de Eric Idle, que hoje completa 63 anos


Some things in life are bad,
They can really make you mad,
Other things just make you swear and curse,
When you're chewing life's gristle,
Don't grumble,
Give a whistle
And this'll help things turn out for the best.
And...

Always look on the bright side of life.
[
whistle]
Always look on the light side of life.
[
whistle
]

If life seems jolly rotten,
There's something you've forgotten,
And that's to laugh and smile and dance and sing.
When you're feeling in the dumps,
Don't be silly chumps.
Just purse your lips and whistle.
That's the thing.
And...

Always look on the bright side of life.
[
whistle
]
Always look on the right side of life,
[
whistle
]

For life is quite absurd
And death's the final word.
You must always face the curtain with a bow.
Forget about your sin.
Give the audience a grin.
Enjoy it. It's your last chance, anyhow.
So,...

Always look on the bright side of death,
[
whistle
]
Just before you draw your terminal breath.
[
whistle
]

Life's a piece of shit,
When you look at it.
Life's a laugh and death's a joke it's true.
You'll see it's all a show.
Keep 'em laughing as you go.
Just remember that the last laugh is on you.
And...

Always look on the bright side of life.
Always look on the right side of life.
[
whistle
]

Always look on the bright side of life!
[
whistle
]
Always look on the bright side of life!
[
whistle
]
Always look on the bright side of life!
[
whistle
]
Always look on the bright side of life!
[
whistle
]
Always look on the bright side of life!
[
whistle
]
Always look on the bright side of life!
[
whistle
]
Always look on the bright side of life!
[
whistle
]
Always look on the bright side of life!
[
whistle
]

segunda-feira, 27 de março de 2006

HAMLET, ATO III, CENA 1



"Ser ou não ser - eis a questão.


Será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e setas com que o destino enfurecido nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provações e em luta pôr-lhes fim?


Morrer... dormir... não mais.


E com o sono - dizem - extinguir as dores do coração e as mil mazelas naturais a que a carne é sujeita; eis uma consumação ardentemente desejável.


Morrer... dormir... dormir! Talvez sonhar. Eis onde surge o obstáculo! Pois os sonhos que tenhamos no sono da morte devem fazer-nos hesitar quando tivermos escapado ao tumulto vital: e é essa reflexão que dá à desventura uma vida tão longa.


Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe que o mérito paciente recebe dos inúteis, podendo ele próprio encontrar seu repouso com um simples punhal?


Quem agüentaria fardos gemendo e suando numa vida servil, senão porque o terror de alguma coisa após a morte - o país não descoberto, de cujos confins não voltou jamais nenhum viajante - nos confunde a vontade, nos faz preferir e suportar os males que já temos, a fugirmos para outros que desconhecemos?


E assim a reflexão faz todos nós covardes.


E assim o matiz natural da decisão se transforma no doentio pálido do pensamento. E empreitadas de vigor e coragem, refletidas demais, saem de seu caminho, perdem o nome de ação."


(William Shakespeare)

DEPRESSÃO


Generalidades


Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.


Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.



Como é?


Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:



  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso

Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.



Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são: 



  • Pessimismo
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Inquietação
  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
  • Chorar à-toa
  • Dificuldade para chorar
  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
  • Dificuldade de terminar as coisas que começou
  • Sentimento de pena de si mesmo
  • Persistência de pensamentos negativos
  • Queixas freqüentes
  • Sentimentos de culpa injustificáveis
  • Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual


Diferentes tipo de depressão


Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas. 



Depressão e doenças cardíacas


Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação.


Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.



Depressão no paciente com câncer


A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.


Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.


Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.



A identificação da depressão


Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.



Causa da Depressão


A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.


Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.

Fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm
Phillis K Stein Psychiatry Research 2001; 104: 175-181

Ilustração: "O Grito" de Edvard Munch


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(copiado descaradamente - mas por uma boa causa - do multiply da Déa: http://deabianchi.multiply.com/journal/item/292)


 

domingo, 26 de março de 2006

S.O.S.


Caros amigos... cansei. Definitivamente cansei.


Sei que essa não é a melhor forma possível de colocar o problema (até porque já me dei mal em outras ocasiões), mas não estou agüentando mais. Me exponho demais e este texto provavelmente é a forma mais escancarada de me expor, inclusive pra gente que nem conheço pessoalmente. Mas é meu último suspiro e minha última tentativa de sobrevivência.


Tenho 40 anos bem vividos, sou formado em cinema na UFF, tenho larga experiência nas áreas de jornalismo e publicidade, sou repórter e crítico do Festival do Rio uma vez por ano, roteirista com um único trabalho reconhecido internacionalmente (a série de TV "Confissões de Adolescente"), fui editor e roteirista da TV Futura e no Multishow, fiz uma série de reportagens sobre HQs na MTV, sem ganhar um tostão e sem levar crédito (e por isso já fui chamado de mentiroso por gente medíocre que trabalhava lá dentro e não sabe o trabalho que eu tive). Além disso sou fotógrafo de moda e fotojornalista. E ainda professor de História do cinema, já tendo dado cursos no RJ, no RS e na BA sobre linguagem de cinema, televisão, histórias em quadrinhos e Role-Playing Game, sempre de forma didática afim de incentivar a leitura no Brasil.


