domingo, 30 de janeiro de 2005
DOMINGO É DIA DE PESCARIA
Perdido em algum ponto dos anos 70
Eu pesquei esse baiacu
Não é conversa de pescador não
Fui eu mesmo, em Ibicuí
O dia todo dentro de um barco
Pescava muito cação, cocoroca e voador
Moréia e baiacu às vezes...
Peixe ruim pra se comer
Mas muito bom pra se bater bola
Especialmente a 30 metros de profundidade
Só de brincadeira, só de sarro, com minhas nadadeiras
Mergulhar de aqualung no fim da adolescência
Pescar em alto-mar do início da adolescência
Coisas maravilhosas e inesquecíveis de se fazer!
Prazeres imensos pra toda a vida!
(acho que essa semana vou comprar peixe na feira...)
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Esse texto ficou um lixo, mas juro que tentei fazer uma homenagem a Drummond e Clarice Lispector. Os dois devem estar rindo muito da minha cara onde quer que estejam. E com toda razão e propriedade. :-P
NÓS SEMPRE TEREMOS PARIS
"We'll always have Paris."
(Rick Blaine em "Casablanca")
Nunca saí do Brasil, mas já visitei a Torre Eiffel. Foi em 1989, no Aterro do Flamengo, durante as comemorações do bicentenário da Revolução Francesa, patrocinado pelo consulado da França. Para a festa ergueram esta réplica da famosa torre centenária, próxima ao obelisco de Mem de Sá. De noite, o bailarino Jorge Donn dançou o "Bolero" de Ravel aos pés da torre, como na cena final do filme "Retratos da Vida" (1981), de Claude Lelouch. O público lotou o Aterro.
A foto ficou meio escura porque não foi tirada exatamente na Cidade-Luz. E a torre era uma versão bem diminuta da original, com cerca de 30 metros de altura, porém uma réplica perfeita! Pena que ficou pouco tempo montada. Mas tudo bem.
Parafraseando Rick Blaine, nós sempre teremos pão francês no café-da-manhã. E croissants com camembert. Sem falar no abajour e no fecho eclair...
O FASCÍNIO DE DALI
SALVADOR DALI: "A TENTAÇÃO DE SANTO ANTÔNIO" (1946)
No início da minha adolescência descobri os quadros de Salvador Dali e Hyeronimus Bosch, e descobri também que eu não era o único que delirava sem precisar usar drogas. Essa pintura de Dali em particular me fascinou, quando fui na casa de uma tia do meu padrinho em BH e vi o poster na sala. Pedi licença, fotografei, e de volta ao Rio mandei ampliar até quase um metro de largura. Emoldurei e pus na parede do meu cubículo, ao lado de posters de filmes como "Um Passe de Mágica", "Jovem Frankenstein" e "Psicose 2". O cavalo e o elefante de pernas frágeis e longuíssimas são um paradoxo. Mas creio que foi o azul dominante da tela, a expressão do cavalo e a estátua da mulher nua o que mais me fascinava.
Quando passei dos 20 anos desencantei da arte de Salvador Dali e passei a preferir Miró, Van Gogh, Munch, Picasso, Kandinsky e Magritte, esse meu favorito até hoje. Porém Dali continua intrigante.
THE EAGLE HAS LANDED
A Apolo 11 pousou na lua no dia 20 de julho de 1969, e todo o mundo viu pela TV. "Um pequeno passo para um homem mas um grande salto para a Humanidade", como disse Neil Armstrong.
Eu tinha acabado de completar 4 anos e segundo meu pai não desgrudava os olhos daquela imagem em preto e branco na telinha do televisor de plástico verde e creme que a gente tinha em casa. Sua pegada no chão, a bandeirinha norte-americana, a Terra ao fundo. Tudo muito fascinante, ainda mais para uma criança que tinha acabado de ganhar um disco-voador bate-volta de brinquedo que piscava luzes coloridas.
Mas terá sido verdade?
Eu particularmente acredito que sim. Porém ainda tenho minhas dúvidas. Aquela história das sombras que vêm de fontes diferentes ainda não foi bem explicada. Bem, eu sei que prefiro deixar pra lá. A verdade está lá fora, mas aqui tá mais confortável. :-P
AH! Só deus sabe porque meu pai rabiscou "19-7-69" no alto da foto, e não 20-7. Não sei se foi por puro engano ou se ele já tinha visto os ensaios do evento antes e confundiu com a première mundial... hehehe!
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Foto tirada na frente da TV pelo meu pai, em julho de 1969.
CONCORDE ÜBER RIO
AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO, 1980 – O CONCORDE
Não, não é o quarto e último filme catástrofe da série "Aeroporto". É o supersônico franco-britânico Concorde mesmo, pousado em solo carioca, em 1980. Eu tinha 15 anos quando tirei essa foto, da sacada de observação do Aeroporto Internacional do Rio, quando ainda era a céu aberto. Como já disse antes, minha família por parte de pai é do Pará, e é muito grande, e toda vez que vinha um tio ou um primo de lá, meu pai levava todo mundo pra ver o Concorde pousar. Um insuspeito traço de personalidade paulistana num paraense que morava no Rio, hehehe! Mas o bicho era lindo mesmo, né? Pena que já foi aposentado.
E como diria Luiz Gustavo em “O Salvador da Pátria”, MENINOS, EU VI! Eu vi várias vezes e fotografei o Concorde na nossa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2005
O PEREGRINO SOBRE O MAR DE BRUMAS, de C. D. Friedrich
"O Peregrino Sobre o Mar de Brumas" ("Der Wanderer über dem Nebelmeer"), de Casper David Friedrich. Kunsthalle, Hamburg - 1818.
O pintor alemão Casper David Friedrich (1774-1840) era especialista em paisagens, e soube reproduzir em seus quadros a atmosfera mística e lúgubre tão em voga a partir do final do século XVIII.
Este é o quadro que mais gosto dele e representa muito para mim.
Conto (6): "A VOZ DA FELICIDADE", de Luís Fernando Veríssimo
- Alô?
- Aqui fala a Voz da Felicidade. Quem fala aí?
- Como?
- Aqui fala a Voz da Felicidade. A voz que leva a alegria ao seu dia-a-dia. Amaro Amaral, o rei do dial. O que está nas ondas e não é surfista, está no fio e não é equilibrista. O que leva a sorte ao seu lar pelo ar.
- Eu não estou entendendo...
- Como é o seu nome?
- É... é...
- Você não sabe o seu nome? Já vi gente mal-informada, mas a senhora leva o prêmio, hein?
- Não, é que...
- Não leve a mal. É Amaro Amaral, o homem do coisa e tal. Alegria não paga imposto. Diga lá. Já lembrou o seu nome?
- É Maria.
- A da sapataria? Estou brincando. Coisa e tal. Bom-dia, dona Maria!
- Bom-dia. Eu...
- Quando é que a mulher tira a roupa mais depressa?
- O quê?
- É uma charada, dona Maria. Responda num minuto e ganhe um colchão Celeste, nuvem anatômica. O relógio está correndo. O relógio está fazendo Cooper. A senhora tem 40 segundos.
- É que... Estou meio...
- Trinta segundos, dona Maria. O relógio foi correndo até a esquina e já está voltando. A senhora estava dormindo, dona Maria? A essa hora? Que voz de sono! O sol está brilhando e Amaro Amaral está cantando. "O sole mio, e coisa e tal..." Está bem, dona Maria, eu paro. Como é, e a charada?
- Eu...
- Vou lhe dar outra chance de ganhar umm colchão Celeste, nuvem anatômica, onda dá para dormir até de olhos fechados. Já que a senhora gosta tanto de dormir, não é, dona Maria? Estou brincando. Posso repetir, dona Maria?
- Sim, é que...
- Quando é que a mulher tira a roupa mais depressa? Cuidado com o que a senhora vai responder, dona Maria. Este é um programa de família.
- Programa?
- Nós estamos no ar, dona Maria. A Voz da Felicidade, com Amaro Amaral, o baixinho alto astral. Diga lá. A senhora tem mais um minuto. Acorda, dona Maria!
