quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

H. P. LOVECRAFT




"A emoção mais forte e mais antiga do homem é o medo, e a espécie mais forte e mais antiga de medo é o medo do desconhecido. Poucos psicólogos contestarão esses fatos, e a sua verdade admitida deve firmar para sempre a autenticidade e dignidade das narrações fantásticas de horror como forma literária."

(H. P. Lovecraft, em "O Horror Sobrenatural na Literatura", 1927-1945)





O norte-americano HOWARD PHILLIPS LOVECRAFT (1890-1937) é considerado por muitos – tanto nos círculos acadêmicos quanto por seus milhares de fãs em todo o mundo – como o maior escritor de literatura de horror do século 20. Celebrado pelos seus contos que misturam horror, ficção científica e fantasia, Lovecraft criou uma verdadeira mitologia nova, habitada por terríveis seres não-humanos, dentro do ciclo gótico denominado "Cthulhu Mythos", já comparado, como obra de imaginação e grandiosidade ficcional, ao País das Maravilhas de Lewis Carroll, à Terra de Oz, de Frank Baum, à Terra Média de Tolkien ou à Ciméria de Robert E. Howard.

Nascido em Providence, Rhode Island, EUA, Lovecraft era praticamente um recluso. Viveu na cidade natal a vida inteira, exceto por dois anos em que morou em Nova Iorque e por algumas viagens, que fez já em seus últimos anos de vida. Seu pai morreu cedo, ele passou quase toda a vida com a mãe, casou-se uma única vez, com uma mulher bem mais velha, e após sua separação cinco anos depois morou com duas tias até sua morte.

Lovecraft era um jovem prodígio que recitava poesia aos dois anos e já escrevia seus próprios poemas aos seis. Seu avô encorajou os hábitos de leitura, tendo arranjado para ele versões infantis da "Ilíada" e da "Odisséia" de Homero, e introduzindo-o à literatura de terror, ao apresentar-lhe clássicas histórias de terror gótico. Lovecraft era uma criança constantemente doente. Sofria de poiquilotermia, uma raríssima doença que fazia com que sua pele fosse sempre gelada ao toque. Devido aos seus problemas de saúde, ele freqüentou a escola apenas esporadicamente mas lia bastante. Seu avô morreu em 1904, o que levou a família a um estado de pobreza, em decorrência da incapacidade das filhas de gerenciar os bens deste. Foram obrigados a se mudar para acomodações muito menores e insalubres, o que prejudicou ainda mais a já débil saúde de Lovecraft. Com 18 anos ele sofreu um colapso nervoso, acontecimento que impediu-o de receber seu diploma de graduação no ensino médio e, consequentemente, complicou sua entrada em uma universidade. Esse fracasso pessoal marcaria Lovecraft pelo resto da vida.

Em sua juventude, Lovecraft se dedicou a escrever poesia, mergulhando na ficção de terror apenas a partir de 1917. Aos 33 anos, ele publicou seu primeiro trabalho profissional, "Dagon", na revista "Weird Tales". Sua mãe nunca chegou a ver nenhum trabalho do filho publicado, tendo morrido em 1921, após complicações em uma cirurgia. Lovecraft trabalhou como jornalista por um curto período de tempo, durante o qual conheceu Sonia Greene, com quem viria a casar. Ela era oito anos mais velha que ele, e foram morar no Brooklin, em Nova Iorque, cidade que Lovecraft nunca gostou. O casamento durou poucos anos e, após o divórcio amigável, ele regressou a Providence, onde moraria até morrer.

O período imediatamente após seu divórcio foi o mais prolífico de Lovecraft, no qual ele se correspondia com vários escritores estreantes de horror, ficção e aventura. Entre eles, seu mais ávido correspondente era Robert E. Howard, criador de Conan, o Bárbaro. Algumas das suas mais extensas obras, "Nas Montanhas da Loucura" e "O Caso de Charles Dexter Ward", foram escritas nessa época, durante a qual ele também se dedicou à revisão do trabalho de outros autores. Sua obra foi muito influenciada por escritores como Edgar Allan Poe, Lord Dunsany, Algernon Blackwood e Ambrose Bierce.