Tenho experiência em todas estas áreas e mesmo assim estou sem nenhum emprego fixo desde 1999. Parece que ninguém me aceita com o currículo que tenho. Ou então as panelinhas são fechadas demais e não aceitam alguém com esse tipo de experiência. Ou eu ameaço alguém com o meu currículo. Ou não vão com a minha cara, sei lá.


O resultado disso é que constantemente tenho que apelar para amigos e parentes para pagar as contas - luz, gás, telefone - e poder comer como qualquer ser humano. É uma situação extremamente humilhante e indigna. Tenho apartamento próprio porém estou devendo mais de 11 mil reais de condomínio e iptu. Mas consigo sobreviver. Há seis anos aprendi o que é passar fome, ficar dias sem eletricidade, sem gás pra cozinhar e sem contato com o resto do mundo por telefone ou internet. A cada dia que passa está cada vez mais difícil sobreviver. Além de tudo isso sofro de depressão crônica há 11 anos, desde que perdi pai e mãe e passei a viver sozinho. Faço análise, tomo quatro tipos diferentes de remédios por dia e tento me manter vivo e são, de alguma forma.


Por favor, peço encarecidamente que não me sugiram "arrumar qualquer emprego pra me manter até achar algo na minha área". Não aguento mais ouvir isso!!! Quero trabalhar, se possível fazendo qualquer coisa na área de comunicação que pelo menos pague as minhas contas e ponha comida dentro de casa.


Não quero dinheiro, ajuda, esmola, empréstimo, pena, piedade, nem compaixão de ninguém. SÓ QUERO PODER TRABALHAR NA MINHA ÁREA COM UM SALÁRIO NO MÍNIMO DIGNO E QUE ME PERMITA SOBREVIVER DE FORMA DIGNA, COMO QUALQUER TRABALHADOR DESSE PAÍS. Não aguento mais viver nessa situação de penúria, de mendicância, de implorar pra poder pagar as contas básicas ou até mesmo comer (coisa que não faço desde sábado). Ninguém tem obrigação alguma de me ajudar, mas mesmo assim tenho amigos e algumas almas de luz que se dispoem a me dar a mão antes que eu caia para a parte mais funda e escura do poço em que estou.


Já vendi vários móveis, ítens de coleção, e outras coisas para tentar conseguir algum dinheiro para sobreviver. Neste momento estou tentando vender uma mesa de pinho (http://ozlopesjr.multiply.com/market/item/27) e um armário para guardar LPs e CDs com design meu (http://ozlopesjr.multiply.com/market/item/28). Faço isso para poder pagar as contas básicas e por comida dentro de casa, não mais do que isso. PELO AMOR DE DEUS, SE ALGUÉM REALMENTE ESTIVER INTERESSADO NESTES MÓVEIS, ME AVISE, PASSE AQUI PRA VÊ-LOS E PRA GENTE NEGOCIAR!!! A CAUSA É MAIS DO QUE URGENTE!!!!


As pessoas em geral costumam elogiar meu currículo, mas a essa altura já acho que ele não serve nem pra forrar gaiola de passarinho ou banheiro de cachorro. De qualquer forma, é o que segue abaixo:


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CURRÍCULO - OSWALDO LOPES JR.


ROTEIRISTA DE CINEMA E TELEVISÃO, JORNALISTA, FOTÓGRAFO E PROFESSOR DE HISTÓRIA DO CINEMA.


FORMAÇÃO ACADÊMICA


& MESTRADO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, UFRJ (2000, trancado) Desenvolvendo a tese "O Século XX Segundo Henry Jones Jr. - Os Limites Entre a Ficção e a Realidade Histórica no Universo de Indiana Jones";


& CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, BACHARELADO EM CINEMA 1992 UFF, com a monografia "HQTV - A Linguagem dos Vídeo-Gibis", sobre a linguagem áudio-visual híbrida das histórias em quadrinhos e da televisão.