- É que eu estou meio zonza. Tomei uns comprimidos...
- O que é isso, dona Maria? Alegria não se compra em farmácia. Coisa e tal. E a charada?
- Tomei o vidro inteiro. Queria me matar.
- Não me diga isso, dona Maria! Que coisa feia. O mundo é tão bom.
- Não é não.
- Dona Maria, me dê o seu endereço que eu vou mandar um médico aí.
- Não, eu...
- Olha aí, produção. Vamos checar o número de telefone da dona Maria e descobrir o endereço dela. Dona Maria, por que a senhora fez isso? A senhora tem família, dona Maria? Como é o seu nome todo?
- Solidão...
- Maria Solidão. Olha aí, família Solidão, vamos dar uma mão.
- Há um ano que eu espero esse telefone tocar. Um ano. Hoje ele toca e...
- É a Voz da Felicidade, dona Maria, Ammaro Amaral, seu amigo matinal. Dona Maria, a senhora está me ouvindo?
- Mais ou menos.
- Não desligue, dona Maria! Nós vamos ajudá-la. Atenção, dona Maria. Sensacional. Acabam de me passar um bilhete do patrocinador dizendo que a senhora não precisa responder a charada. Já ganhou o supercolchão Celeste, nuvem anatômica. Veja só o que a senhora ia perdendo, dona Maria. O mundo é bom.
- Um ano sem tocar...
- Alô, dona Maria. Para onde a gente manda o colchão? Eu mesmo vou aí entregar o colchão, dona Maria. Amaro Amaral, seu amigo matinal. Coisa e tal. Nos dê seu endereço que...
- Solidão...
- Atenção. Acabo de ser autorizado pelo meus patrocinadores a revelar a resposta da charada. A senhora vai saber a resposta da charada e ainda ganha um super Celeste, nuvem anatômica, no mole. Tome nota dona Maria. Não desligue.
- Um ano... Nada... Ninguém...
- Não desligue, dona Maria. Mas ainda não descobriram essa porcaria de endereço? Atenção, dona Maria. A charada era, quando é que a mulher tira a roupa mais ligeiro. A resposta é, quando começa a chover. A mulher vai correndo tirar a roupa do varal. Entendeu, dona Maria?
- Ahn...
- A mulher vai correndo... Alô, dona Maria? Dona Maria?
- (Clic)
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Este conto foi transformado num curta-metragem em 1987 pelo diretor Nelson Nadotti, com a saudosa Isabel Ribeiro e Pedro Santos. Foi o melhor curta do Festival de Gramado de 1988, ganhando também os prêmios de melhor ator e atriz.
domingo, 23 de janeiro de 2005
"A DOCE VIDA" ("La Dolce Vita", 1960), de Federico Fellini
Rating: | ★★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Classics |
Direção: Federico Fellini
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli, Brunello Rondi
Produção: Giuseppe Amato, Angelo Rizolli / Riama Film, Pathé Films
Fotografia: Otello Martelli
Montagem: Leo Cattozzo
Música: Nino Rota
Direção de Arte: Piero Gherardi
Elenco: Marcello Mastroianni, Anouk Aimée, Anita Ekberg, Alain Cuny, Yvonne Furneaux, Lex Barker, Magali Nöel, Walter Santesso, Valeria Ciangottini, Annibale Ninchi
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"Você é a primeira mulher no primeiro dia da criação. Você é mãe, irmã, amante, amiga, anjo, demônio, terra, lar."
(Marcello Rubini para Sylvia)
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Marcello Mastroianni, um dos maiores atores do cinema europeu, nos leva obrigatoriamente a seu grande amigo e cúmplice cinematográfico, o gigante poeta Federico Fellini. "A Doce Vida", a primeira vez em que trabalharam juntos, é um dos melhores trabalhos de ambos: um passeio pela Roma rica e excêntrica do final dos anos 50, pelas mãos do jornalista Marcello Rubini (Mastroianni). Histórias esparsas, aparentemente sem conexão, mostrando figuras típicas da sociedade da época, onde se destacam a milionária Maddalena (Anouk Aimée), a atriz sueca Sylvia (Anita Ekberg), o intelectual Steiner (Alain Cuny), a amiga Fanny (Magali Noel).
O filme é cheio de imagens e cenas inesquecíveis: a grande estátua de Jesus Cristo sendo levada de helicóptero, pendurada numa corda, como se abençoasse Roma... Sylvia entrando na Fontana di Trevi atrás de um gato fujão... as duas crianças que juram ter falado com a Virgem Maria... a cena da orgia... Marcello na praia testemunhando a captura de um "monstro marinho"... "A Doce Vida" se mostra não tão doce assim para a sociedade italiana da época, com o amargor de tempos incertos, pós Segunda Guerra, pré-revolução cultural, e no meio da Guerra Fria, quando se acreditava na aniquilação nuclear.
Um filme que, mesmo grande, anunciava que Fellini estava em crescimento, tanto artístico como pessoal, e cada vez mais encontrava um jeito "felliniano" de fazer cinema. A música de Nino Rota embala tudo, como sempre. Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1960.
"A COMILANÇA" ("Le Grande Bouffe", 1973), de Marco Ferreri
Rating: | ★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Cult |
Direção: Marco Ferreri
Roteiro: Marco Ferreri, Rafael Azcone, Francis Blanche
Produção: Capitolina Productions / Franco London Films / Mara Films / NPF
Fotografia: Pasquale Rachini, Mario Vulpiani
Montagem: Claudine Merlin
Música: Philippe Sarde
Direção de Arte: Michel de Broin
Elenco: Ugo Tognazzi, Marcello Mastroianni, Philippe Noiret, Michel Piccoli, Andréa Ferréol, Monique Chaumette, Florence Giorgetti
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Philippe Noiret - um dos maiores atores franceses em atividade, mais conhecido do público atual como o projecionista de "Cinema Paradiso" - me remete a este estranho e fascinante filme de Marco Ferreri. Ferreri é um diretor italiano, dono de um senso de humor peculiar e autor de filmes singulares e difíceis para a maioria das platéias. "Ciao Maschio" (1978), com Gérard Depardieu e Marcello Mastroianni, "Crônica de um Amor Louco" (1981), com Ben Gazzara e Ornella Muti e "A História de Piera" (1983), com Isabelle Huppert e Hanna Schygulla, de destacam em sua filmografia.
Durante muito tempo "A Comilança" foi um filme difícil de se ver no Brasil, mas recentemente foi relançado nos cinemas pelo Grupo Estação com cópias novas. Ficou um pouco datado nos figurinos e maneirismos dos personagens. Porém sua força dramática, o inusitado da situação e o humor nigérrimo e escatológico brilham acima dos calendários.
A situação é simples. Quatro amigos - o piloto Marcello (Marcello Mastroianni), o chefe de cozinha Ugo (Ugo Tognazzi), o diretor de TV Michel (Michel Piccoli) e o juiz de direito Philippe (Philippe Noiret) - decidem se reunir numa velha mansão no interior e acabar com suas próprias vidas numa grande orgia sexual e gastronômica. Para isso contratam três prostitutas e enchem a despensa e o frigorífico com um suprimento gigantesco de comida. Na última hora, meio que por acaso, convidam uma professora primária, Andréa (Andréa Ferreol) para o festim. A intenção deles é morrer no auge do prazer e com "estilo", sempre mantendo sua condição de burgueses convictos.
"A Comilança" pode ser visto de várias formas. É um ensaio sobre a decadência da burguesia, o vazio da sociedade de consumo, a supervalorização do sexo e da comida no mundo moderno... é uma comédia de humor negro, onde os personagens mantém os mesmos nomes de seus intérpretes e buscam a morte através do que a maioria das pessoas considera os grandes prazeres da vida... é um festival de escatologia gratuita, com algumas cenas grotescas, asquerosas e patéticas... é uma comédia deliciosa, com cenas de sexo implícito, comilança (em todos os sentidos) e uma inesquecível e hilária cena onde Ugo brinca de ser Marlon Brando em "O Poderoso Chefão" - com inusitada perfeição.
