quarta-feira, 30 de agosto de 2006

“GRITO DE HORROR” (“The Howling”, 1981), de Joe Dante

Rating:★★★
Category:Movies
Genre: Horror
Direção: Joe Dante
Roteiro: John Sayles e Terence H. Winkless, baseado no romance de Gary Brandner
Produção: Michael Finell, Jack Conrad, Daniel H. Blatt, Steven A. Lane / AVCO Embassy Pictures / International Film Investors
Fotografia: John Hora
Montagem: Mark Goldblatt e Joe Dante
Música: Pinno Donaggio
Direção de arte: Robert A. Burns
Efeitos especiais: Roger George
Efeitos especiais de maquiagem: Rob Bottin, Rick Baker
Elenco: Dee Wallace, Patrick Macnee, Dennis Dugan, Belinda Balaski, Christopher Stone, Robert Picardo, Kevin McCarthy, John Carradine, Slim Pickens, Elisabeth Brooks, Don McLeod, Dick Miller, Margie Impert, Kenneth Tobey, John Sayles, Roger Corman, Forrest J. Ackerman


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T.C. Quist: “Se você mata alguma coisa e não come, isso é pecado!”

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Erle Kenton: “Nós devíamos era voltar aos velhos tempos. Criar gado para nos alimentar... isso lá é vida?”
Charlie Barton: “Humanos são o nosso gado!”
Erle Kenton: “Humanos são nossas presas naturais. Nós devíamos nos alimentar deles, como sempre fizemos. Ao diabo com essa besteira de ‘canalizar nossas energias’!”

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Quando se fala em Joe Dante geralmente não ocorre nenhuma lembrança imediata na maioria das pessoas. Porém, com algum esforço, vão se formando imagens na mente: uma enorme piranha saltando do rio para morder o nariz de um pescador; uma repórter se transformando em lobisomem, diante das câmeras de TV; um homem apavorado tirando um coelho monstruoso de uma cartola; um cinema abarrotado de pequenos duendes verdes deliciando-se com “Branca de Neve e os Sete Anões”. Após um saudoso sorriso, vem a dúvida: pelo menos estes dois últimos não são filmes de Steven Spielberg? Não. O ex-menino-prodígio de Hollywood apenas os produziu. Todo o mérito de criação e direção pertence a um dos mais brilhantes cineastas de sua turma: o norte-americano Joe Dante

Cinéfilo de carteirinha, Dante cresceu fascinado por clássicos de terror e ficção científica dos anos 50 como “It Came From Outer Space”, revistas em quadrinhos, desenhos e seriados de TV (entre eles o “Além da Imaginação” de Rod Serling). Na juventude, enquanto cursava a Philadelphia College of Art e sonhava em ser cartunista, ele colaborava com textos para as revistas “Castle of Frankenstein” e “Film Bulletin”. Logo em seguida foi chamado para ser editor da New World Pictures, do mestre do cinema B Roger Corman. Foi um dos protegidos de Corman, tendo se notabilizado na edição dos trailers de grandes filmes europeus como “Amarcord” de Fellini e “Morangos Silvestres” de Bergman, entre outros.

Após um filme em co-direção e sua estréia solo em “Piranha” (o único subproduto de “Tubarão” elogiado com entusiasmo por Spielberg), Joe Dante saiu da New World e recorreu a uma pequena produtora, a AVCO Embassy Pictures, para fazer seu filme seguinte, “Grito de Horror”, uma história de lobisomem nada convencional, com um inventivo roteiro de John Sayles (o mesmo de “Piranha” e de “Alligator” de Lewis Teague), baseado no romance homônimo de Gary Brandner.