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL



  •  Idealizador e professor, ao lado de Cláudia Grinsztein Dottori, do curso livre (1993 / 2006)HISTÓRIA ILUSTRADA DO CINEMA, ministrado na Casa França-Brasil, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno (Niterói), no Teatro Gláucio Gill, no Curso Freitas Ribeiro (Botafogo) e em grupos de estudo;
  • FESTIVAL DO RIO (Grupo Estação e Unibanco) (2002 / 2005) Repórter e crítico cinematográfico para o site do festival;
  • TV FUTURA (Fundação Roberto Marinho) (2002) Roteirista e editor do programa "Sala de Notícias" (temporário);
  • MULTISHOW (Globosat) (2001) Roteirista do programa "Multishow em Revista" (temporário);
  • Universidade Estácio de Sá (2000) Designer de cursos para internet no projeto "Diz Tudo";
  • Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch - Escola de Comunicação (1998 / 1999)Professor de História e Linguagem das Narrativas Áudio-Visuais;
  • CEL (Centro Educacional da Lagoa) (1998) Professor interativo - através de RPG - de História pela internet;
  • Professor de oficina de Cinema e RPG em CIEPS, através da Secretaria (1997 / 1998)de Educação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro;
  • Professor de oficinas de Histórias em Quadrinhos, Televisão e Cinema, (1996 / 1997)através do Programa Nacional de Incentivo à Leitura - PROLER - da Biblioteca Nacional, organizado pela Casa da Leitura (Rio de Janeiro);
  • Autor do roteiro "O Estranho Mundo de Tia Nicinha", do seriado (1996) OI, QUERIDA!, criado por Cristina Pereira e Rafael Camargo;
  • Autor dos roteiros "Ética Cibernética" e "Fugindo de Casa", do 2º ano do seriado (1994 / 1995) CONFISSÕES DE ADOLESCENTE, além de co-argumentista de mais 7 episódios;
  • MTV - MUSIC TELEVISION (1993) Repórter especial responsável pela cobertura da 2a. BIENAL INTERNACIONAL DE QUADRINHOS DO RIO DE JANEIRO (não creditado);
  • CINECLUBE ESTAÇÃO BOTAFOGO (1992 / 1995) Tradutor e redator de press-releases de filmes lançados pelo Grupo Estação e dos catálogos da IV, V e VI MOSTRAS BANCO NACIONAL DE CINEMA;
  • JORNAL O GLOBO (1991) Repórter fotográfico dos JORNAIS DE BAIRROS;
  • EVOLUÇÃO COMUNICAÇÕES (1989 / 1990) Redator publicitário, para jornais, revistas, spots para rádio e anúncios para TV;
  • REVISTA CINEMIN (EBAL) (1986 / 1989) Crítico e redator, criador da seção CINEFANTÁSTICO, e um dos idealizadores da revista CINEMIN FANTASTIC.

CURSOS EXTRA-CURRICULARES


4 WORKSHOP PARA ROTEIRISTAS CINEMATOGRÁFICOS DO MERCOSUL (1997) com Syd Field. Motion Picture Association / MINC / Cinemateca do MAM;


4 OFICINA DE ROTEIRO PARA TV (1994) com Denise Bandeira. Grupo autônomo;


4 ROTEIRO: DA PALAVRA À TELA (1994) com Denise Bandeira, Geraldo Carneiro, Carl Erich e Pina Coco. PUC-Rio;


4 ASSISTENTE DE DIREÇÃO CINEMATOGRÁFICA (1992) com Walter Lima Jr.. Fundição Progresso;


4 EDIÇÃO: NOVOS CAMINHOS (1992) com João Paulo de Carvalho. Fundição Progresso;


4 OFICINA DE ROTEIRO PARA CINEMA (1990) com Orlando Sena. Grupo autônomo;


4 LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA: O CINEMA DOMINANTE E O FILME CLÁSSICO NARRATIVO (1987) com João Luiz Vieira. Cineclube Estação Botafogo.


FILMOGRAFIA


> HISTÓRIAS DO BRASIL (longa-metragem) (1996) Idealizador do projeto / Argumentista / Co-Roteirista. * Premiado no "I Concurso de Roteiros RioFilmes - Sundance Film Institute";


> O CORINGA (curta-metragem) (1993) Assistente de montagem / Assistente de produção / Assistente de som. Direção e Produção: David França Mendes. Com Roberto Bomtempo, Zezé Polessa e Bel Kutner;


Além da participação em 14 curtas e médias-metragens na UFF, onde se destacam:


> COLORBAR (curta-metragem) (1988) Roteirista / Still. Direção: Marcelo Mendes. Produção: UFF/ Caligari Produções. Com Eduardo Birman e Cristiana Treiger;


> ASSASSINATO NA ESCOLA DE CINEMA (curta-metragem) (1988) Assistente de direção / Still. Direção: Luiz Augusto de Castilho. Produção: UFF/ Multivídeo/ L. A. de Castilho. Com Humberto Martins, Marcelo Borghi, Paulo Teixeira e Gustavo Cascon.


IDIOMAS


* Inglês - fluente, falado e escrito (IBEU completo; Oxford, curso de tradução)


* Francês - noções básicas (Aliança Francesa, incompleto)


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Bem, pessoal, a situação é essa. Essa semana, se conseguir algum trocado, vou imprimir e xerocar meu currículo e sair pela enésima vez distribuindo em produtoras e outros lugares que podem aceitar meu trabalho. O que me resta de sanidade já me escapa (a prova é este apelo desesperado aqui) e se eu não conseguir um emprego fixo, com uma renda digna que mantenha minhas contas pagas e minha geladeira cheia, não sei mais o que fazer e a quem apelar.


Como já disse, NÃO QUERO DINHEIRO, NEM COMIDA, NEM COMPRAS DE SUPERMERCADO (apesar de ter passado o fim de semana sem ver nenhuma comida na minha frente e sem ter dinheiro pra comprar sequer um pãozinho francês). Se alguém quer e pode realmente me ajudar, por favor, ESPALHE MEU CURRÍCULO, ME AJUDE A CONSEGUIR ALGUM EMPREGO DIGNO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO (SE POSSÍVEL TV, CINEMA, JORNAIS, SITES OU AGÊNCIAS PUBLICITÁRIAS).