Lovecraft escreveu quase 70 contos e novelas, trabalhou como "ghost-writer" para diversos escritores (inclusive o famoso mágico Harry Houdini, no conto "Aprisionado com os Faraós") mas teve muito poucos trabalhos publicados em vida. Seus contos geralmente eram aceitos apenas no círculo das "pulp magazines" americanas, como "Weird Tales" e "Astounding Stories". Além disso escrevia muitas cartas a amigos e admiradores. Sua correspondência chega a 100.000 cartas, publicadas em cinco volumes nos EUA. Escreveu muita coisa em sua adolescência, mas acabou não aproveitando e destruindo vários textos. Em vida teve um número relativamente pequeno de leitores, porém sua obra veio a tornar-se uma forte influência e referência a muitos escritores após sua morte. Entre eles destacam-se Robert Bloch ("Psicose"), Colin Wilson ("Vampiros do Espaço"), Stephen King, Italo Calvino e Jorge Luis Borges.

Apesar dos seus esforços, Lovecraft mergulhou cada vez mais na pobreza, mudando-se para casas cada vez menores e tendo até problemas para conseguir comida. Ele foi profundamente afetado pelo suicídio de Robert E. Howard, em 1936. Nesse mesmo ano, foi-lhe diagnosticado um câncer no intestino, que levaria à sua morte no ano seguinte, aos 46 anos. Lovecraft está enterrado no cemitério Swan Point, em Providence, podendo ser visto na sua sepultura ocasionalmente a seguinte frase, tirada de um dos seus contos mais populares, "O Chamado de Cthulhu": "That is not dead which can eternal lie, and with strange aeons even death may die."


* * * * * * * * * * * * *


A verdade é que H. P. Lovecraft sabia muito bem lidar com o medo das pessoas. Diferente de Edgar Allan Poe, que preferia o mórbido, Lovecraft expõe o indizível, quase sempre começando suas histórias com um relator que conta ao leitor da existência de fatos tão grotescos e assustadores que não podem ser revelados, mas que subitamente decide abrir mão do silêncio.

Lovecraft é um mestre na arte da descrição. Sentimos a potência de suas descrições, seja ao falar de cidades do mundo dos sonhos, como a desconhecida Kadath, ou as paredes de Erix, em Vênus. As criaturas místicas ou extraterrestres por ele apresentadas, são sempre frutos de pesadelos, e suas narrativas são tão marcantes, que muitas vezes nos descobrimos devorando seu livro até o fim. Considerações de ordem científica ou mesmo racional devem ser postas de lado nessas horas. O próprio Lovecraft diz, no ensaio "O Horror Sobrenatural na Literatura" que "o mais importante de tudo é a atmosfera, pois o critério final de autenticidade não é o recorte de uma trama, e sim a criação de uma determinada sensação."

Suas constantes referências, em seus textos, a horrores antigos e a monstros e divindades ancestrais acabaram por gerar algo análogo a uma mitologia, hoje conhecida como "Cthulhu Mythos", contendo vários panteões de seres extradimensionais tão poderosos que eram ou podiam ser considerados deuses, e que reinaram sobre a Terra milhões de anos atrás. Entre outras coisas, alguns dos seres teriam sido os responsáveis pela criação da raça humana e teriam uma intervenção direta em toda a história do universo.

A expressão "Cthulhu Mythos" foi criada após a morte de Lovecraft, pelo escritor August Derleth, um dos muitos escritores a basearem suas histórias nos mitos deste. Aliás, na década de 40, Derleth e Donald Wandrei – editores da "Weird Stories", revista em que Lovecraft mais publicou em vida, e fundadores da Editora Arkham House – começaram a republicar em livros de bolso toda a obra de seu mestre. Até hoje, a editora fundada por eles publica antologias baseadas em histórias de Lovecraft, geralmente com um conto dele, e o restante de outros autores.

