sábado, 30 de maio de 2009

LOVECRAFT E SEUS ECOS NOS DIAS DE HOJE

http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=186205&blog=31&coldir=1&topo=3994.dwt
Horror, cinema e o seu jornal de sábado (Carlos André Moreira) | Mundo Livro

Um bom texto de referência sobre o mestre do indizível.

Pra saber mais ainda quem foi H. P. Lovecraft e conhecer sua obra, dê uma olhada no meu texto e álbum com 160 imagens sobre ele, publicado aqui: http://ozlopesjr.multiply.com/photos/album/57/H._P._LOVECRAFT

quarta-feira, 27 de maio de 2009

LILLIPUT É AQUI!




Além de mim, da Willie e da Dot (e dos eventuais gremlins), quem povoa esta estação espacial em órbita da Terra são as criaturas lilliputianas que vivem nas estantes da sala e dos quartos, nos dioramas, espalhados por todos os lugares. E se já fazem essa zona toda quando eu aponto a câmera na direção deles, sabe-se lá o que essa turma não deve fazer quando vou dormir ou quando aterriso de vez em quando!...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"SÓ TEM AMOR QUEM TEM AMOR PRA DAR"




Hoje um grande artista partiu, morreu, se foi. Alguém que eu gostava muito e por quem sempre tive uma grande admiração. E é em homenagem a ele que coloco aqui este velho comercial da Pepsi dos anos 70 com seu brilhante jingle, composto por ele junto com seus velhos companheiros, a dupla Sá & Guarabyra, que me marcou a infância.

Cara, você foi cedo demais. Muita luz e paz e tudo de melhor no mundo na sua jornada, aonde você estiver, grande Zé Rodrix! Abração, cara, e valeu por tudo, de coração!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

MOBY DICK, de Herman Melville


Description:
Sou apaixonado por MOBY DICK de Herman Melville desde criança, quando li uma versão condensada da Ediouro de 180 páginas reescrita por Carlos Heitor Cony. Sempre quis ler a versão original do livro, que tem mais de 600 páginas. Há uns 15 anos consegui uma edição brasileira de banca, em capa dura, da Editora Abril, daquelas coleções de clássicos da literatura universal, mas fiquei frustrado e decepcionado ao descobrir que a tradução alterava o nome de personagens centrais da história! O celébre Capitão Ahab virou Capitão "Acab"!! Isso acabou comigo. O livro se tornou imprestável.

Porém no ano passado a editora Cosac Naify lançou uma edição que considero definitiva: com uma tradução empolgante de Irene Hirsch e Alexandre Barbosa de Souza (também coordenador editorial), com um mapa mundi mostrando capítulo a capítulo a trajetória do navio Pequod, glossário náutico com direito a ilustrações de um navio baleeiro de meados do século 19 e indicação de cada um dos seus ítens, uma crítica feita no ano do lançamento do livro (1851), duas análises literárias importantes posteriores, uma de 1923 quando o livro foi redescoberto nos EUA feita por D. H. Lawrence e outra de 1941, além de uma bibliografia selecionada de textos relacionados à obra no Brasil e no mundo. Tudo envolto num papel espetacular e numa capa dura em alto relevo. Preço original: 100 reais, porém comprei numa promoção da Siciliano por R$ 49,90. O pote de ouro no final do arco-íris. Estou quase lambendo o livro de tão feliz que fiquei, e lendo apenas um capítulo - no máximo! - por noite, antes de dormir, pra demorar bastante a terminar! :-)))


Ingredients:
Considerado por muitos críticos literários um dos dez livros mais importantes de toda a História, MOBY DICK é o exemplo máximo de obsessão e vingança na literatura, e de como um homem pode levar esses sentimentos às últimas consequências e levar todos à sua volta com ele.

Achando-se com uma rixa pessoal com o imenso, velho e ameaçador cachalote branco conhecido como "Moby Dick" por este ter arrancado fora uma de suas pernas, o soturno velho-do-mar Ahab, capitão do baleeiro Pequod, de Nantucket, EUA, parte numa viagem de três anos em que todos acreditam ser apenas de pesca de baleias para conseguir seu valioso óleo. Mas para o Capitão Ahab essa será uma jornada ao inferno da vingança pessoal contra a natureza. Devidamente rivalizado por seu primeiro imediato, o racional e ponderado Starbuck (uma espécie de Grilo Falante de Ahab), o perturbado Capitão com perna de osso de cachalote não medirá esforços para seduzir as almas de sua tripulação nessa jornada de ódio e obsessão para destruir "Moby Dick" através dos sete mares.

Tudo narrado do ponto de vista do ex-professor e marinheiro de primeira viagem Ishmael, ao lado do seu amigo, exímio arpoador e canibal Queequeg, que acentua o lado místico da aventura.