Passei anos arrumando emprego pra várias pessoas (uma delas é alta assessora da Editora Objetiva e outra é sub-editopra do Caderno Ela do Jornal O Globo) e essas mesmas pessoas sempre me viraram as costas. Agora é minha vez de pedir socorro a quem puder me ajudar.


Enfim... sem forças para mais nada, agradeço a atenção e peço desculpas pelo vexame dessa mensagem.


Abraços, força, felicidade, saúde e paz a todos vocês,


Oz


 

sexta-feira, 24 de março de 2006

JK, DNA. SARA E MEU PAI



Assim que deu baixa da Marinha, após o fim da Segunda Guerra Mundial, meu pai veio para o Rio de Janeiro. O primeiro ofício que aprendeu aqui foi o de auxiliar de alfaiate. Logo estava com sua própria clientela, especializou-se em fazer calças para mulheres. E uma de suas clientes mais ilustres foi Dna. Sara Kubitschek. Ele sempre dizia que ela era uma mulher elegante, educada, simpática e gentil. Enfim, uma verdadeira dama.


Alguns anos mais tarde meu pai conseguiu um emprego numa subsidiária do Ministério das Minas e Energia como escriturário. Continuou fazendo calças para mulheres em casa. No Ministério ele conheceu minha mãe e os dois se casaram, em 1960. Por algum motivo alheio à sua vontade, meu pai teve uma promoção legítima negada pelos seus superiores imediatos. Ele não pensou duas vezes: escreveu uma carta ao então presidente Juscelino Kubitschek explicando a sua situação e pedindo que o presidente interviesse a seu favor. Não tardou para que Juscelino lhe respondesse de próprio punho garantindo-lhe a promoção. Meu pai sempre foi grato a JK por isso e o considerava – não apenas por essa ajuda pessoal, mas por todo o seu governo – o melhor chefe de Estado que o Brasil já teve.


Hoje meus pais já não estão mais entre nós, mas assistindo ao último capítulo da minissérie JK senti vontade de contar aqui essa pequena história "da minha aldeia" para que ela não se perdesse na poeira do tempo.


"Minha alma chorou tanto que de pranto está vazia


Desde que aqui fiquei sem a tua companhia"


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Na foto, eu e meus pais em dezembro de 1967 no Aterro do Flamengo.


 

SALVADOR




Uma visão atípica da capital da Bahia. Fotos tiradas em novembro de 1997, quando estive lá.

terça-feira, 21 de março de 2006

BARES & RESTAURANTES




VALISE DE CRONÓPIO selecionou vinte bares, restaurantes e boates muito especiais de vários lugares, épocas e gostos para que você tenha uma noite agradável, divertida e emocionante. Veja aqui a nossa lista:

# - Luxo
$ - Preço


RICK’S CAFÉ AMERICAIN – #### $$$ – O mais famoso bar e restaurante de Casablanca, no Marrocos, norte da África. A casa noturna do norte-americano Rick Blaine atrai gente de todos os cantos do mundo, geralmente pessoas que esperam um salvo-conduto para embarcar para Lisboa. Com uma pequena orquestra e a ótima música do pianista Sam, o Rick’s Café Americain é uma casa aconchegante para se beber e comer bem. Garçons atenciosos e competentes – Karl e Sascha – e a presença constante do Capitão Renault – o chefe de polícia local – fazem do Rick’s um ambiente seguro e confortável para se passar uma noite divertida. Além disso, se você está interessado em arriscar sua sorte, existe um cassino clandestino nos fundos do estabelecimento, e com os contatos certos você pode apostar na roleta, no bacará ou nos dados. Apenas cuidado com os tipos estranhos que de vez em quando aparecem por lá – donos de bares concorrentes, contrabandistas, assassinos, ou ainda figuras que passam apenas uma noite em Casablanca procurando encrenca. Mas não se preocupe, pois apesar da freguesia às vezes suspeita, o Rick’s é o lugar certo para (re)encontrar um grande amor ou mesmo começar uma revolução.

KOROVA MILKBAR – ### $$ – A leiteria preferida do underground londrino só abre no horário da nótchi e segue madrugada adentro. Decorada com letras brancas nas paredes negras, mesas e máquinas de leite na forma de belas mulheres nuas, a leiteria Korova serve drinks, cerveja, petiscos, sanduíches e moloko de vaca misturado com velocet, synthemesc ou drencron, a especialidade da casa. A ordem dentro do Korova é garantida por seguranças imensos e bem treinados, prontos para apartar bitvas entre os drugues mais exaltados. Apesar de várias cháicas de nadsats arruaceiros freqüentarem a leiteria, você também encontra aqui múdges e devótchcas de várias classes sociais, das mais humildes às mais ricas e sofisticadas. Enfim, um dos lugares mais horrorshows da Londres futurista.