Enfim, de qualquer ângulo que você veja "A Comilança", este será sempre um filme brilhante e perturbador. Mesmo que você saia enjoado da sala de projeção (ou do fim da sessão de vídeo ou DVD), tenha uma certeza: jamais se esquecerá dele. Porém eu recomendo assisti-lo de estômago vazio...
sexta-feira, 21 de janeiro de 2005
"ESTRESSADÍSSIMO" ("Grosse Fatigue", 1994), de Michel Blanc
Rating: | ★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Comedy |
Direção: Michel Blanc
Roteiro: Bertrand Blier, Michel Blanc
Produção: Gaumont, TF1 Films
Fotografia: Eduardo Serra
Montagem: Maryline Monthieux
Música: René-Marc Bini
Direção de Arte: Carlos Conti
Elenco: Michel Blanc, Carole Bouquet, Philippe Noiret, Josiane Balasko, Charlotte Gainsbourg, Mathilda May, Roman Polanski, Christian Clavier, David Hallyday, Regine
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O diretor Bertrand Blier - um dos poucos cineastas franceses das décadas de 70-90 que considero genial - deu de presente ao ator/diretor Michel Blanc o argumento dessa comédia absurda. "Estressadíssimo" é um dos filmes mais inusitados dos últimos anos. Pra começar quase todos no elenco interpretam a si mesmos. Carole Bouquet, Philippe Noiret, Josiane Balasko, Christian Clavier, Charlotte Gainsbourg, Mathilda May, entre outros, são atores e atrizes franceses que trabalham no cinema, teatro e televisão. O cenário é a França atual. Porém o simulacro de realidade termina aí. E a mais absurda história sobre perda de identidade começa.
Michel Blanc, ator e diretor francês contemporâneo (e autor deste filme), está sendo acusado de ter roubado alguns colegas no último Festival de Cannes e de ter estuprado outra colega, a famosa atriz Josiane Balasko. Ele sabe que as acusações são falsas e que não tem nada a ver com os crimes, porém todos à sua volta juram que ele é o culpado. E o pior é que todos os indícios levam realmente a ele. Será que Michel Blanc estaria perdendo a memória, tendo crises de esquizofrenia ou o quê? Nada disso. Blanc acaba descobrindo que um sósia perfeito seu está agindo de forma torpe e ousada, se fazendo passar por ele, cometendo crimes e delitos na frente de todos e o incriminando cada vez mais. Fugindo da polícia, o diretor/ator pede ajuda à sua amiga Carole Bouquet, também atriz, uma das poucas pessoas a acreditar em sua inocência. Os dois vão atrás do sósia, até o interior da França, e aos poucos uma rede de conspiração vai se revelando, até que tudo culmina num final absolutamente surpreendente. Outro famoso diretor/ator, o polonês Roman Polanski faz uma participação na cena final como ele próprio, rodando um novo filme na capital francesa.
Um dos mais criativos, originais, absurdos e acachapantes filmes feitos no velho continente em décadas, "Estressadíssimo" merece ser visto e revisto. É um ensaio sobre a fama, sobre como os anônimos vêem os famosos, a perda de identidade, os limites entre vida particular e vida pública, e principalmente sobre as paranóias que nos envolvem no dia-a-dia.
Para quem não gosta, torce o nariz ou não tem familiaridade alguma com o cinema francês, este é o filme certo para se começar a mudar de idéia. A brilhante história de Bertrand Blier e o roteiro (ganhador do Festival de Cannes de 94) e a direção segura de Michel Blanc transformam esta pérola do humor negro - recheado de suspense e com nítida inspiração em "O Processo" de Franz Kafka - num dos grandes clássicos pouco conhecidos do cinema contemporâneo.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2005
"COQUETEL DE ASSASSINOS" ("Buffet Froid", 1979), de Bertrand Blier
Rating: | ★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Cult |
Direção: Bertrand Blier
Roteiro: Bertrand Blier
Produção: Alain Sarde / Antenne 2, Franco London Films, Parafrance, Sara Films
Fotografia: Jean Penzer
Montagem: Claudine Merlin
Música: Philippe Sarde, Johannes Brahms
Direção de Arte: Théo Meurisse
Elenco: Gérard Depardieu, Bernard Blier, Jean Carmet, Carole Bouquet, Geneviève Page, Jean Benguigui, Michel Serrault, Jean Rougerie
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Assim como Sean Connery, Richard Dreyfuss ou Jacqueline Bisset, Gérard Depardieu é um daqueles atores que me faz lembrar de muitos filmes. Lembrei imediatamente de um filme italiano rodado em Nova Iorque de 1977/78 chamado "Ciao Maschio", dirigido por Marco Ferreri (o mesmo de "A Comilança" e "Crônica de um Amor Louco") e pouco conhecido hoje em dia. Mas acabei escolhendo esta pequena pérola de um dos mais brilhantes cineastas franceses dos anos 70-90, Bertrand Blier.
Apesar de tê-lo visto no cinema em meados dos anos 80, confesso que pouco me lembro da trama de "Coquetel de Assassinos". Porém a sensação de assombro e impacto que o filme me causou ainda está fresca na minha memória. Segundo o imdb.com, história mesmo não existe aqui. Segundo o site o filme é "uma comédia de humor negro sobre a solidão e a desumanização do mundo moderno, através das aventuras de três homens... bizarro e irreal."
Pelo que minhas lembranças me dizem, as melhores palavras para descrever "Coquetel de Assassinos" são: surreal, anárquico, chocante, simples, contundente, bizarro e divertido. Apesar de adorar o cinema francês da Nouvelle Vague (Truffaut, Godard, Resnais, etc.), não sou fã dos filmes franceses dos anos 80 pra cá. A meu ver a maioria é chata e/ou pretensiosa. Bertrand Blier é um oásis de inteligência, bom-humor e cinismo nesse mar de narizes empinados e películas sonolentas. Seus filmes sempre nos trazem ironia, sarcasmo, situações inusitadas (e por vezes bizarras), muito humor negro e uma visão de mundo única e provocadora. Em "Coquetel de Assassinos" - que reúne todas essas qualidades - vemos um Depardieu em plena forma como um sujeito perturbado e desempregado que acaba de perder a esposa, Jean Carmet como um assassino, e o pai do diretor, Bernard Blier, como um inspetor de polícia. A belíssima Carole Bouquet faz uma participação no final. Como já disse, não lembro de detalhes do filme, mas lembro muito bem que é um filme surpreendente e divertido, especialmente para quem aprecia o humor negro. E também para quem gosta de filmes que dão um nó nos miolos.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2005
SPIRIT DE LUTO
Na última semana o mundo perdeu um dos maiores autores de histórias em quadrinhos de todos os tempos, Will Eisner. Criador do personagem Spirit, um anti-herói que na maioria das vezes era coadjuvante de suas melhores histórias, Eisner desenvolveu uma gramática e uma linguagem únicas no universo da arte seqüencial, como ele preferia chamar as HQs.
Além das dezenas de histórias curtas do Spirit, Will Eisner foi o criador das GRAPHIC NOVELS, com sua novela visual "Um Contrato Com Deus". Entre outras obras famosas desse mestre estão "O Edifício", "New York - A Grande Cidade", "Um Sinal do Espaço", "No Coração da Tempestade" e é claro a grande "bíblia" das histórias em quadrinhos, o seu essencial "Quadrinhos e Arte Seqüencial". No meio artístico ele sempre foi considerado um revolucionário, geralmente tendo a sua obra comparada ao "Cidadão Kane" de Orson Welles.
Tive a honra de conhecer Will Eisner pessoalmente em 1991, quando da realização da 1ª Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, na Fundição Progresso, quando consegui um autógrafo dele no meu exemplar de "Quadrinhos e Arte Seqüencial".
Will Eisner faleceu devido a complicações após uma cirurgia para colocação de um marca-passo, aos 87 anos.
Como o seu querido Gerhard Shnobble, personagem de uma de suas mais emocionantes histórias, desejo de todo o meu coração que você tenha um belo vôo ao paraíso, mestre Eisner.