A repórter televisiva Karen White (Dee Wallace, a mãe de Elliot em “E.T.”) investiga o paradeiro de um brutal assassino sexual, Eddie Quist (Robert Picardo, figurinha fácil em todos os filmes de Dante e mais conhecido hoje por séries como “Anos Incríveis”, “Star Trek: Voyager” e “Stargate”), que só ataca mulheres em noites de lua cheia. Karen o encontra num peep-show e descobre que Eddie na verdade é um lobisomem. Ela é salva na última hora pela polícia porém o choque a deixa com amnésia parcial. A repórter tira licença da emissora e seu médico, o Dr. George Waggner (Patrick Macnee), a manda para a sua colônia de repouso, enquanto ela tenta se lembrar o que lhe causou tanto pavor. Acontece que em seu livro “O Dom” o Dr. Waggner defende a tese de que todos temos um animal selvagem dentro de nós e que devemos aprender a controlá-lo. Tese que ele tenta transpor na prática em sua colônia afastada da civilização, e que está cheia de... bem, vocês sabem o que.

Trabalhando dentro do universo dos filmes de lobisomem, Joe Dante manipula de todas as formas os mais díspares ícones e elementos deste subgênero do cinema de horror. A começar de uma singularidade: nove dos personagens secundários de “Grito de Horror” levam os nomes de cineastas que realizaram os mais clássicos filmes de lobisomem da história (George Waggner, Erle Kenton, Sam Newfield, Freddie Francis, etc.). O próprio “O Lobisomen” (“The Wolfman”, 1941) da Universal com Lon Chaney Jr. surge numa TV para lembrar que “a pessoa que é mordida por um lobisomem e vive também se torna um lobisomem”, quando o marido da repórter é atacado.

De olho nas origens de sua arte, Joe Dante pendura no consultório do médico de Karen uma reprodução da famosa gravura de Edward Munch, “O Grito”, um dos emblemas do movimento expressionista alemão, um dos principais “pais” do cinema de horror. Ele também coloca figuras simbólicas do gênero em “Grito de Horror” como Forrest J. Ackerman – o editor da mais importante revista americana sobre cinema fantástico dos anos 60 e 70, “Famous Monsters of the Filmland” – folheando um baralho de tarô numa livraria, e o seu mentor-mor, o diretor e produtor Roger Corman, na fila de uma cabine telefônica. Além disso, Dante tem sempre alguns atores na manga que aparecem em quase todos os seus filmes, quer seja em papéis importantes ou como coadjuvantes de luxo, como Dick Miller, Kevin McCarthy, Kenneth Tobey, John Carradine, Slim Pickens, William Schallert, Keenan Wynn, Harry Carey Jr., Keye Luke (a maioria veteranos de clássicos do horror e da ficção científica de décadas anteriores e ídolos do diretor) e Robert Picardo (que já foi lobisomem, alienígena, executivo, lixeiro e contrabandista em seus filmes).

Além de tudo isso, Joe Dante é um dos cineastas modernos que mais faz citações a outros filmes, desenhos e seriados em sua obra, direta ou indiretamente. Aqui ele satiriza o próprio gênero numa das seqüências mais marcantes do filme: enquanto a repórter Terry (Belinda Balaski) é atacada pelo gigantesco lobisomem Eddie Quist, seu marido Chris assiste na TV ao desenho animado “Quem Tem Medo do Lobo Mau”, de Walt Disney. E tudo é mostrado em montagem paralela. Ironia e humor negro pra ninguém botar defeito.

O que há para se lamentar é que “Grito de Horror” foi feito e lançado no mesmo ano que o já célebre “Um Lobisomem Americano em Londres” de John Landis. O filme de Landis abocanhou o Oscar de efeitos especiais pela cena da metamorfose licantrópica (criada por Rick Baker, que também foi consultor de efeitos de maquiagem no filme de Dante) e definitivamente ofuscou “Grito de Horror”, que hoje em dia parece ser apenas conhecido pelos aficcionados do gênero. Uma pena porque ambos são excelentes filmes, cada um à sua maneira (enquanto o filme de Landis mistura comédia e terror na medida certa, o filme de Dante se assume totalmente como um filme de horror, apesar das altas doses de humor negro). E num subgênero tão carente de obras brilhantes, como é o de filmes de lobisomens (ao contrário dos filmes de vampiros, por exemplo), o biscoito fino de Joe Dante merecia muito mais destaque entre o grande público, da mesma forma que o filme de John Landis mereceu. E cá entre nós: o “cachorrão-quase-urso” de “Um Lobisomem Americano em Londres” não chega às patas dos monstruosos lobisomens antropomórficos bípedes, com mais de dois metros de altura – inspirados nas imagens da idade média – de “Grito de Horror”!