CHALMUN’S CANTINA – ## $$ – Se você for viajar até a borda externa da galáxia e tiver que parar no desértico planeta Tatooine para reabastecer sua espaçonave, não deixe de visitar a Chalmun’s Cantina, no espaçoporto de Mos Eisley. Sim, como já disseram uma vez sobre Mos Eisley, “não existe outro lugar com tamanha concentração de escória e vilania”, mas com sua blaster pistol no coldre dá para sair ileso de lá. A tradicional cantina do wookie Chalmun acolhe viajantes de todas as espécies e de todas as galáxias, sem nenhum preconceito de cor, raça, religião, hábitos alimentares ou odores. Apenas os dróides são impedidos de entrar (jedis e demais portadores de sabres de luz também não são bem vindos). O barman Wuher cuida sozinho do atendimento e as bebidas e os petiscos são o forte da casa. A Chalmun’s Cantina – também conhecida como Cantina de Mos Eisley – mantém um espaço para bandas que tocam música ao vivo a qualquer hora do dia (até porque os sóis duplos de Tatooine deixam as noites menores). A banda que mais se apresenta na casa é Figrin D’an and the Modal Nodes, composta pelo músico bith mais popular da galáxia e sua turma. Apareça para beber um Jawa Juice de primeira, curtir uma boa música e autografar o último álbum da banda de Figrin D’an (à venda no local).

BAR ESPERANÇA – ## $ – Este é o lar da boêmia da zona sul carioca há décadas. No bar da Dona Esperança você bebe um dos chopes mais bem tirados da Cidade Maravilhosa e pode matar a fome com um generoso filé com fritas, uma das especialidades da casa. Aqui você encontra de tudo um pouco: vernissage de pinturas no mictório, strip-tease de donas de casa, papos culturais, políticos e herméticos. Os garçons Prepúcio, Oscar e Bigode dão conta do recado com simpatia e malemolência enquanto o bem-humorado Galocha oferece de tudo um pouco, de cones de cartolina esterilizada para as mulheres poderem urinar de pé até um quarto alugado para os que levaram pé na bunda do(a) parceiro(a). O bar é freqüentado pela nata da cultura carioca e aqui você pode esbarrar com jornalistas como Ivan Guerra, Profeta e Zeca, artistas como a atriz Ana Moreno, o ator faz-de-tudo Tuco, a produtora engajada Nina ou o artista plástico Valfrido Salvador, o “Salvador Daqui”. Sem esquecer que o Bar Esperança é o último que fecha.

CLUB OBI WAN – ##### $$$$$ – Um pedaço da Broadway na velha Xangai, o Club Obi Wan (cujo nome parece ter sido inspirado num velho mestre budista) atrai turistas ricos e homens de negócios de todo o oriente. Localizado próximo ao centro de comércio da cidade e a poucas quadras do aeroporto, o Club tem uma cozinha bastante variada (onde se destacam a típica culinária chinesa e os espetos de churrasco flambados), com uma magnífica carta de vinhos e drinks que fazem juz às cinco estrelas do lugar. Sempre apresentando shows de categoria internacional, o Club Obi Wan parece maior por dentro do que por fora, podendo abrigar dezenas de dançarinas com números grandiosos dignos dos musicais da MGM. Até hoje a vedete norte-americana Willie Scott foi a estrela preferida dos fregueses, que voltavam várias vezes para vê-la cantando “Anything Goes” de Cole Porter em mandarim. Apenas uma recomendação: não se meta com os chefões da máfia local – sempre presentes no Club – nem se envolva com os funcionários da casa. E fuja rápido quando começar uma briga. Lembre-se que no Club Obi Wan, “anything goes”!

INK & PAINT CLUB – #### $$$$ – Entre Hollywood e Toontown, este sofisticado clube apresenta shows de desenhos animados ao vivo no palco e só permite a entrada de humanos. Os garçons são todos pingüins (que conseguiram o emprego por indicação de Mary Poppins), Betty Boop vende cigarros e charutos (inclusive explosivos) e a chef de cuisine é a Vovó Donalda. A comida, as bebidas e os shows musicais são de primeiríssima qualidade. No Ink & Paint Club você pode ver Patolino fazendo um duelo de piano com o Pato Donald, o Sapo Cantor da Warner cantando todo o repertório de Al Johnson, Gaguinho numa interpretação perfeita de “Gago Apaixonado” de Noel Rosa e a atração principal, a estonteante e fatal Jessica Rabbit cantando “Why Don’t You Do Right?”, para delírio da platéia. E não se esqueça de algumas dicas: nunca peça uísque “on the rocks”. Peça com gelo! (os pingüins costumam ser muito engraçadinhos e colocam pedras no copo). E se não te deixarem entrar por qualquer motivo, corra para a entrada dos fundos, bata na porta e diga a senha ao segurança: “Walt me mandou”. É tiro e queda.

SALÃO LE BAL – ##### $$$$ – Se você quer um lugar em Paris com ótima música, boa comida e bebida e onde não se perca tempo com falatório, este é seu destino certo! Uma viagem musical por todas as tendências do século 20 é o que promete o maestro e sua banda. O barman do lugar é meio devagar mas prepara tudo com boa vontade e talento. A ampla pista de dança é toda de tábuas corridas, brilhante e encerada, perfeita para um número de dança digno de Fred Astaire e Ginger Rogers. A casa mantém uma senhora cuidando do banheiro para qualquer eventualidade. E o público que costuma freqüentar o Salão Le Bal é de solteiros em busca de suas almas gêmeas. Aqui pouco se fala, mas muito se dança, e muito se festeja. Certamente é o salão de bailes mais sofisticado e nostálgico que você pode encontrar na Cidade Luz.