'A MULHER DO LADO' ('La Femme d'à Côté', 1981), de François Truffaut
Rating: | ★★★ |
Category: | Movies |
Genre: | Drama |
Direção: François Truffaut
Roteiro: François Truffaut, Jean Aurel, Suzanne Schiffman
Produção: François Truffaut / Films du Carrosse, Gaumont, TF1 Films
Fotografia: William Lubtchansky, Jean-Pierre Kohut-Svelko
Montagem: Martine Barraqué-Curie
Música: Georges Delerue
Direção de Arte: Jean-Pierre Kohut-Svelko
Elenco: Gérard Depardieu, Fanny Ardant, Henri Garcin, Michèlle Baumgartner, Véronique Silver, Philippe Morier-Genoud, Roger Van Hool, Olivier Becquaert, Roland Thénot
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"Impossível viver com ela, impossível viver sem ela."
(Bernard Coudray)
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François Truffaut é um dos meus cineastas favoritos e não podia pular de "A Noite Americana" para um outro filme qualquer. Pensei em fazer alguns "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" (1977, de Steven Spielberg, onde Truffaut interpreta o cientista Claude Lacombe), mas decidi ficar um tempo aqui no cinema europeu. Hoje em dia conheço muito pouca gente que sabe apreciar os filmes europeus e gente demais viciada no videoclipado cinema de Hollywood. Isso me irrita profundamente. Gosto dos dois, mas estou completamente saturado do cinema norte-americano. Prefiro buscar o ritmo mais orgânico do velho continente e rever filmes que fizeram minha cabeça e meu coração nos anos 80, época em que descobri o cinema europeu.
E "A Mulher do Lado" é um dos filmes que mexem demais com meu coração. Conta a história de Bernard Coudray (Gérard Depardieu), sujeito bem casado com Arlette (Michèlle Baumgartner) e que vive feliz com ela e com Thomas (Olivier Becquaert), o filho dos dois. Até que um dia o casal Mathilde e Philippe Bauchard (Fanny Ardant e Henri Garcin) se mudam para a casa ao lado. O problema é que Bernard e Mathilde tiveram um intenso caso anos antes e a chama da paixão reacende nesse reencontro, sem que os respectivos cônjuges desconfiem de nada. A relação dos dois toma dimensões extraordinárias, e traz conseqüências inesperadas.
"A Mulher do Lado" está longe de ser uma história original, porém François Truffaut conta esse caso de amor de uma forma nunca antes vista, bem condizente com seu cinema apaixonado e emocional. Depardieu está excelente como sempre e Fanny Ardant - última esposa de Truffaut - está extraordinária e belíssima, deixando o espectador de olhos brilhando. Para quem já viveu uma paixão intensa, este é um exemplo que fascina e choca ao mesmo tempo.
Lembro que assisti "A Mulher do Lado" com minha primeira namorada no Cine Arte UFF, em Niterói, e saí do cinema trocando as pernas, de tão forte que o filme me bateu, especialmente o final. Apesar de não me recordar dos detalhes, o sentimento do filme continua muito forte e impressionante na minha memória. Uma grande obra, de um dos maiores cineastas de todos os tempos, que merece ser revista, sempre.
domingo, 16 de janeiro de 2005
OS NORMAIS
Criação e texto de Alexandre Machado e Fernanda Young, direção geral de José Alvarenga Jr., direção de fotografia de Tuca Moraes, edição de Paulo Henrique Farias e Anibal Veiga, produção musical de Márcio Lomiranda e Rodolpho Rebuzzi, gerência de produção de Rodrigo Tapias e Sérgio Madureira, direção de produção de Mário Rogério T. Ambrósio, direção de núcleo de Guel Arraes. Produção Rede Globo de Televisão (2001-2003).
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RUI É UM CARA NORMAL, IGUAL A VOCÊ. Cheio de maluquices normais. Com milhões de pequenas manias e grandes implicâncias. Mas, como toda pessoa normal, acha que todo mundo é maluco, menos ele. Tem um trabalho normal, onde ganha um salário normal. Gosta de sossego, mas vive se metendo em encrencas, justamente por causa da confusão que suas idéias fazem em sua cabeça. Como todo ser humano normal, Rui tem vários preconceitos e nojos infundados, além das pequenas paranóias nossas de cada dia. É um cara legal, mas vacila.
VANI É UMA MULHER NORMAL: passa metade do tempo elucubrando sobre coisas que não levam a nada. Acha que o noivo, Rui, é careta, mas quer casar com ele de qualquer maneira. Como toda mulher normal na casa dos 30 anos, Vani vive numa constante crise, em que as dúvidas existenciais são muitas e as certezas, muito poucas. Tem um trabalho normal, como vendedora numa loja de roupas. E, apesar de ser meio maluquete, acha-se a pessoa mais normal do mundo.
Juntos, Rui e Vani vivem as mais loucas situações, nada “normais”, mostrando as manias e loucuras de todos nós, e provando que, de perto, ninguém é normal.
“OS NORMAIS” durou três temporadas, 71 episódios de meia-hora cada, um longa-metragem (e já vem outro por aí), um livro, uma fita VHS, três DVDs da série, um VHS e dois DVDs do filme, um conjunto de roupas íntimas femininas... e foi a série de maior sucesso da Rede Globo dos últimos tempos.
Este álbum é para quem gravava os episódios toda semana, assistiu “OS NORMAIS – O FILME” no cinema e depois em casa, para quem ama a Vani, se identifica com o Rui (ou vice-versa), para quem já teve algum relacionamento normal como o dos dois, para se falar da série, do filme, da Vani, do Rui, Bernardo, Maristela, Aldo, Marta, Sérgio, Rique, Samla, cagonildos, malucas, songos-mongos, boko-mokos, pirados, modernas... enfim, gente normal como todos nós.
Sejam bem-vindos, normais!
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ELENCO:
Luiz Fernando Guimarães (Rui), Fernanda Torres (Vani)
E mais...
Diogo Vilela (Aldo), Marco Ricca (Rique), Maria Luísa Mendonça (Samla), Selton Mello (Bernardo), Graziella Moretto (Maristela)
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PRIMEIRO ANO (2001):
1. OS NORMAIS (1 de junho de 2001) – Com Murilo Benício, Drica Moraes e Lídia Mattos.
Rui e Vani conhecem um casal muito estranho – Bete (Drica Moraes) e Tato (Murilo Benício) – num restaurante. Enquanto Rui acha que eles são drogados, Tato acha que Rui e Vani querem fazer sexo grupal. Apesar dos mal-entendidos, os quatro saem juntos de carro a caminho de um baile funk. Depois de terem o carro e as roupas roubados, acabam num motel no subúrbio. No final a mãe de Vani (Lídia Mattos) é chamada para salvar o grupo.
2. NORMAS DO CLUBE (8 de junho de 2001) – Com Otávio Muller e Eliane Giardini.
Rui e Vani passam o domingão num clube típico de classe média: cheio de crianças estridentes, gordos de sunguinha e mulheres loucas para arranjar uma aventura. Pra piorar, dois típicos freqüentadores de clube atravessam o caminho da dupla. Marta (Eliane Giardini), uma quarentona em busca de um relacionamento, e Saulo (Otávio Müller), um tarado que passa todo o tempo assediando Vani. A piscina, a sauna e a sala de massagens servem de palco para as manias e aventuras do grupo.
3. BRIGAR É NORMAL (15 de junho de 2001) – Com Cláudia Raia e Nelson Dantas.
Rui e Vani começam a discutir porque, enquanto ela quer fazer amor, ele está interessado num jogo de futebol na TV. Irritada, e vestida apenas com um camisão, ela sai do apartamento dele e acaba indo parar, por acaso, no apartamento de Michelle (Cláudia Raia). Por coincidência, através de um anúncio no jornal, Rui liga exatamente para Michelle para contratar seus serviços. O mesmo faz o personagem Gabriel (Nelson Dantas). Só que, enquanto Michelle vai ao apartamento de Rui, Gabriel vai até o de Michelle e acaba encontrando Vani. As situações criam uma grande confusão.
