terça-feira, 31 de janeiro de 2006

“A CASA QUE PINGAVA SANGUE” (“The House That Dripped Blood”, 1970), de Peter Duffell

Rating:★★★
Category:Movies
Genre: Horror
Direção: Peter Duffell
Roteiro: Robert Bloch, Russ Jones (no episódio “WAXWORKS”)
Produção: Milton Subotsky, Max Rosenberg, Paul Ellisworth, Gordon Westcourt / Amicus Productions
Fotografia: Ray Parslow
Montagem: Peter Tanner
Música: Michael Dress
Direção de Arte: Tony Curtis
Elenco: (história de moldura)John Bryans, John Bennett, John Malcolm (episódio “METHOD FOR MURDER”) Denholm Elliott, Joanna Dunham, Tom Adams, Robert Lang (episódio “WAXWORKS”) Peter Cushing, Joss Ackland, Wolfe Morris (episódio “SWEETS TO THE SWEET”) Christopher Lee, Nyree Dawn Porter, Chloe Franks (episódio “THE CLOAK”) Jon Pertwee, Ingrid Pitt, Geoffrey Bayldon


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Sgto. Martin: “Houve outro inquilino antes dele. E uma nova desgraça. De um outro tipo. Não como as outras. Não exatamente como as outras. É aquela casa. Há alguma coisa com ela.”

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Apesar de ser o mais famoso Drácula do cinema, Christopher Lee também já foi vítima de forças sobrenaturais. Não se deixe enganar pelo título “A Casa Que Pingava Sangue”, pois além de alguns vampiros, um serial killer, uma bruxa e duas decapitações, o filme está longe dos corriqueiros banhos de sangue dos filmes de "terror" (???) dos anos 80 e 90. Este é um dos clássicos filmes de terror em episódios que tornaram a produtora inglesa Amicus a principal concorrente da famosa Hammer Films. O estilo gótico é bem típico dos filmes de terror da virada dos anos 60 para os 70. Ótimos atores, histórias bizarras que geralmente envolvem o sobrenatural, o crime e/ou a loucura, roteiros de Robert Bloch (importante escritor de horror, mais conhecido pelo livro “Psicose”, que serviu de base para o filme de Alfred Hitchcock), direção de arte e figurinos bem datados e uma trilha sonora lúgubre e que ajuda a criar o clima de medo.

O filme tem quatro episódios e o que os costura é um inspetor da Scotland Yard que procura por um ator de filmes de terror desaparecido após alugar a casa do Sr. Stoker (referência óbvia ao autor de “Drácula”). Na delegacia mais próxima, o chefe de polícia conta a ele outros casos estranhos que ocorreram em relação à casa. A primeira história (“Method for Murder”) mostra um escritor de romances de horror assombrado por um serial killer que ele mesmo criou em seu último livro. A segunda (“Waxworks”) mostra dois velhos amigos obcecados pela estátua de cera de uma mulher por quem ambos foram apaixonados na juventude. A terceira (“Sweets to the Sweet”) apresenta um pai austero e rígido que se muda para a casa com a filha e uma babá que não entende o real motivo de tanta severidade por parte do pai: medo da filha, que supostamente é uma bruxa. E a última (“The Cloak”), que finalmente fala do velho ator de filmes de horror que começa a se sentir estranho após adquirir uma capa de vampiro num antiquário pouco antes deste fechar.

Este – e vários filmes da Amicus Productions – é um dos filmes de terror que mais reprisaram nos anos 70 e 80 nos Corujões, Sessões de Gala e Festivais de Sucesso da Rede Globo e posteriormente na Rede Bandeirantes e fizeram a alegria de crianças ávidas por histórias assustadoras daquela época.


5 comentários:

  1. Esse eu tenho vontade de ver, só tenho que me lembrar disso na próxima ida à locadora. Fora que gosto muito de Christopher Lee.
    Depois te digo o que achei...

    Bjkas

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  2. FINALMENTE ALGUÉM COMENTA AQUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OBRIGADO, SÍLVIA!!!!!!!! Pensei que esse post ia ficar "virgem" que nem ficou o de "Intriga Internacional", um super clássico do Hitchcock com Cary Grant e James Mason!....

    Mas te respondendo, "A Casa Que Pingava Sangue" não foi lançado nem em VHS nem em DVD no Brasil (pelo menos não que eu saiba!). Eu assistia nos anos 70 e 80 na TV e tenho gravado deum Corujão, com a velha dublagem brazuca dos anos 70. Se quiser, te empresto. Mas tô querendo passar pra DVD, todo dividido em capítulos, pra facilitar. ;-)

    Beijão!

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  3. Poxa...E é um clássico heim? Sempre ouvi falar dele. Deve ser uma Kripta do terror versão cinematográfica. Lembra da revista? Meu...Tenho um monte delas.
    Anos 70? Você era muito novinho! Não ficava a beira de um troço não? Nessa época meus pais filtravam a tv e nananina de filmes assim.
    O próprio nome já é assustador, vou assistir naquela linha que te falei, sol a pino etc e etc...

    Beijão

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  4. Eu era bem pirralho sim. Devo ter visto todos esses filmes da AMICUS pela primeira vez entre 9 e 14 anos. E minha mãe era a primeira a me incentivar, hehehe! Eu ficava com medo, me escondendo atrás do sofá, e ela dizia "é tudo de mentira, esse monstro é só maquiagem, é máscara, são atores representando!"... O medo virou curiosidade e a paixão pelo cinema (especialmente o de terror) foi crescendo cada vez mais!!! Se não fosse pelos meus pais - que nem eram tão grandes fãs assim de cinema - eu jamais seria o fanático apaixonado por cinema que sou hoje!!! :-)))

    Beijão!!!

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  5. Legal isso! O que poderia ter virado um trauma virou uma história de vida e uma paixão, já pensou nisso?

    Bjs

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