HAWAIIAN DUNGEON – #### $$$$ – Se você já é do tipo que adora uma boa conversa durante o jantar, o Hawaiian Dungeon da rede de hotéis Super Inn é o lugar que você procura. Comida havaiana servida numa autêntica masmorra inglesa medieval. Com muito abacaxi. Velhos prisioneiros barbados marcados à ferro pendurados nas paredes de pedra por grossas correntes, instrumentos de tortura e um típico grupo de guitarrista e dançarinas havaianas dançando o Hula completam a decoração deste restaurante único no mundo. Você pode pedir água gelada, café, televisão, telefone, ketchup e até mesmo comida para acompanhar a refeição! Coisas marrons e verdes são servidas em grandes porções. Porém a especialidade da casa é o cardápio de conversas. No Hawaiian Dungeon hóspedes do hotel e visitantes podem escolher entre minorias, futebol, transplante de órgãos vivos, filosofia ou qualquer outro assunto – desde que conste no cardápio. Schopenhauer, Nietzsche e o sentido da vida costumam fazer muito sucesso entre os fregueses, portanto escolha a sua conversa, coloque ketchup no café e divirta-se com as opções dessa estranha e divertida masmorra havaiana!

JACK RABBIT SLIM’S – #### $$$$$ – “A primeira melhor coisa depois de uma máquina do tempo” é o lema deste curioso bar temático em Los Angeles, totalmente ambientado nos anos 50. Cartazes de filmes de ficção científica e terror, filmes sobre gangues de motoqueiros e romances adolescentes – tudo isso da década de 50 – enfeitam as paredes, enquanto mesinhas de lanchonetes antigas e até mesmo carrões rabos de peixe adaptados servem como cabines reservadas para os clientes mais exigentes. Todos os garçons e garçonetes são sósias de Buddy Holly, Marilyn Monroe, James Dean, Mamie Van Doren, Dean Martin, Donna Reed ou Jerry Lewis. E os pratos têm nomes de ícones famosos daquela época. Você pode saborear um filé Douglas Sirk, um hamburguer Durwood Kirby ou um milkshake Martin & Lewis de 5 dólares. Um sósia do apresentador de TV Ed Sullivan promove o Jackrabbit Slim’s Twist Contest, onde o melhor casal de dançarinos ganha uma taça e um bom desconto na conta. E sapatos são terminantemente proibidos na pista de dança. Vale lembrar que a música ambiente vem apenas de jukeboxes antigas que tocam apenas rocks e baladas dos fifties.

MEL’S DRIVE IN – ## $$$ – Para quem curte um lanche rápido, o Mel’s Drive In tem os hamburguers mais saborosos e as batatas fritas mais crocantes da costa oeste dos Estados Unidos. Pare o seu Plymouth Fury ou seu Ford Fairlane e peça um sanduíche e uma Coca a uma das garçonetes de patins do Mel’s. Aqui se ouve muito rock’n’roll e a coisa começa a ferver depois do pôr do sol, quando gatinhas e gatões chegam ao Mel’s com suas patotas. Não seja boko-moko e integre-se às turmas. Depois de uma enorme popularidade, o Mel’s cresceu e sofreu uma reforma que o deixou com a cara nova. Porém a qualidade da comida e do atendimento continuam inabaláveis.

SAL’S FAMOUS PIZZERIA – ## $$ – Quando for ao Brooklyn não deixe de experimentar uma das melhores pizzas italianas de Nova Iorque. O ítalo-americano Sal e seus filhos Vito e Pino têm vários sabores de pizza a oferecer, todas com massas feitas na própria cozinha do restaurante. O forno à lenha garante o sabor e singularidade das pizzas do Sal’s. Escolha uma mesa, faça o seu pedido e aprecie a Parede da Fama, preparada pessoalmente por Sal com fotos de grandes ítalo-americanos de sucesso: Robert De Niro, Al Pacino, Martin Scorcese, Frank Sinatra, entre outros. Se preferir, o Sal’s também conta com Mookie no serviço de entrega de pizzas em domicílio.

THE SLAUGHTERED LAMB – ## $$$ – Em East Proctor, no interior da Inglaterra, bem em frente à estátua do anjo vingador esconde-se o aconchegante pub The Slaughtered Lamb. Fuja do frio inglês no calor desse estabelecimento, com uma boa bebida – um pint de cerveja, um copo de uísque ou um bom conhaque –, um jogo de xadrez ou de dardos e piadas sobre americanos. Mas não ouse jamais perguntar o que significa o pentagrama desenhado na parede cercado por duas velas senão o tempo pode fechar pra você no The Slaughtered Lamb. Infelizmente o pub também não oferece uma boa comida para forasteiros. Se você estiver faminto, é melhor procurar caça nas charnecas mais próximas. Só tenha muito cuidado com a lua.