4. TRAIR É NORMAL (22 de junho de 2001) – Com Cláudia Abreu, Bruno Garcia, Duda Mamberti e Fernando Caruso.
Vani acorda de ovo virado enquanto Rui se sente feliz como num comercial de margarina. Já Ana (Cláudia Abreu) e Sílvio (Bruno Garcia) não se entendem pois ela quer um homem rústico e ele é sensível demais pra ela. No metrô, os dois casais brigam e Rui e Ana trocam telefones sem perceber que Vani e Sílvio fazem o mesmo – os quatro cheios de más intenções. Porém, apesar da ansiedade de todos em transar, as coisas não saem como planejado.
5. UM DIA NORMAL (29 de junho de 2001) – Com Débora Bloch, Betty Gofman e Charle Myara.
Depois de uma briga num restaurante, Vani e Rui decidem terminar o noivado. A partir daí, cada um vai viver sua vida de solteiro, num dia de situações surreais: no trabalho, Rui logo se envolve com sua nova diretora, Vivian (Débora Bloch), usando, para se aproximar, a inusitada desculpa de uma casca de feijão no dente. Já Vani pede ajuda a Susy (Betty Gofman), sua colega na loja, para tentar reconquistar o noivo e apela para as forças ocultas da macumba. Internet, sapos e cuecas dão a tônica do episódio.
6. FAÇA SEU PEDIDO* (6 de julho de 2001) – Com Giulia Gam e Paulo Betti.
* Escrito por Jorge Furtado.
Clara (Giulia Gam), uma velha amiga de Vani, e seu noivo, Delmo (Paulo Betti), são convidados para jantar na casa de Rui. Lá, os quatro vivem várias situações constrangedoras. Uma delas é a sala que Rui é obrigado a fazer para Delmo, para ele um completo desconhecido. Enquanto isso, Clara e Vani relembram os velhos tempos de amizade, alheias ao embaraço dos dois. Depois de um jantar cheio de discussões, o casal vai embora e Clara volta à casa de Rui chorando por conta de uma briga com o noivo e pede para passar a noite na casa do casal. Novos problemas acontecem por conta disso.
7. MAL ENTENDIDO É NORMAL (13 de julho de 2001) – Com Marisa Orth e Cássio Gabus Mendes.
Vani decide procurar o ex-namorado, Geraldinho (Cássio Gabus Mendes). Como se não bastasse a procura, ela grava uma mensagem para lá de sensual na secretária eletrônica dele. Mas, logo depois de deixar o recado, ela descobre um envelope perdido no meio de suas coisas: o convite de casamento do ex. Para tentar consertar o erro, Vani vai à casa dele para roubar a fita da secretária. Daí para frente acontecem mil e um mal-entendidos: além de achar que Vani mantém um caso com outro, Rui acaba conhecendo e consolando Nina (Marisa Orth), a atual noiva de Geraldinho.
8. SAIR COM AMIGOS É NORMAL (20 de julho de 2001) – Com Maria Luísa Mendonça, Ernani Moraes e André Mattos.
Rui não encontra Mário (Ernani Moraes) há 25 anos e marca um encontro com o velho amigo. Vani, para não ficar fora dos assuntos, leva sua amiga Narah (Maria Luísa Mendonça). A idéia de Vani e Rui é juntar Narah e Mário, mas os dois não se afinam. O amigo, além de chato, bebe demais e a pretendente não vai com a cara dele. Um desentendimento geral acaba acontecendo e as duas vão embora, deixando os dois no restaurante. Enquanto Vani consola Narah, que se revela uma mulher completamente deprê, Rui atura Mário, bêbado, filosofando sobre amizade e vomitando no carro. Para completar a saga do casal protagonista, Vani encontra o noivo abraçado a um travesti, Narah tenta se suicidar e Rui acaba atropelado.
9. IMPLICÂNCIA É NORMAL (27 de julho de 2001) – Com Heloísa Perrissée, Edson Celulari e Eduardo Martini.
Vani e Rui fazem 5 anos de noivado. Como já faz há alguns anos, Rui esquece a data, mas, desta vez, ele lembra antes que Vani dê um ataque. Para comemorar a data, os dois vão a um restaurante português. Lá estão também Kátia (Heloísa Perrissée) e Edu (Edson Celulari), que estão se separando. Vani tem um acesso de riso ao assistir a um show de fado. Atitude contrária a de Kátia, que está com o marido Edu em mesa próxima e tem um ataque de choro após ouvir o pedido de divórcio. Para evitar o vexame, as duas correm para o banheiro. No salão, Rui e Edu se conhecem. Os dois encontros criam uma série de confusões, em que os pares se perdem e Edu começa a dar em cima de Vani.
10. LER É NORMAL (3 de agosto de 2001) – Com Carolina Ferraz, Maria Luísa Mendonça e Regina Casé.
Rui não se conforma que Vani está concentrada lendo um livro e não lhe dá a mínima atenção. Depois de uma briguinha básica, ele rasga o livro e ela resolve ir embora. No corredor do prédio, encontra com Narah (Maria Luísa Mendonça) e em seguida com Cris (Carolina Ferraz) que também brigaram com seus companheiros por causa do mesmo livro. O episódio segue com o encontro de várias mulheres durante a noite de autógrafos da autora da nova “bíblia” feminina (Regina Casé). Na fila, Vani e Narah são confundidas pela autora como um casal homossexual. A partir daí, as duas são o centro das atenções e situações hilárias acontecem. Inclusive o encontro das duas com Rui, acompanhado de Cris, sua bela vizinha.
11. FAZER AS PAZES É NORMAL (7 de setembro de 2001) – Com Eva Wilma, Jorge Dória e Ana Furtado.
Rui e seu pai (Jorge Dória) estão brigados. Incomodada com a situação familiar, a matriarca (Eva Wilma) insiste que o marido ligue para o filho e marque um jantar de reconciliação. Ney liga para o filho no momento errado. Depois de brigarem por causa de um show de rock que Vani cismou de ir, eles estão fazendo as pazes, e prestes a transar. Mesmo assim Rui escuta o que o pai tem a dizer. No dia do jantar, o mal-estar começa na porta do apartamento. Silvana odeia Vani e ao pais dele não esperavam que ela também fosse. Para reverter a situação e mostrar que gosta da moça, Silvana lhe dá um vestido, deixando Vani toda boba. Mas há algo de estranho no ar. Além de Maria Pia, ex-namorada de Rui (Ana Furtado), chegar para o jantar, Silvana trata Vani como empregada. Desconfiada, Vani dá de cara com um espelho e percebe que seu “lindo” vestido novo não passa de uma roupa de empregada. E que na verdade a intenção da mãe de Rui era humilhar Vani na frente de todos. Mas a vingança de Vani é escatológica.
12. COMPLICAR É NORMAL (14 de setembro de 2001) – Com Daniele Winits e Evandro Mesquita.
Tudo começa com um despertador eletrônico que Vani acha complicadíssimo. Ela simplesmente não consegue acertar a hora para acordar cedo e buscar uma amiga no aeroporto. Rui fica uma fera, pois além de ter que acordar cedo, não conhece a tal amiga, Luana (Danielle Winits). No aeroporto a surpresa: Rui e Luana se dão superbem e descobrem que têm várias coisas em comum. Mal chegam ao apartamento de Rui e vão logo à praia, deixando Vani para trás. Enciumada, Vani dá o troco: chama Waldo, um amigo de Rui (Evandro Mesquita), para um chopinho. Enquanto Rui e Luana se divertem na praia, Waldo se lamenta com Vani, por causa de uma namorada que viajou para o exterior e não deu mais notícias. Todos acabam se encontrando no apartamento de Rui e... mais uma surpresa: Rui e Vani descobrem que Waldo e Luana são ex-namorados!
13. SURPRESAS SÃO NORMAIS (21 de setembro de 2001) – Com Lilia Cabral, Soraya Ravenle e André Mattos.
Rui, totalmente distraído, dá os parabéns ao vizinho psiquiatra (André Mattos) e diz que não pode ir à festa surpresa dele. Mas o próprio Rui prepara uma surpresinha para Vani e toma um remédio que o deixa excitado por duas horas. Qual será a surpresa dele? Vani está com uma tremenda enxaqueca. E as surpresas não param por aí: Amanda (Lilia Cabral) chega de viagem um dia antes do esperado e... pega seu marido com outra na cama. Surtada, ela liga para o seu psiquiatra que está na festa do vizinho do Rui e decide ir até lá. É claro que o que pode dar errado dá. Vani decide ir até a festa reclamar do barulho e acaba fazendo uma regressão de vidas passadas, e Rui recebe Amanda em seu apartamento, de cuecas e com o tal remédio no auge do efeito...