Em seus contos e novelas Lovecraft criou também outros elementos para dar mais veracidade ao seu universo narrativo, como várias cidades fictícias. A principal delas é Arkham, em Massachussets, cortada pelo rio Miskatonic, sede da Miskatonic University e onde está localizado o famoso Asilo Arkham, respeitável sanatório para doentes mentais (que a Gotham City de Batman pegou emprestado). Dunwich, Innsmouth, Kingsport são outras cidades próximas onde se passam as estranhas ocorrências criadas por Lovecraft. Além disso, ele criou um dos mais famosos e explorados artefatos das histórias de terror, o "Necronomicon", um fictício livro de invocação de demônios escrito pelo também fictício Abdul Alhazred – o árabe louco –, sendo até hoje popular o mito da existência real deste livro, fomentado especialmente pela publicação de vários falsos "Necronomicons" e por um texto, da autoria do próprio Lovecraft, explicando a sua origem e percurso histórico.

O impacto da obra de Lovecraft está na força de suas imagens; imagens que prendem o leitor por completo, expondo um terror que quase nunca depende de sangue e nojo (elementos infelizmente usuais no terror contemporâneo), mas do pavor, dos medos ancestrais do homem, de tudo o que é inexplicável e indizível...


OBRAS

CONTOS QUE FAZEM PARTE DO "CTHULHU MYTHOS":


- A CIDADE SEM NOME (The Nameless City)
- O SABUJO (The Hound)
- O FESTIVAL (The Festival)
- O CHAMADO DE CTHULHU (The Call of Cthulhu)
- O HORROR DE DUNWICH (The Dunwich Horror)
- UM SUSSURRO NAS TREVAS (The Whisperer in Darkness)
- A SOMBRA SOBRE INNSMOUTH (The Shadow Over Innsmouth)
- NAS MONTANHAS DA LOUCURA (At The Mountains of Madness)
- OS SONHOS NA CASA DAS BRUXAS (The Dreams in the Witch-House)
- A COISA NA SOLEIRA DA PORTA (The Thing on the Doorstep)
- SOMBRAS PERDIDAS NO TEMPO (The Shadow Out of Time)
- O ASSOMBRO DAS TREVAS (The Haunter of the Dark)
- HISTÓRIA E CRONOLOGIA DO NECRONOMICON (History and Chronology of the Necronomicon)
- OS FUNGOS DE YUGGOTH (Fungi from Yuggoth)


CONTOS QUE FAZEM PARTE DO "DREAM CYCLE":

- OS GATOS DE ULTHAR (The Cats of Ulthar)
- CELEPHAIS (Celephais)
- A MALDIÇÃO DE SARNATH (The Doom That Came to Sarnath)
- A PROCURA DE KADATH (The Dream-Quest of Unknown Kadath)
- OS OUTROS DEUSES (The Other Gods)
- POLARIS (Polaris)
- A PROCURA DE IRANON (The Quest of Iranon)
- A CHAVE DE PRATA (The Silver Key)
- ATRAVÉS DOS PORTÕES DA CHAVE DE PRATA (Through the Gates of the Silver Key)
- A NAU BRANCA (The White Ship)


OUTROS CONTOS:

- A COR QUE CAIU DO CÉU (The Colour Out Of Space)
- A ESTAMPA DA CASA MALDITA (The Picture In The House)
- VENTO FRIO (Cool Air)
- UM FRÁGIL ANCIÃO (The Terrible Old Man)
- A CASA ABANDONADA (The Shunned House)
- O DEPOIMENTO DE RANDOLPH CARTER (The Statement Of Randolph Carter)
- O MODELO DE PICKMAN (Pickman´S Model)
- HERBERT WEST - REANIMATOR (Herbert West - Reanimator)
- DO ALÉM (From Beyond)
- A MÚSICA DE ERICH ZANN (The Music of Erich Zann)
- DAGON (Dagon)
- AZATHOTH (Azathoth)
- NYARLATHOTEP (Nyarlathotep)
- O CAOS RASTEJANTE (The Crawling Caos)
- A TUMBA (The Tomb)
- OS RATOS NA PAREDE (The Rats in the Walls)
- O HORROR EM RED HOOK (The Horror At Red Hook)
- O CLÉRIGO DIABÓLICO (The Evil Clergyman)
- APRISIONADO COM OS FARAÓS (Under The Pyramids)
- ELE (He)
- A FERA NA CAVERNA (The Beast In The Cave)
- O ALQUIMISTA (The Alchemist)
- POESIA E OS DEUSES (Poetry And The Gods)
- A RUA (The Street)
- A TRANSIÇÃO DE JUAN ROMERO (The Transistion Of Juan Romero)
- O DESCENDENTE (The Descendant)
- O LIVRO (The Book)
- A COISA AO LUAR (The Thing in the Moonlight)
- A ESTRANHA CASA ENTRE AS BRUMAS (The Strange High House In The Mist)
- A ÁRVORE (The Tree)
- ALÉM DA BARREIRA DO SONO (Beyond The Wall Of Sleep)
- MEMÓRIA (Memory)
- O QUE VEM COM A LUA (What The Moon Brings)
- EX OBLIVIONE (Ex Oblivione)
- HYPNOS (Hypnos)
- NAS MURALHAS DE ERYX (In The Walls Of Eryx)
- The Outsider
- In the Vault