WINCHESTER TAVERN – ## $$ – Num subúrbio de Londres, o Winchester é o pub perfeito para curtir uma happy-hour com os amigos depois do trabalho. Um legítimo rifle Winchester pendurado sobre o balcão dá nome ao pub, onde pints de cerveja bem tirada, torresmos e amendoins fazem a festa dos freqüentadores. Uma mesa de sinuca, jogo de dardos, arcade games e uma jukebox - que toca desde clássicos de Chicago e Queen até Ash e Lemon Jelly – fazem do lugar um pequeno parque de diversões adulto. O casal John e Bernie são os donos do Winchester e se você insistir eles até preparam um sanduíche caprichado na chapa. O único inconveniente é na hora de sair, pois hordas de criaturas estranhas insistem em entrar no pub e fazer uma boquinha não muito ortodoxa. Convém levar seu taco de cricket. Na ausência de um, recomendamos pegar emprestado os tacos de sinuca do Winchester.

THE RAVEN BAR – # $ – Se você é do tipo aventureiro e for escalar o Himalaia, dê uma parada para abastecer e se aquecer na grande lareira do The Raven Bar. O lugar é centenário, todo construído em pedra e madeira, e aconchegante na medida do possível. Com um amplo salão, um mezanino, cerca de 12 grandes mesas de madeira e um longo balcão onde são servidas as comidas e bebidas, The Raven Bar é um oásis para quem se aventura pelo topo do mundo. A dona do estabelecimento, a jovem americana Marion Ravenwood, é simpática e solícita, mas pode ser bastante desagradável se você se meter a engraçadinho. Com bebidas variadas de muitos cantos do planeta, você pode esquentar a alma com um bom trago ou mesmo se divertir com uma competição de aguardente, tentando beber o máximo sem cair no chão de bêbado antes do seu oponente. As apostas rolam soltas nessas situações, e se for bom bebedor, você pode ainda sair de bolso cheio. Quando o sol se põe o The Raven Bar costuma ficar lotado de gente – sherpas, locais, alpinistas de todas as nacionalidades. Sem dúvida o lugar certo para se esquentar do frio e se divertir bastante.

SPOUTER INN – # $$ – Em New Bedford, antes de embarcar em qualquer navio baleeiro, não se esqueça de beber um trago na taverna de Peter Coffin. Adornada por quadros com cenas de caça a baleia, o lugar tem quartos para os visitantes e marujos e é freqüentada pelos imediatos e capitães mais destemidos dos sete mares! Apesar de bastante humilde, o ambiente é aconchegante, com música de acordeon e gaita. Se você tem intenção de embarcar numa caça à baleia, não se esqueça de pedir permissão aos velhos pescadores que lá freqüentam. E nunca, em hipótese alguma, pergunte sobre o Capitão Ahab ou pela maldição do Pequod. Sendo sensato e economizando um bom dinheiro você sai do Spouter Inn depois de uma boa noite de sono e com a barriga cheia, pronto para qualquer aventura.

THE TIDES RESTAURANT – ### $$$ – Na cidade portuária de Bodega Bay, na costa oeste americana, próximo a São Francisco, encontra-se este modesto porém ótimo restaurante de frutos do mar. O restaurante é confortável, com muitas mesas e reservados. Lá você pode saborear qualquer tipo de peixe ou crustáceo de olhos fechados. Porém um estranho incidente ocorrido na cidade em 1963 fez com que as aves também fossem incluídas entre as especialidades da casa. O frango à passarinho de lá é feito com muito amor e dedicação pelo cozinheiro que presenciou o fato (alguns afirmam que sua dedicação beira a demência e o sadismo ao cozinhar as aves). E não se esqueça de jamais dar milho aos pombos, gaivotas ou corvos nas proximidades do The Tides ou em qualquer lugar de Bodega Bay. A vítima (e o almoço) pode ser você.

DORRY’S TAVERN – ## $ – A cidadezinha de Kingston Falls, que parece ter saído de uma gravura de Norman Rockwell, abriga este simpático pub, onde se pode beber uma boa cerveja e comer uma comida honesta. A iluminação é à meia-luz e aconchegante. A música vem de uma jukebox e os letreiros de neon combinam com o clima da casa. Há uma mesa para uma rodada de pôquer com os amigos e um espaço reservado para o jogo de dardos. Os sanduíches do Dorry’s também são famosos por matarem a fome por preços bastante módicos. Mas antes de fazer seu pedido convém visitar a cozinha para ver se nenhum gremlin está preparando o seu lanche. E sempre verifique se você não sai de lá com um monstrinho escondido na bolsa ou na mochila. Poderia ser desastroso para toda a comunidade.