14. ESTRESSE É NORMAL (28 de setembro de 2001) – Com Alessandra Negrini e Eduardo Moskovis.
A fisioterapeuta Sueli (Alessandra Negrini) e seu marido, o veterinário Caio (Eduardo Moskovis), conhecem Vani e Rui num restaurante japonês, quando o casal está à beira de uma crise de estresse e Rui acha que está morrendo de enfarte. Mas tudo não passa de gases acumulados no estômago. Na saída, Rui e Vani sofrem um acidente de carro e vão parar na casa de Caio e Sueli, em busca de socorro. Lá eles confundem tudo: Vani acha que Caio é médico, e que pode fazer uma plástica em seu nariz quebrado; e Rui acha que Sueli é massagista.
15. UM SÁBADO NORMAL (5 de outubro de 2001) – Com Malu Mader, Selton Mello e Marcelo Saback.
Depois de uma discussão normal, Rui e Vani vão parar em uma boate clubber na zona sul do Rio de Janeiro. Na confusão da entrada, Vani é barrada pelo travesti que regula a entrada (Marcelo Saback) e Rui acaba entrando sem ela. Enquanto Rui, todo atrapalhado, tenta dançar como um clubber, Vani fica do lado de fora tentando paquerar alguém para conseguir entrar no local. É aí que ela conhece a prostituta Paula (Malu Mader), que a coloca pra dentro, fazendo-a passar pela cantora Alanis Morrissette. Rui não está sozinho na boate, ele conheceu Nilo, que também está totalmente deslocado naquele ambiente. Nilo passou a noite com Paula achando que ela seria a mulher dos seus sonhos e descobriu decepcionado de manhã que era uma prostituta. Pronto, a confusão está armada.
16. MENTIR É NORMAL* (12 de outubro de 2001) – Com Antônio Abujamra, Antônio Pedro, José Rubens Chachá, Alice Borges e Sônia de Paula.
* Escrito por Jorge Furtado.
Rui e Vani resolvem falar sempre a verdade, doa a quem doer. Eles falam desde como fazem sexo, até o café de Vani, que Rui detesta. É claro que isso não vai dar certo, começando pelo relacionamento deles e terminando nos chefes. Vani é demitida da loja pelo patrão (José Rubens Chachá) por falar a uma cliente (Sônia de Paula) que ela é gorda e baixinha. E Rui é demitido por se recusar a confirmar uma mentira para a esposa do seu chefe (Antonio Abujamra). Depois de tudo isso, Rui desabafa com um psicólogo taxista (Antônio Pedro) e Vani desabafa com sua dentista (Alice Borges). O chefe de Vani reconsidera e a readmite na loja. Por fim Rui e Vani vão comprar um sofá novo, porque o sofá velho de Rui já não estava mais dando para as transas dos dois.
17. DESCONFIAR É NORMAL (19 de outubro de 2001) – Com Regina Dourado, Lúcio Mauro e Elaine Mickely.
Um grande mal-entendido acontece no episódio “Desconfiar É Normal”. Vani resolve fazer um check up na carteira de Rui. Para sua surpresa, ela encontra um papel escrito “Senhora B” com um monte de números. Ao pedir uma explicação para Rui, ele diz que é a senha do banco. É claro que ela não acredita, dá um ataque e acaba indo ao caixa eletrônico para conferir. Será o fim do casal? Paralelo a essa confusão toda, Beatriz (Regina Dourado) está desconfiadíssima de que seu marido, Jair (Lúcio Mauro), tem um caso com a secretária gostosona (Elaine Mickely).
18. UM POUCO DE CULTURA É NORMAL (26 de outubro de 2001) – Com Christiane Torloni, Júlia Lemmertz, Marcelo Várzea e Duplex.
Uma apresentação de balé é o motivo da discussão entre Rui e Vani dessa vez. Ela fica indignada por ele não conhecer o famoso Balé Popov e quer, de qualquer jeito, assistir à apresentação. Rui acaba cedendo ao pedido da noiva e vai ao balé. No teatro Vani encontra o casal Helena e Armando (Júlia Lemmertz e Marcelo Várzea). Ela é cliente da loja em que Vani trabalha. Já Armando, Vani reconhece mas não tem a mínima idéia de onde, para desconfiança total da esposa. Longe das cenas de ciúmes, atrás do palco, Natasha, a antipática primeira bailarina do Popov (Christiane Torloni), quer conhecer a “ginga” do homem brasileiro (Duplex). Enquanto Vani está feliz da vida assistindo ao balé, Rui se mete numa tremenda confusão e vai parar no palco, junto com as bailarinas, para o ato final, “A Morte do Cisne”.
19. GRILAR É NORMAL (2 de novembro de 2001) – Com Paloma Duarte e Rodrigo Santoro.
Um jantar aparentemente inocente se transforma no maior grilo para Rui e Vani. Ele por causa das fantasias sexuais que tem com Roberta (Paloma Duarte), irmã de sua noiva, e ela por achar que a irmã roubou seu broche de ouro. No meio desses grilos está Júlio (Rodrigo Santoro), um “artista plástico”, namorado de Roberta. Quando ele se vê sozinho com a cunhada, dá em cima dela, na maior cara-de-pau, e o pior é que Vani quase cede aos encantos do rapaz. O mistério do broche é resolvido quando, no meio da noite, Júlio vai parar no apartamento de Vani e Rui no apartamento de Roberta.
20. CAIR NA ROTINA É NORMAL (9 de novembro de 2001) – Com Ingrid Guimarães e Daniel Dantas.
Rui e Vani não sabem mais o que fazer para sair da rotina. Pensaram em night e restaurantes, até tentaram fazer sexo em cima da lavadora em plena centrifugação, mas foram parar mesmo em uma locadora de vídeos. No meio das fitas eles conhecem Zeca e Denise (Daniel Dantas e Ingrid Guimarães), um casal sado-masoquista pra lá de moderno, também procurando o que fazer. Logo Rui descobre que Zeca é o dono da empresa em que trabalha e tenta desfazer a gafe que cometeu com ele. Os dois casais vão para a casa do chefe de Rui a fim de se divertir. Vani e Rui pensam em jogar Banco Imobiliário. Mas a diversão que Zeca e Denise queriam era um pouco diferente. Estavam procurando nada menos que um casal para uma noite a quatro.
21. TENTAÇÕES SÃO NORMAIS (16 de novembro de 2001) – Com Mel Lisboa, Débora Olivieri e Inez Viana.
A nova tentação de Rui chama-se Taty, sua estagiária (Mel Lisboa). Ao descobrir que o noivo tem mais uma companheira de trabalho, Vani formula a teoria que a estagiária é o terror número um das mulheres, superando até mesmo terrores clássicos como barata e tarado com o negócio balançando pra fora. Em seu primeiro dia de trabalho, a estagiária gostosona já vai se insinuando para o chefe, fazendo o tipo garota inocente. Rui, é claro, fica completamente caído por ela. Enquanto ele está envolvido com Taty e seus memorandos, Vani tem uma crise de idade e para parecer mais nova resolve colocar um piercing na língua. Depois de um almoço um pouco confuso com a estagiária, e uma estranha ameaça terrorista no escritório, Rui é pego, literalmente, de calça arriada.