Eis aqui um dos meus trechos favoritos do livro, uma conversa entre o Capitão Ahab e Starbuck:

"Vingança sobre uma besta que não fala!", gritou Starbuck, "que te atacou simplesmente por um instinto cego! Loucura! Sentir ódio de uma criatura muda, Capitão Ahab, me parece uma blasfêmia."

"Escute aqui mais uma vez - uma palavra um pouco mais profunda. Todos os objetos visíveis, homem, não passam de máscaras de papelão. Mas em todos os eventos - na ação viva, na façanha incontestável - revela-se alguma coisa desconhecida, mas racional, por detrás desta máscara irracional. Se um homem quer atacar, que ataque através da máscara! Como pode um prisioneiro escapar a não ser atravessando o muro à força? Para mim, a baleia branca é o muro, que foi empurrado para perto de mim. Às vezes penso que não existe nada além. Mas basta. Ela é meu dever; ela é meu fardo; eu a vejo em sua força descomunal, fortalecida por uma malícia inescrutável. Essa coisa inescrutável é o que mais odeio; seja a baleia branca o agente, seja a baleia branca o principal, descarregarei meu ódio sobre ela. Não me fales de blasfêmias, homem; eu lutaria contra o sol, se ele me insultasse. Porque, se o sol pode fazer uma coisa, eu posso fazer outra, visto que sempre há uma espécie de jogo lícito, e há o zelo reinando sobre todas as criações. Mas esse jogo lícito não me domina, homem. Quem está acima de mim? A verdade não tem limites."



Directions:
MOBY DICK, de Herman Melville
Tradução de Irene Hirsch e Alexandre Barbosa de Souza
656 páginas. Editora Cosac Naify, 2008
Capa: Ilustração de Hare Lanz a partir de gravura de Barry Moser (1979)

Leia meu texto sobre o filme "MOBY DICK" (1956) de John Huston, com Gregory Peck e Richard Basehart clicando aqui

sexta-feira, 15 de maio de 2009

COMO TRATAR O TELEMARKETING - ESTILO SEINFELD

Toca o telefone no apartamento de Jerry Seinfeld, ele atende. É o telemarketing.

Telemarketing: "Olá, o senhor estaria interessado em 'estar mudando' para o serviço de longa distância da TMI?"
Jerry Seinfeld: "Puxa, não posso falar agora. Por que você não me dá o número do seu telefone de casa e eu te ligo mais tarde?"
TM: "Oh... desculpe, mas não posso fazer isso."
JS: "Ah, eu acho que você não quer ninguém ligando pra sua casa pra te encher o saco, né?"
TM: "Não."
JS: "Bem, então você sabe como eu me sinto."

E desliga na cara do sujeito. :-)

* * *

No original:

Telemarketing: "Hi, would you be interested in switching over to TMI long distance service?"
Jerry Seinfeld: "Gee, I can't talk right now. Why don't you give me your home number and I'll call you later?"
TM: "Uh, I'm sorry we're not allowed to do that."
JS: "Oh, I guess you don't want people calling you at home."
TM: "No."
JS: "Well now you know how I feel."

A LUCIDEZ DE BRAULIO TAVARES

Braulio Tavares é escritor, poeta, compositor, pesquisador de ficção científica e literatura fantástica, colunista de jornal e escreve roteiro para shows, cinema e televisão. Este ensaio foi publicado no Jornal da Paraíba em 11 de fevereiro de 2009, e no site http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3664261-EI6622,00-Comentario+convidado+O+antiintelectualismo.html . Precisamos de mais pessoas que pensem e ajam assim no Brasil.

O anti-intelectualismo

Por Braulio Tavares*

Um amigo meu foi assistir o Ensaio Sobre a Cegueira de Fernando Meirelles e comentou comigo que um jornal paulistano se referiu desdenhosamente ao filme como "uma mera tentativa de fazer filme de arte". Achei engraçado esse menosprezo ao conceito de Cinema de Arte, que para mim não difere do Teatro de Arte, Pintura de Arte, Poesia de Arte... Parece que nestas outras áreas o termo "arte" é tão subentendido que se torna supérfluo, mas no cinema, uma mídia bastarda, tecnológica, popularesca, "divertimento de feira", é preciso fazer a distinção. E nos dias que correm, ao que parece, essa distinção desvaloriza a arte em benefício do "entretenimento".

Comparei essa frase a outra que li no mesmo dia na Folha de São Paulo sobre o recente CD de Lenine. O cara dizia (não exatamente assim, cito de memória): "Lenine é um artista inteligente, ou seja, já está a meio caminho de se tornar um mala." Esclareço que no Sudeste "mala" não quer dizer "malandro, esperto", como na Paraíba, e sim "um chato", a famosa "mala sem alça". Para esse jornalista, ser inteligente é meio caminho para ser chato. Imagino que com isto ele queira exigir dos artistas que sejam meio burrinhos para poderem ser compreendidos e assimilados pelos milhões de burrinhos que constituem O Público.

