Rating: | ★★★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Cult |
Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett, Frank Capra, Jo Swerling e Michael Wilson, baseado na história “The Greatest Gift”, de Philip Van Doren Stern
Produção: Frank Capra / Liberty Films Inc.
Fotografia: Joseph F. Biroc, Joseph Walker, Victor Milner
Montagem: William Hornbeck
Música: Dimitri Tiomkin
Direção de Arte: Jack Okey
Elenco: James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Thomas Mitchell, Henry Travers, Todd Karns, Belulah Bondi, Frank Faylen, Ward Bond, Frank Albertson.
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Clarence: “Você ganhou um grande presente, George: uma chance de ver como o mundo seria sem você. (...) Estranho, não é? A vida de cada homem toca tantas outras vidas. Quando ele deixa de existir ele deixa um vazio terrível, não é?”
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Zuzu Bailey: "Olhe, Papai. A professora disse que toda vez que um sino toca, um anjo ganha as suas asas."
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Clarence: "Lembre-se, George: nenhum homem é um fracasso quando tem amigos."
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James Stewart virou marca registrada do homem comum norte-americano, tanto nos filmes de Hitchcock como nos de Frank Capra. E um filme de Capra virou marca registrada de Natal: "A Felicidade Não Se Compra". Na pequena Bedford Falls – uma cidade que parece ter sido desenhada por Norman Rockwell – o honesto George Bailey (James Stewart), que sempre ajudou os amigos e vizinhos, entra em desespero quando percebe que seu pequeno banco foi à falência, e que isso o levará diretamente à cadeia. Determinado a cometer suicídio na véspera de Natal saltando de uma ponte para um rio congelado, ele é salvo na última hora por um anjo, Clarence (Henry Travers). Ele é um anjo de "segunda classe", e para ganhar suas asas precisa convencer George a desistir de se matar. Para isso Clarence o leva numa viagem a um mundo paralelo onde George Bailey nunca existiu, para aprender a importância da vida e da amizade.
Sem dúvida um dos mais belos filmes de Frank Capra – o cineasta do otimismo e da bondade, onde um cidadão de valor é capaz de derrotar o mundo podre que o cerca – e uma das mais emocionantes obras já feitas sobre o valor do ser humano e da amizade, imitada e citada no mundo todo ao longo de décadas. Apesar do tema, “A Felicidade Não Se Compra” não escorrega para a pieguice. Ao contrário, oscila entre o trágico e o cômico – e em alguns momentos flerta com o humor negro. É de um tipo de fantasia cinematográfica pouco explorada nas últimas décadas. Sem elfos, magos, duendes, fadas, dragões ou gnomos, a obra-prima de Capra se adequa mais ao tipo de fantasia com a qual Rod Serling trabalhava na sua série “Além da Imaginação”. Podemos dizer que aqui James Stewart visita a Zona do Crepúsculo guiado por Frank Capra e por seu anjo sem asas, levando o público junto numa viagem através da própria consciência e de um conto natalino que quem viu, jamais esquece.
Realmente, é um tremendo filmaço, uma obra linda, um filme de um elenco inteiro inesquecível: Além do James Stewart, a Donna Reed, Lionel Barrymore (um vilão perfeito), Ward Bond, Gloria Grahame, Henry Travers... todo mundo em ótima fase. O final desse filme é clássico até dizer chega. Adoro os filmes do Capra, que sabia criar uma estória envolvente como ninguém.
ResponderExcluirÉ um dos meus filmes de natal, Marcelo. Revejo todo ano junto com "Gremlins" de Joe Dante. Hehehe! E é também o meu favorito do Capra.
ResponderExcluirDo Capra eu ainda prefiro o "Adorável vagabundo" (Meet John Doe), mas por diferença mínima... aliás, outro filme que tem seu final na noite de Natal...
ResponderExcluirTá bom, tá bom... minha trinca preferida do Frank Capra é "A Felicidade Não Se Compra", "Adorável Vagabundo" e "A Mulher Faz o Homem" ("Mr. Smith Goes To Washington"). Considero estes três exemplares da obra do Capra.
ResponderExcluirMas o próximo filme da minha brincadeira de "um filme puxa outro" não faz parte dessa trinca... espere e verá! ;-)
Esperarei e verei... he, he
ResponderExcluirEssa é a mesmíssima "tríplice coroa" do Capra pra mim. Mas é difícil escolher, porque o cara ainda fez "Aconteceu naquela noite", "Do mundo nada se leva", "O galante Mr. Deeds", "Horizonte perdido"... só filmão, praticamente um atrás do outro.
Adoro o Lionel, que deve estar sensacional como vilão.
ResponderExcluirImperdoável minha falta..Não assisti o fime,acredita?
Espero corrigir o deslize o mais rápido possível.
Obrigada pela dica
bj
Acompanho os "Relatores"... Também fico com esta tríplice, mas acho "A Felicidade Não se Compra" um pouco superior ao meu segundo, que é "Adoravel Vagabundo". Mas claro, dou 5 estrelas para os três! "A Felicidade..." tem um roteiro excepcional, uma premissa interessantíssima e um final inesquecível e comovente. Difícil não se emocionar com a trajetória de George Bailey.
ResponderExcluir"Reza a lenda" que quando Capra esteve no Brasil, alguns críticos disseram para ele que o filme aqui se chamava "You Can't buy Hapiness" e ele adorou, achou que este bem poderia ser o nome original do filme mesmo.
Kaffa, se eu fosse você, corria pra locadora. Imperdível mesmo. Oswaldo, gostei da sua crítica a respeito da obra do Capra. Ele sabia mesmo criar fantasia dentro de um mundo realista.
acho Capra a sua cara, Oz. No fundo, vocês dois são inveterados otimistas.
ResponderExcluirbeijão
Ana
Esse é um dos melhores elogios que já recebi na vida, Ana! Ser comparado com Frank Capra!
ResponderExcluir:-D
Beijão e obrigado!
Oz
Não conhecia essa história, Fred. Muito legal saber disso! :-)
ResponderExcluirAbraços,
Oz
Corra para uma locadora assim que puder, Kaffa!!!!! "A Felicidade Não se Compra" é um dos melhores filmes do mundo! Sem exageros!
ResponderExcluirBeijos,
Oz
Valeu, Fred! Não quero me deixar enferrujar como crítico que sempre fui, desde os anos 80. Tento fazer uns textos legais, pelo menos quando estou inspirado. ;-)
ResponderExcluirAbraços!