22. DAR UM TEMPO É NORMAL (23 de novembro de 2001) – Com Cláudia Lira e Evandro Mesquita.
Rui está excitadíssimo com a chegada do verão e pede um tempo a Vani. Ela não acredita muito no pedido do noivo por achar que quem tem o direito de pedir um tempo é a mulher e não o homem. Depois de falar com sua amiga Tonia (Cláudia Lira), Vani aceita dar um tempo. Ele, mais que depressa, liga para o amigo Jorge (Evandro Mesquita), um quarentão metido a jovem, e marca uma saída. Vani, para arrasar como a mais nova solteira, resolve mudar o visual, pintando os cabelos de loiro e fazendo bronzeamento artificial. Enquanto isso Rui, também para arrasar, pega um solzinho no terraço do prédio. Até agora você está achando tudo muito normal? Acontece que Tonia conhece Jorge na praia e ele a convida para uma festinha que vai dar para o amigo “espanhol”. Ela aceita o convite e diz que vai levar uma amiga “sueca”. A partir daí, tire suas próprias conclusões...
23. UM POUCO DE AZAR É NORMAL (30 de novembro de 2001) – Com Tadeu Mello, Ricardo Petraglia e Charle Myara.
Vani não hesita em repassar para Rui uma corrente que recebeu por e-mail. Ela acha que se não repassar terá 24 horas de azar. Rui não acredita nessas coisas e simplesmente apaga a mensagem, achando tudo uma bobeira só. Para mostrar à noiva que ela está completamente enganada e que essas correntes não dão azar algum, Rui vai saltitando para o banheiro. O problema é que ele leva um tombo, machuca o braço e ainda tem que aturar as gracinhas de Vani até o hospital. O azar de Rui não acaba aí. Ele é aberto na sala de cirurgia por engano, fura o pneu na chuva, bate o carro, é atingido por um raio e vai parar na oficina mecânica de Juremar, um primo distante de Vani (Tadeu Mello). Mesmo depois de tudo isso, o azar não acaba e os empregos dos dois parecem estar em perigo. Será que Vani estava certa ou os acontecimentos foram obra do acaso?
24. DESESPERAR É NORMAL (7 de dezembro de 2001) – Com Ângela Vieira e Ewerton de Castro.
Rui e Vani estão desempregados, em busca de um novo trabalho. Enquanto Rui é entrevistado com sucesso por sua futura chefe, Loreta (Ângela Vieira), conseguindo um emprego como gerente de vendas, Vani mal começa a trabalhar no setor de telemarketing de um cartão de crédito e é obrigada a pagar 32 mil reais por ter apagado a dívida de uma cliente do computador. Vani acredita que Rui foi contratado porque sua nova chefe, Loreta, está interessada nele, e faz de tudo para que ele corresponda ao flerte, a fim de garantir o emprego e um aumento de salário. O que os dois não imaginam é que Loreta é casada com Anselmo (Ewerton de Castro), o supervisor da empresa onde Vani trabalha, e que a “condenou” a trabalhar de graça por dois anos e meio para pagar a dívida.
25. DE VOLTA AO NORMAL (14 de dezembro de 2001) – Com Ana Paula Arósio, Eduardo Galvão e Maria Paula.
Vani descobre que Rui tem um caderninho antigo de anotações com os nomes das namoradas e símbolos sobre elas. O nome de Vani também está nessa lista, com a sigla DOI. Para desvendar o mistério, ela liga para Gisele (Maria Paula), uma das ex-namoradas de Rui que tem a mesma sigla que ela. No novo escritório, Rui conhece Estêvão (Eduardo Galvão) que, como um bom anfitrião, dá dicas de como conviver na empresa e apresenta Carminha (Ana Paula Arósio), a mulher mais “fácil” do local. Na verdade ela é amante de Estêvão e ele quer se livrar dela. A confusão acontece quando Rui avisa que chegará mais tarde em casa e pede que Vani vá para a casa dela. Ela não vai embora e fica lá com Gisele tentando desvendar o mistério das siglas.
26. SEGUIR A TRADIÇÃO É NORMAL (21 de dezembro de 2001) – Com Arlete Salles, Fúlvio Stefanini e Miriam Pires.
Dessa vez a discussão começa quando Rui e Vani têm que resolver onde passarão primeiro na noite de Natal. A dúvida é se vão para a casa da mãe dele ou da mãe dela. A confusão não para por aí, muita coisa acontece enquanto o casal monta sua árvore de Natal. E para completar a tragicômica noite, Toni e Nanci (Fúlvio Stefanini e Arlete Salles), vizinhos de Rui, estão passando uma lista de contribuição para o Natal dos porteiros e ainda resolvem fazer uma linda fachada natalina no prédio. Rui não colabora com os porteiros e Vani, para irritar o noivo, aceita participar da decoração, colocando a letra “F” na janela. É claro que eles acabam criando todas as confusões possíveis e imagináveis e compram a maior briga com o casal de vizinhos.
SEGUNDO ANO (2002):
27. TUDO NORMAL COMO ANTES (5 de abril de 2002) – Com Andréa Beltrão, Daniel Dantas e Mônica Torres.
Rui e Vani estão às voltas com uma hóspede em casa. É Marilena (Andrea Beltrão), a melhor amiga de Vani, mas não de Rui. Ele não suporta a intrusa, detesta sua cara, sua voz e até sua bunda e vive reclamando para Vani que perdeu a privacidade na sua própria casa. O pior é que Marilena está deprimida por causa da separação recente do namorado, com a auto-estima em baixa e por isso preocupadíssima em agradar Rui. Quer saber de todo jeito se Rui gostou dela. Enche tanto a paciência de Vani que essa não agüenta e acaba lhe contando toda a verdade: “Ele detestou você!”. Pra quê? Marilena abre a boca a chorar. Sob ordens expressas de Vani, Rui tem de se desdobrar para pedir desculpas à moça. Para esquecer as dores, os três vão a uma festa dos amigos do ex-namorado de Marilena (Mônica Torres e Daniel Dantas), e fazem a maior bagunça. Além disso o segundo ano da série traz uma grande novidade: os “mini-flashbacks”.
28. O TIPO DE COISA NORMAL (10 de abril de 2002) – Com Diogo Vilela, Marco Ricca e Maria Luísa Mendonça.
Rui chega em casa e dá de cara com Vani super-animada. Toda a felicidade do mundo é porque ela acaba de comprar um vestido de pura seda javanesa e está achando que vai sair à noite. Mas a animação dela não dura muito, Rui logo lembra que é dia de quarta-sim e que no pôquer mulher não entra. Vani tanto enche o saco de Rui que ele acaba cedendo e a leva ao jogo. Aldo (Diogo Vilela), o dono da casa, é quem não gosta muito da surpresa. Vani reclama de tudo. Ela só para quando Rique (Marco Ricca) e Samla (Maria Luísa Mendonça) chegam e as duas ficam logo amiguinhas por causa do tal vestido novo. Enquanto os rapazes jogam, as moças falam várias besteirinhas. Como eles não conseguem manter a conversa num nível mais alto, elas ficam chateadas e vão para a cozinha. É lá que a maior confusão da noite acontece: Aldo flagra Vani e Samla em atitude suspeita.
29. UMA TARDE DE SÁBADO NORMAL (17 de abril de 2002) – Com Eliana Fonseca, Erick Bougleux e Antônio Destro.
Vani está sofrendo para largar o vício de ir ao shopping sábado à tarde. No meio de sua luta, Soraia (Eliana Fonseca), uma prima distante, liga dizendo que é aniversário do filho dela e que vai ter uma festinha. Esta é a desculpa que Vani precisava para ir ao shopping fazer umas comprinhas. A festa de aniversário de Otavinho se resume a um churrasquinho na varanda e um bando de gente sentada assistindo TV. Vani é a madrinha do menino e resolve ter uma conversa com ele, pois não se vêem há anos. É nesse meio tempo que Rui fica sozinho com Soraia e toma verdadeiro horror dela. Ele fica tão apavorado que acaba provocando um acidente e Soraia vai parar no hospital fazendo com que Otavinho vá passar a noite na casa de Rui. Para distrair o menino, Vani e o noivo inventam mil coisas, e a tarefa de dançar “A Festa do Passarinho” para ele sobra para Vani.