LOUIS RESTAURANT – ## $$ – Para comer uma boa pasta não deixe de visitar este pequeno restaurante no Bronx, Nova Iorque. Com a massa preparada pelo próprio cozinheiro e molhos variados que dão água na boca, o Louis Restaurant também é famoso por servir a melhor vitela de toda Big Apple. A melhor sugestão é pedir uma vitela assada com sua massa favorita e legumes, acompanhada de um bom vinho tinto italiano. A carta de vinhos da casa é bem variada e sofisticada, com ênfase nos vinhos sicilianos. Nestes quase 70 anos de existência, o Louis já foi freqüentado por todo tipo de gente, principalmente famílias ítalo-americanas e capos da Cosa Nostra. Mas é recomendável ter cuidado com a velha caixa de descarga do banheiro, que fica em cima da privada e nunca foi modernizada (dizem as más línguas que é porque os chefes mafiosos gostam de esconder armas atrás dela). Também fique atento à possíveis vendettas da Cosa Nostra que podem engrossar seu molho de tomate com uma substância não muito bem vinda na hora do jantar.

SALÃO GOLDEN BALLROOM – ##### $$$$$ – Localizado no Hotel Overlook, no alto das Montanhas Rochosas do Estado do Colorado, o Golden Ballroom é o que se pode achar de mais luxuoso e sofisticado na costa oeste norte-americana. Um imenso salão todo em rosa e dourado, em estilo art-deco, com capacidade para 300 pessoas, com confortáveis poltronas e sofás e uma larga pista de dança criam o clima perfeito para você se sentir nos anos 20 ou 30. Dance ao som de “Midnight, the Stars and You”, “It's All Forgotten Now” ou “Home”, executadas pela competente banda da casa. No cardápio você encontra de sanduíches incrementados a faisão à moda do Colorado. Se preferir pode ficar no balcão curtindo um advocat ou um Jack Daniels enquanto conversa com o barman Lloyd. Uma noite no Golden Ballroom do Hotel Overlook é praticamente uma experiência que mudará sua alma para sempre!

CHESTNUT TREE CAFÉ – # $– Se todas as suas esperanças acabaram, você está no lugar certo. Na acinzentada Londres, sob o olhar do Grande Irmão e o domínio do IngSoc, localiza-se este pequeno café, onde se pode jogar xadrez, beber um chá e conversar em Novilíngua. Com uma grande teletela ao fundo, o Chestnut Tree Café serve o bom Gin Vitória com algumas gotas de sacarina com essência de cravo, especialidade da casa. Aqui você pode ler no Times os boletins do Ministério da Verdade e do Ministério da Fartura ou as últimas notícias sobre a vitória da Oceania sobre a Lestásia e sobre os traidores da pátria. Se você for um deles, não desanime. Pelo menos você poderá se ver na teletela, junto ao Grande Irmão, e ganhar um dose extra de gin Vitória, antes de perceber, emocionado, que você também ama o Grande Irmão.


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Este álbum é em homenagem aos meus amigos Susana Schild (que ama "Casablanca"), Denise Bandeira (que é roteirista de "Bar Esperança") e Augusto Castro (que é fã de vários desses filmes e deu a idéia para a criação deste álbum, mesmo que involuntariamente).



terça-feira, 14 de março de 2006

quarta-feira, 8 de março de 2006

TODAS AS MULHERES DO MUNDO




Todas As Mulheres Do Mundo


(Rita Lee)



Mães assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, kengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório,velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz


sábado, 4 de março de 2006

LIVRO LIVRE - PARTICIPE!


 

Recebi essa mensagem por e-mail de alguns amigos e ADOREI A IDÉIA! Participem, repassem, divulguem! É HOJE, DOMINGO, DIA 5 DE MARÇO!

 

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Amigos,


Gostaria de convidá-los a participar do movimento LIVRO LIVRE.


O movimento é organizado por pessoas comuns que acreditam que a leitura, a troca de idéias, a generosidade e o desapego podem ser estimulados e exercitados através de uma idéia simples, mas poderosa: a liberação de livros em espaços públicos.


O LIVRO LIVRE propõe uma ação individual que gera um resultado coletivo. Se cada pessoa que conhecer o movimento aderir simplesmente liberando um livro seu na rua, podemos transformar nossa cidade em uma biblioteca a céu aberto.


Para que esse movimento tenha impacto, a primeira liberação massiva de livros foi marcada para o próximo domingo, 5 de março. Nesse dia, libere um livro e amplie o movimento!



Basta escolher um livro a ser liberado. Sugerimos que escrevam na primeira página e/ou contra capa: "LIVRO LIVRE - Leia, Libere, Encontre! www.livrolivre.com", identificando o livro como um LIVRO LIVRE.


Você pode ainda escrever uma mensagem pessoal sobre o livro ou sobre o movimento. Um exemplo simpático:


"Eu sou um LIVRO LIVRE, que está aqui para quem me encontrar. Leve-me para sua casa e desfrute das histórias que levo comigo. Só peço que você me libere assim que terminar a leitura, para que outras pessoas possam também vivenciar a experiência que lhe proporcionei."


Depois, é só deixar o livro no metrô, mesa de bar, banco de praça ou qualquer outro lugar público.


No site www.livrolivre.com existem idéias para liberação, informações sobre o movimento e as ações já realizadas. Nosso email é livrolivrebrasil@gmail.com.


Se gostaram da idéia, por favor repassem o email e divulguem o movimento entre seus contatos.


Um abraço,


Ana Cecília Pacheco
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Livro Livre
www.livrolivre.com