Por que esse preconceito contra a arte e a inteligência? Faço esta pergunta em benefício próprio, porque gosto de arte, me considero inteligente, e acho que ser inteligente é ser menos propenso à chatice do que ser burro. E nestes últimos quarenta anos tenho percebido uma tendência interessante. A cada década que passa, aparece mais gente querendo desvalorizar conceitos como inteligência, cultura, intelectualidade, erudição, profundidade e tudo o mais.

Se um artista é associado a qualquer desses termos, logo é acusado de elitista, incompreensível, esnobe, inimigo das "pessoas comuns", enfim, um "mala sem alça", um cara chato, pedante, que não deixa os outros se divertirem.

Acho que isto tem a ver com uma certa mentalidade mau-caráter que a cada década vem ampliando seu espaço no Brasil. É a mentalidade conhecida como a malandragem (no pior sentido), o golpismo, a "lei-de-Gérson", o conto-do-vigário, o blefe. Esses indivíduos são os principais adversários de tudo que se diga inteligente, intelectual, culto, etc. Por que? Porque o contrário de "inteligente" não é burro, é esperto: "ichperto", espertalhão, trambiqueiro, cascateiro, picareta, um-sete-um. O espertalhão não gosta dos inteligentes porque estes não caem com facilidade nos seus golpes. (Caem de vez em quando, claro - os inteligentes em geral são honestos, porque sabem que isto é mais benéfico a longo prazo, mas em compensação tendem a imaginar que todo mundo também é honesto.) Enquanto existirem inteligentes haverá alguém para abrir os olhos dos burros contra os golpes dos espertos, e isso é algo que os espertos morrem ciscando mas não admitem.


*Braulio Tavares é autor de A Espinha Dorsal da Memória, Mundo Fantasmo, A Máquina Voadora e O Que É Ficção Científica.

CINEMA DE PAPEL (Parte 8, final) - 24 QUADROS EM QUADRINHOS

CINEMA DE PAPEL (Parte 8, final) – 24 QUADROS EM QUADRINHOS

Oswaldo Lopes Jr.

 

(Matéria escrita para a revista VEREDAS # 28 do Centro Cultural Banco do Brasil em abril de 1998, e republicada aqui na VALISE DE CRONÓPIO em oito partes)

 

 

Não é só o cinema que se serve das histórias em quadrinhos para fazer novos filmes. O mercado de quadrinhos também aproveita o sucesso de vários longas para lançar suas versões em quadrinhos. Alien, Creepshow, Independence Day, e muitos outros ganharam adaptações no papel. Alguns às pressas, por simples questão mercadológica; outros por grandes nomes do traço, como Bernie Wrightson (Creepshow), Walt Simonson (Alien), Mike Mignola (Drácula de Bram Stoker) ou Stephen Bissette e Rick Veitch (1941). Nestes casos, a obra final é uma verdadeira releitura do filme em questão, onde se pode digerir a narrativa sob uma nova ótica e apreciar a estética do artista.

 

Também há casos especiais de clássicos do cinema, cujos realizadores na época nem sonhavam com uma colaboração com as HQs, que foram alvo de adaptações esmeradas. A Dark Horse Comics – editora especializada em “mangás” (quadrinhos japoneses) e versões cinematográficas – lançou, sob o título Universal Monsters, adaptações do Drácula, com Bela Lugosi, e de Frankenstein e A Múmia, ambos com Boris Karloff. Editoras menores foram além, com impecáveis versões em quadrinhos dos ícones do expressionismo alemão O Gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene, e M – O Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang. A princípio são revistas sem apelo comercial junto ao público consumidor de gibis de super-heróis, e talvez por isso têm mais liberdade criativa para ousar.

 

Ainda existem filmes que originaram continuações nas páginas dos gibis e se transformaram em autênticas sagas, levando a idéia original dos realizadores a caminhos nunca imaginados. É o caso de Jurassic Park, Indiana Jones (com oito minisséries originais), Aliens, Predador (que também se juntaram numa das minisséries mais vendidas da década de 90) e Star Wars (que até o momento* já rendeu a considerável marca de 38 minisséries originais, complementando a saga cinematográfica de George Lucas). É uma opção para os fãs desses filmes, que querem ver o que aconteceu com seus personagens favoritos antes do “era uma vez...” e além do “e viveram felizes para sempre” – o que, aliás, raramente acontece nesses universos.

 

Definitivamente o antigo slogan “veja o filme e leia o livro” vem dando cada vez mais espaço a “veja o filme... e leia a revista em quadrinhos”.

 

 

* Apenas lembrando que este texto foi escrito antes da nova trilogia Star Wars ser feita e da Dark Horse Comics dar continuidade às minisséries em quadrinhos da saga de George Lucas.