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Para ver meu álbum com mais de 180 fotos do filme clique aqui.


17 comentários:

  1. Bah! Parece um ótimo filme, pena ter sido lançado junto com o Lobisomem Americano, que levou oscar.
    Brrrr o Lobisomen é de arrepiar, vi as fotos no álbum.
    Um dia tomo coragem e assisto.
    É que sou muito medrosa pra esses filmes, mas qdo é bom demais enfrento.
    :))

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  2. Valeu, Lua! Eu particularmente prefiro "Grito de Horror" e considero a cena da transformação de Eddie Quist MUITO MELHOR e bem mais apavorante do que a do Oscarizado filme de John Landis. Pra mim Rob Bottin merecia muito mais do que Rick Baker receber esse prêmio!!! Além do que também premiaria o compositor italiano e pouco conhecido Pino Donnagio pela trilha do filme de Joe Dante, que é bela, romântica e bastante original para esse tipo de filme.

    "Grito de Horror" já saiu em DVD no Brasil. Infelizmente sem trailer nem extras, por isso a edição especial de colecionador lançada nos EUA (com DVD duplo!) está no meu álbum de LISTA DE DESEJOS - DVDs... ;-))

    Beijos,
    Oz

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  3. E o legal é que no album da pra ver a transformação dele tim tim por tim tim.
    brrrrrrrrrr.
    :)

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  4. É, tem praticamente todas as etapas da transformação do Eddie Quist lá no álbum mesmo. Pena que quem vê as fotos não pode ouvir a excelente música do Pino Donnagio! A trilha também é ótima!!!

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  5. Você acredita que não vi esse filme???

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  6. Não, Sílvia, não acredito.
    Até porque você já se desmentiu no álbum de fotos do filme. :-)P

    Beijos licantrópicos,
    Oz

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  7. Oz, já parou pra pensar que o subgênero de vampiro é o mesmo subgênero de lobisomem? Algo a se pensar...

    Abraço
    Jaime

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  8. Jaime, terror sempre foi meu gênero favorito, tanto no cinema quanto na literatura, e eu já parei pra pensar nisso sim, há muito tempo atrás, e discordo de você.

    Os principais monstros icônicos do cinema se originaram de três livros: "Frankenstein", de Mary Shelley, "O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde" (mais conhecido como "O Médico e o Monstro"), de Robert Louis Stevenson e "Drácula", de Bram Stoker.

    Do primeiro, além da famosa criatura surgida de pedaços de cadáveres e revivida pela energia dos raios, vieram os zumbis, os mortos-vivos, os ghouls. O segundo inspirou todas as criaturas que se transformam: Jekyll e Hyde, lobisomens, cat-people, alligator-people, professor aloprado... todos aqueles que normalmente (em geral de dia) são seres humanos comuns e em algum momento (em geral de noite) se metarmorfoseiam em algo monstruoso e/ou inusitado.

    O famoso livro de Bram Stoker deu início formalmente aos vampiros, seres sugadores de sangue alheio que apesar de terem o poder de se transformar em morcego, lobo ou névoa, mantém suas características monstruosas 24 horas por dia, e precisam dormir de dia, bem longe do sol, para que não pereçam. Os mais radicais dizem que a origem literária dos vampiros mesmo foi um tal de "Varney, o Vampiro", vendido nas livrarias inglesas 50 anos antes da obra de Stoker, mas na verdade foi "Drácula" que realmente popularizou a criatura.

    Sempre é bom lembrar que estou falando de tempos modernos e da base dessas criaturas em mídias ficionais como a literatura e o cinema, pois vampiros, lobisomens, zumbis, transmorfos, ghouls e todos esses monstros já existiam há séculos e séculos em lendas através do mundo, principalmente na Europa.