NOVELA:

- O CASO DE CHARLES DEXTER WARD (The Case of Charles Dexter Ward)


NÃO FICÇÃO:

- O HORROR SOBRENATURAL NA LITERATURA (Supernatural Horror in Literature)


* * * * * * * * * * * * * *

Fontes de pesquisa:

* Cthulhu Rising Homepage (um dos melhores sites em português sobre HPL e sua obra)
http://geocities.yahoo.com.br/ktulurising/index.html

* H. P. Lovecraft’s Page (em português)
http://freespace.virgin.net/leticia.silva/lovecraf.htm

* The H. P. Lovecraft Archive (talvez o site mais completo sobre HPL, em inglês)
http://www.hplovecraft.com/

* Wikipédia, a enciclopédia livre – H. P. Lovecraft
http://pt.wikipedia.org/wiki/Howard_Phillips_Lovecraft

20 comentários:

  1. Um álbum de primeiríssima linha, com fotos magníficas e uma ótima biografia. Parabéns, Oz, um lance de paixão mesmo.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, Marcelo! Demorei muito tempo pra concretizar esse álbum, a pesquisa demorou muito e tive que consultar meus alfarrábios aqui. A paixão eu deixo por conta do fato de que sou louco pelos contos do Lovecraft desde 1980, quando descobri o mestre! Mas acho que cobriu grande parte da vida e obra dele... e deu até pra brincar de realidade e ficção, como eu adoro fazer! ;-)

    Abraços cthulhianos,
    Oz,
    um arkhamita honorário. :-)

    ResponderExcluir
  3. belo álbum
    e confesso envergonhada que nunca li...

    ResponderExcluir
  4. Obrigado pelo elogio, Ana!

    E não precisa ter vergonha não! A gente também não pode ler tudo, né? E infelizmente Lovecraft é pouco difundido no Brasil. A Editora Francisco Alves estava fazendo um ótimo trabalho no início dos anos 80 (quando eu conheci, li e me apaixonei pela obra de Lovecraft!), mas depois que eles fecharam a Editora Iluminuras lançou umas traduções TÃO MEDONHAS E MAL-FEITAS que desisti de ler HPL em português. Agora quero reaver uma ótima coletânea americana da Del Rey que um amigo meu pegou emprestado e não devolveu pra continuar me deleitando com o universo assustador do mestre!

    Tem uma versão disponível nas bancas de "O Caso de Charles Dexter Ward" em versão de bolso da L&PM. E você pode conseguir "Um Sussurro nas Trevas" e "A Casa das Bruxas" em sebos de livros. ;-)

    Beijão e obrigado pelo comentário!!!!! Ando carente de comentários.... :-S

    ResponderExcluir
  5. Fala, Oz!
    Não sabia que Necronomicon era dele. Teve um filme de terror vagaba com esse nome, né? Vi, mas não lembro...
    Gostei muito do filme À Beira da Loucura, preciso rever um dia!
    E já separei meu From Beyond em vhs, assim que tiver tempo, ele tá na fila!
    Valheu!

    ResponderExcluir
  6. É, o filme "Necronomicon" é bem vagaba mesmo, Helvécio! Aliás quase não se fez adaptação decente de alguma obra de Lovecraft pro cinema. Assim que der vou fazer um álbum com posters e fotos de filmes baseados em HPL.