 

terça-feira, 5 de maio de 2009

HÁ 72 ANOS...

Start:     May 6, '09 7:15p
Location:     Lakehurst, New Jersey, EUA


Às 19:25 da noite de 6 de maio de 1937, o dirigível alemão LZ-129, o Hindenburg, explodia sobre o céu do campo de pouso de Lakehurst, em Nova Jersey, perto de Nova Iorque, EUA, no fim de sua primeira viagem do ano, após uma bem sucedida temporada de viagens entre a Europa e os Estados Unidos em 1936.

Trinta e quatro segundos depois da primeira chama surgir no alto da parte traseira do imenso leviatã cheio de hidrogênio (gás altamente inflamável), o maior veículo aéreo já construído pelo homem - poucos metros menor que o transatlântico RMS Titanic - ardia completamente em chamas no solo, matando 36 pessoas, entre passageiros, tripulantes e um homem da equipe de terra.

O desastre teve repercusão mundial por vários fatores. Foi o primeiro desastre de grandes dimensões a ser filmado e transmitido ao vivo por rádio (a transmissão do radiolista Herbert Morrison ficou famosa pela expressão "Oh, the Humanity!..."); a destruição do Hindenburg - um dos maiores símbolos de propaganda nazista - abalou o Terceiro Reich; e até hoje nunca foi esclarecido se a tragédia foi um simples acidente, efeito de eletricidade estática, vazamento de hidrogênio ou coisa parecida, ou se houve sabotagem, bomba-relógio, enfim, fruto de uma ação anti-nazista para provocar Adolf Hitler.

Além dos vôos entre a Alemanha e os Estados Unidos, o dirigível Hindenburg também fez vôos para o Brasil, com escalas em Recife e no Rio de Janeiro, no campo de pouso de Santa Cruz, onde até hoje existe um grande hangar construído para dirigíveis - o único de pé até hoje no mundo.

E assim como o RMS Titanic, o dirigível Hindenburg é outro leviatã do início do século 20 que sempre me fascinou de forma quase sobrenatural desde a minha infância, com uma identificação pessoal gigantesca. Por isso todo ano me lembro destas duas grandes tragédias.

Mais detalhes no meu álbum com 120 fotos sobre o Hindenburg, aqui: http://ozlopesjr.multiply.com/photos/album/7/7#

sexta-feira, 1 de maio de 2009

CINEMA DE PAPEL (Parte 7) - E O HOMEM VOOU

CINEMA DE PAPEL (Parte 7) – E O HOMEM VOOU

Oswaldo Lopes Jr.

 

(Matéria escrita para a revista VEREDAS # 28 do Centro Cultural Banco do Brasil em abril de 1998, e republicada aqui na VALISE DE CRONÓPIO em oito partes)

 

 

Foi em 1978 que a dupla de produtores Richard e Ilya Salkind reuniu um time de primeira para fazer o maior filme de super-herói de todos os tempos: Superman. Com Richard Donner na direção, Mario Puzzo no roteiro e John Williams criando uma rilha sonora inesquecível, o então novato Christopher Reeve vestiu a malha azul e a capa vermelha e nos fez realmente acreditar que o homem pode voar. O ótimo Gene Hackman como um Lex Luthor caricato e Marlon Brando impondo respeito como Jor-El, o pai do herói, completavam a química perfeita.

 

O mesmo já não se pode falar do pretensioso Batman, de Tim Burton (ou suas lamentáveis sequências). A extraordinária cenografia de Gotham City, os figurinos, a interpretação de Jack Nicholson e a eficiente trilha sonora de Danny Elfman não compensam os graves defeitos: a inadequada escalação de um ator para um personagem conhecido (Michael Keaton como Batman ainda é difícil de engolir); o maior desrespeito do phisique du rôle dos personagens (Jack Nicholson seria o Coringa perfeito se tivesse perdido uns vinte quilos); além de um mero fiapo de roteiro. Mesmo após quatro tentativas frustradas, o Homem-Morcego ainda não teve o filme que merecia.*

 

Melhor sorte teve O Corvo, sombrio personagem de um título independente criado por James O’Barr nos anos 80. Dirigido pelo videomaker Alex Proyas (que já trabalhou na MTV) e estrelado por Brandon Lee (filho de Bruce Lee, que morreu misteriosamente durante as filmagens), o filme respeita a cartilha da tradução HQ-cinema, com referências que misturam pintura gótica, filmes de horror e painéis de Frank Miller. A trilha sonora pop-rock contemporânea dá o tom para a triste e violenta história de vingança post-mortem.

 

 

* Apenas lembrando que este texto foi escrito antes das versões mais recentes de Batman e do Superman.

 

 

A SEGUIR (E FINALIZANDO)... 24 QUADROS EM QUADRINHOS.