    Aliás, isso daria uma ótima tese de mestrado ou doutorado! :-)

    Abraços,
    Oz

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  9. Oz, por que você não leva essa sua idéia a sério e faz realmente uma tese? De doutorado talvez não pq é meio batido (hehe), mas quem sabe. Deve ir bem numa faculdade do Rio!!! :)

    De qualquer forma, eu acho que vc está supervalorizando os vampiros e lobisomens, e falou muito pouco dos subgêneros zumbis, subgênero canibal, subgênero coisa, subgênero travesti, subgênero monstros-que-não-se-encaixam-em-outras-categorias (tipo Gremlins!) e subgênero casa-mal-assombrada!

    Meu faroeste favorito ainda é Silverado!!

    Abraço
    Jaime

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  10. Jaime, respondendo o teu primeiro parágrafo, tenho outras idéias de projetos que me entusiasmam mais. Porém a prática já me mostrou que a maioria das nossas idéias boas e empolgantes são geralmente vetadas nos meios acadêmicos. Digo isso de cadeira, pois há alguns anos tentei o mestrado na comunicação da UFRJ com uma tese sobre História do século 20 e ficção no universo de Indiana Jones, e isso me rendeu um ano e meio de desprezo e de professores se negando a me orientar. Mandei tudo à m... e chutei o balde (crianças, não repitam isso em casa!!!).

    Quanto às questões do segundo parágrafo, te digo que são apenas questão de gosto. Vejo dentro do terror como o subgênero dos vampiros é idolatrado e superestimado. Adoro Christopher Lee e os seus Dráculas da Hammer, adoro a versão do Coppola, e outros filmes tão variados de vampiros, como as duas versões de "Nosferatu", "A Dança dos Vampiros", "A Hora do Espanto" ou "Fome de Viver". Porém os lobisomens me agradam mais, apesar de existirem tão poucos grandes filmes sobre o assunto.

    Quando eu falei dos três livros foram para exemplificar as criaturas principais e mais famosas do universo do cinema de horror, mas eu também adoro outros filmes do gênero que não necessariamente se encaixam aí. Basta ver os filmes que escolhi para comentar aqui nessa seção. ;-)

    E sobre casas mal-assombradas (tema que ADORO!!!) até hoje nunca vi NADA que chegue aos pés de dois filmes: "Desafio ao Além" ("The Haunting", 1963), de Robert Wise, com Julie Harris, Claire Bloom, Richard Johnson e Russ Tamblyn, baseado no livro "A Assombração na Casa da Colina" de Shirley Jackson, e "A Casa da Noite Eterna" ("The Legend of Hell House", 1973), de John Hough, com Roddy McDowall, Pamela Franklin, Clive Revill, Gayle Hunnicutt e Michael Gough, com roteiro de Richard Matheson, baseado em seu romance "Hell House". Não existem competidores para estes dois. Não recomendo assistir nenhum dos dois à noite, antes de dormir. Especialmente se você estiver sozinho... "à noite... no escuro..."

    Abraços,
    Oz

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  11. Putz, Oz, isso é realmente revoltante. História do Séc. XX no universo Indiana Jones, me parece algo fantástico!!! Uma coisa dessas tinha que virar é best-seller, depois de passar como tese, lógico. Isso só prova a burrice da academia brasileira.

    Desafio ao Além? Putz, não fazia idéia que The Haunting tinha ganhado esse título! Grande filme!

    O que você acha do Last Man on Earth (com Vicent Price) e o Omega Man - ambos baseados no livro do Richard Matheson, I am Legend?!!!

    E tava pensando aqui ontem, será que The Howling tem alguma coisa a ver com Allan Ginsberg?!?!

    Abraço!
    Jaime

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  12. Te respondendo, Jaime (desculpe a demora):

    1. Já aprendi que não adianta querer desenvolver temas mirabolantes, incríveis e divertidos que te entusiasmam num mestrado ou num doutorado. Você tem que descobrir o que os professores estão desenvolvendo e se enquadrar nos projetos deles. Isso se quiser realmente ter o título de mestre ou doutor na área escolhida! O que não era o meu caso na época em que fiz o mestrado. Simplesmente desejava desenvolver esse projeto que mistura ficção e realidade histórica no universo do Indy - por ser meu personagem favorito, por ser um tipo de narrativa que me fascina - e posteriormente publicar em livro. Mas depois de passar um ano e meio sem que NINGUÉM quisesse me orientar e no final um professor ainda me dizer que "se eu mudasse o assunto do projeto ele me orientaria", deu vontade de mandar todo mundo à m... C'est la vie, mon ami.