    'Cê sabe que tb não sou muito fã nem de "From Beyond" nem de "Reanimator", mas o Stuart Gordon acabou de fazer uma versão pra TV de "Dreams in the Witch-House", um conto arretado do Lovecraft!!! Já vi algumas imagens e parece ter ficado legal. Mas suspeito que tem "sangue & tripas" demais pro meu gosto, coisas que aliás raramente se encontram nos contos de HPL.

    Sobre "À Beira da Loucura", por coincidência tava revendo ONTEM!!! :-)))

    Abração!

    ResponderExcluir
  7. Eu gostei de Necronomicron, The Ressurected, Reanimator e From Byond. Adoro Trash!

    ResponderExcluir
  8. Então você não vai gostar de Lovecraft, Clinton. HPL não tem NADA DE LIXO, graças ao deuses!!! Como eu disse, praticamente não se fez filmes decentes baseados na obra de Lovecraft. Mas existem três filmes, não baseados, mas inspirados na obra dele que mantém o mesmo clima dos contos: "Evil Dead" do Sam Raimi e "O Enigma de Outro Mundo" e "À Beira da Loucura" de John Carpenter. ESSES FILMES são Lovecraft PURO!!!!! ;-))

    Abração!

    ResponderExcluir
  9. Cara, Você é Genial!!! Sempre garimpei a web em busca das melhores gravuras e figuras do Mosntro Sagrado Lovecraft! Parabéns! Por acaso, Vc teria alguma do conto mais fantástico de todos "A Gravura na Casa"?

    ResponderExcluir
  10. Olha Oz, realmente tu consegues fazer qualquer coisa dando seu devido valor, e não poderia ser diferente com meu ídolo Lovecraft. Muito bom, mesmo.
    Leonardo Nunes Nunes

    ResponderExcluir
  11. Infelizmente não tenho. Como a maioria dos meus posts, garimpei durante semanas na internet pra montar esse álbum, e o que consegui taqui.

    E muito obrigado pelas palavras de incentivo!

    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  12. Valeu, Leonardo!!! NOSSO ídolo, né? hehe!

    Abração!

    ResponderExcluir
  13. Seguinte, pessoal, Oz: tradução do tão esperado "A Gravura na Casa", no meu Multiply: http://seguidorlovecraft.multiply.com/journal/item/14

    Fiz isso, n'uma tentativa de ajudar o amigo Oz, com o pedido do camarada "fuzziness" (apresente-se melhor!) a reswpeito desse conto. Espero que minha contribuição esteja a altura!

    Abraços
    Leonardo Nunes Nunes

    ResponderExcluir
  14. Tem idéia de qual é o tamanho dela? Se há para vender, e quanto custa? Caramba, seria um previlégio tê-la em mãos.

    Abraços
    Leonardo N. Nunes

    ResponderExcluir
  15. Oi!!
    Eu achei seu multiply pelo google procurando informações sobre Lovecraft, quando ia escrever o recado a minha net deu piripaque¬¬¨¨Mas deu tempo de salvar no bloco de notas a biografia e os contos , mas dando uma olhada no resto do seu multiply eu adorei.
    Tenho muita imagem e coisa pra ler aqui =P~~
    Abraços.

    ResponderExcluir
  16. Realmemnte, este álbum de fotos humilha, é coisa pra fã nenhum do Lovecraft botar defeito.

    ResponderExcluir
  17. Obrigado pelas palavras elogiosas, Mariana! O texto sobre Lovecraft é meu. E sobre o meu multiply, tento fazer dele meu portfolio pessoal e profissional, com textos e fotos que refletem exatamente meu trabalho, minhas preferências e minha personalidade. Seja muito bem vinda! :-)

    ResponderExcluir
  18. Não faço idéia, Leonardo. Não achei a foto da estatueta em nenhum site de vendas. Mas é bem legal mesmo!

    Abraços

    ResponderExcluir
  19. Que álbum maravilhoso, Oz!...

    Não conhecer os contos de Lovecraft é uma falta GRAVÍSSIMA em minha biografia!!
    Preciso corrigir esta falha rapidamente...

    Abração!

    ResponderExcluir