    2. Sim, a versão original para o cinema do livro "The Haunting" de Shirley Jackson filmada pelo grande Robert Wise em 1963 ganhou o título brasileiro de "Desafio ao Além". E é disparado um dos dois melhores filmes de casas mal-assombradas de todos os tempos, na minha opinião de quem passou a vida assistindo filmes, especialmente os de terror psicológico. Apesar de nunca ter sido lançado no Brasil nem em VHS ou DVD, se você tiver a chance de assistir a esse "The Haunting", ASSISTA!!!!!! GRAVE!!!!!! REVEJA!!!!!!! E ouse dormir depois!!! E esqueça aquele crime cultural perpetrado por Jan De Bont com Liam Neeson e Catherine Zeta-Jones em 1999 com produção de Steven Spielberg!!! Todos os envolvidos NAQUILO deveriam ter sido processados e presos!!!

    3. Infelizmente "The Last Man on Earth" e "The Omega Man" estão naquela infindável lista de filmes que eu sempre quis ver mas que nunca consegui, por um motivo ou outro. O primeiro nunca vi nem sombra, e do segundo tentei ver três vezes nos Corujões da vida - quando ainda passavam bons filmes dos anos 50 aos 70 na TV aberta - e sempre dormia antes da primeira meia-hora. Mas isso foi a long time ago, quando eu saía pra escola às 7 da matina, rotina bem diferente de hoje. Mas hoje nenhum dos dois filmes passam mais na TV.

    4. E não, "The Howling" não tem rigorosamente NADA A VER com Allan Ginsberg. É apenas um livro de Gary Brandner e um filme de Joe Dante sobre lobisomens mesmo.

    Abraços,
    Oz

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  13. 1. Sem pressa, Oz, só achei que vc tinha esquecido... Título de mestre e doutor não é pra qualquer um não... (Quer dizer, numa faculdade boa) Tenho certeza que mudando um pouco o tópico voce consegue alguma coisa com Indiana-Jones, isto é, se voce ainda quer!!!
    2. É, eu vi o The Haunting, achei fantástico, infelizmente nada a ver com o de 99. Totalmente sutil, e é raro achar filmes dos anos 60 de terror que ainda não perderam a sua força hoje...
    3. Vc chegou a ler o I Am Legend? Assisti o Omega Man e é bem fruto dos anos 70, tem pouco o clima suspense/terror, é mais o Charlton Heston dando umas metralhadas por aí. Não deixa de ser legal, claro. O Last Man on Earth eu tenho aqui mas ainda não tive tempo. (Esse negócio de esperar filme passar na TV me parece muito anos 80)
    4. Pena que The Howling perdeu o bonde do Howl...

    Abraço
    Jaime

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  14. 3. Tenho o livro da editora Francisco Alves e um pocket original em inglês, mas nunca parei pra ler. Aliás, tenho livro à beça mas cerca de metade deles eu comprei pra ler um dia e ainda não li. Acontece quase o mesmo - só que numa proporção bem menor - com filmes que tenho em VHS. Mas ADORO Richard Matheson, ele é de longe um dos meus autores favoritos!!!!!!

    4. O livro "Howl" aparece numa cena de "Grito de Horror" e está na foto #74 do álbum do filme que postei junto com essa crítica. Dá uma olhada lá.

    Abraços,
    Oz

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  15. Olá Oz.. tudo bem? Bom, sou louco por filmes de horror.. e sempre gostei mais dos licantropos...
    Bom, se falando de obras primas de horro LOBISOMENS..(CINEMA) coloco as existentes na seguinte ordem

    1 - Grito de Horror Sem Duvida ( TENHO O FILME ) e nao me canso de ver e rever...e cada vez que vejo.. parece que vejo e entendo coisas que nao vi nas anteriores... 2- Bala de Prata - 3 - Um Lobisomem Americano em Londres - 4 - Dog Soldiers ( Caes de Caça) Não sei se concorda quanto a ordem... ABRAÇO..!! Meu E-mail: enigmadanoite@gmail.com

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