30. ENLOUQUECER DOMINGO É NORMAL (24 de abril de 2002) – Com Laura Cardoso, Lugui Palhares e Renata Mor.
O famoso tédio domingueiro ronda o casal. Tudo começa quando Rui insiste em comprar um sítio. Vani não concorda com a idéia mas acompanha o noivo na jornada de ver o local e suas cascatas. O caminho é horroroso, o calor é imenso e Vani está no maior mau-humor. Ela logo esquece de tudo quando conhece Vitor (Lugui Palhares), o sobrinho bonitão do dono do sítio. O mau-humor dela parece que passa para Rui. Ele está rodeado de mosquitos e doido para sair dali, mesmo assim os três acabam se embrenhando na mata. Mas vai ficando tarde e eles deixam a aventura para o próximo domingo. Chegando o grande dia, Vani está prontíssima com uma roupa no melhor estilo fazendeira quando se dá conta que Rui não está nem aí para o passeio. Ela não faz por menos: deixa o noivo em casa e vai encontrar o bonitão. Vani só não contava com a presença de Úrsula (Renata Mor). Quando percebe que Vitor está muito bem acompanhado, ela resolve pegar pesado na conversa e pergunta sobre a vida sexual do casal. A essa altura, Rui está naquele tédio em casa e procurando o que fazer encontra a “tele-mãe” (Laura Cardoso). Ao contrário do que ele imaginava, a “tele-mãe” é uma tremenda mala que vai estragar ainda mais o seu domingo.
31. UMA AMIZADE NORMAL (1 de maio de 2002) – Com Débora Bloch e Alexandre Borges.
Depois de muito tempo esperando, Rui e Vani finalmente recebem a ligação de Diana e Marcelo (Débora Bloch e Alexandre Borges). Os quatro estão super ansiosos para sair mas estão fazendo tipo que não estão nem aí. Eles acabam marcando de tomar um drinquezinho na casa de Diana e Marcelo. Enquanto se arrumam para sair, Rui e Vani decidem fazer uma estatística de quantas vezes já transaram. Diana e Marcelo também falam sobre coisas nada a ver enquanto se arrumam.
Ao chegar à casa dos amigos, Rui e Vani não dão uma dentro, é gafe para todo lado. Até que um mini flash-back, aquele recurso maravilhoso que eles usam para ilustrar as conversas, acontece e Diana fica tremendamente impressionada com aquilo. O casal, todo bobo dá a explicação de como aquilo funciona e Diana pede emprestado. Ela resolve contar como foi a vez que foram passar o final de semana em Ilhabela. Aí é que a grande confusão acontece. Marcelo não gosta do que a mulher contou e ela não quer deixar ele contar mais alguma coisa sobre aquele episódio. Rui e Vani também se desentendem e o maior climão se instala na sala.
32. CONFUSÕES SÃO NORMAIS (8 de maio de 2002) – Com Luana Piovani e Fatinha.
O que parecia ser um dia tranqüilo para Rui e Vani acaba se transformando na maior confusão. Tudo começa quando o casal está lendo revistas e Vani faz um comentário: "94% das piores brigas entre os casais começa por algum motivo bobo e sem importância". Rui acha aquilo uma grande besteira. Pronto! Eles colaboram com a tal estatística e têm uma briga por um motivo bobo e sem importância. Mesmo sendo por bobeira, Vani decide terminar o noivado. Rui vai para um bar relaxar e acaba encontrando uma ex-namorada, Mainá (Luana Piovani), que agora está turbinada com 250ml de silicone em cada seio. Nesse meio tempo, Vani liga para uma amiga lésbica querendo ser igual a ela. Enquanto Vani procurava uma cueca de Rui para usar, ela encontra um pirex de farofa embaixo de sua cama e logo conclui que fizeram macumba para separá-los. Desesperada, ela liga para Rui e eles vão a uma rezadeira (Fatinha). Lá, a mulher diz que Rui precisa apertar o peito de Mainá sete vezes para desfazer o feitiço. Vani detesta a idéia. Os dois decidem não tocar mais no assunto e fazem um pacto. Se você está achando tudo muito confuso, relaxe, a história está apenas começando...
33. TER FILHOS É NORMAL * (15 de maio de 2002) – Com Cláudia Raia e Paulo Betti.
* Escrito por João Falcão.
Tudo começa quando Rui cisma em ter um filho, apesar de Vani não querer para não engordar e sofrer as modificações no corpo. Procurando a perfeição ela se inspira numa capa de revista e vai a um cirurgião plástico, Serginho (Paulo Betti), que é amigo de infância de Rui. Na saída do consultório ela conhece a mulher da revista, Marcela (Cláudia Raia), que também é amiga de Rui desde os tempos da escola, mas Vani não sabe disso. Quando, por acaso, Rui encontra com ela na rua, fica chocado por dois motivos: um é que aquela que era conhecida como Marcela-Magrela-Mosquito, que ninguém queria e que só ele encarava no terreno atrás da reitoria, está um "avião"; o outro motivo é que ela comunica que teve um filho dele, que hoje o rapaz tem 17 anos e que se chama Rui Pedro. Rui, em estado de choque, chega em casa e encontra Vani disposta a engravidar, mas ele corta o barato da noiva e comunica que já tem um filho. É aí, que para o espanto de Vani, Marcela chega à casa de Rui querendo conversar com ele sobre o filho. E para Vani, tudo parece virar um novelão chamado “Sangue do Meu Sangue”.
34. VIAJAR É NORMAL * (22 de maio de 2002) – Com Otávio Augusto e Danielle Valente.
* Escrito por João Falcão.
O feriadão está chegando e Rui e Vani pretendem viajar para Itacaré, Bahia. Tudo começa quando eles ficam em dúvida se querem ou não curtir o tal feriado fora do Rio. Finalmente eles resolvem que não querem ir e alugam filmes, compram cerveja e guloseimas para passar os quatro dias do feriadão em casa. Quando estão bem acomodados embaixo das cobertas e prontos para começar a ver a bateria de filmes que pegaram, a campainha toca. É Afonso (Otávio Augusto), um amigo mineiro de Rui que vai passar uns dias no Rio. Para se livrar dele o casal diz que vai passar o feriadão fora, é aí que ele se aproveita e logo se oferece para ficar no apartamento. Sem ter como voltar atrás no que acabaram de dizer, eles deixam o cara no apartamento e vão viajar. Acontece que eles se perdem e acabam voltando para o Rio. Em Copacabana eles reencontram Verônica (Danielle Valente), uma amiga de Vani que sempre perde os namorados para os feriadões. O casal convence a moça de conhecer Afonso, ela aceita e só assim o "mala" sai do apartamento, deixando Rui e Vani curtirem o feriado.
35. MAIS DO QUE NORMAL (29 de maio de 2002) – Com Maria Luísa Mendonça, Diogo Vilela, Marco Ricca, André Mattos e Sérgio Mamberti.
Nesta história, Rui e Vani reencontram a galera da "quarta-sim", aquele pessoal do pôquer. Lembra? O episódio “O Tipo de Coisa Normal” mostrou um animado jogo de pôquer na casa de Waldo e agradou tanto ao público que a equipe do programa decidiu dar continuidade a mais duas histórias. Desta vez, os anfitriões contracenarão novamente com Marco Ricca (Rique), Diogo Vilela (Waldo), Maria Luisa Mendonça (Samla) e para agitar ainda mais, André Mattos (taxista português) e Sérgio Mamberti (maître) foram convidados para esta farra. Neste episódio, os rapazes desmarcam o joguinho de pôquer de toda quarta-feira e acabam jogando uma ducha de água fria nos planos de Vani e Samla, que iriam aproveitar a noite para sair juntas, inaugurando a "Noite do Cabelão". Isto é, as duas fizeram um penteado todo armado com laquê para se divertirem em algum barzinho. Mas Rui e Rique, enciumados, não gostam nada da idéia, e acabam sendo obrigados a levá-las para jantar em um restaurante chique. Aldo se junta ao grupo para esta noitada que promete muitas confusões e mal-entendidos, incluindo a suspeita de que Vani e Samla são bissexuais e estão tendo um caso.
36. DESCONFIANÇAS NORMAIS (5 de junho de 2002) – Com Giulia Gam e Edson Celulari.
Vani oferece à Rui um sanduíche pela metade. Desconfiado, ele tenta descobrir o porquê de tanta gentileza, achando que há alguma coisa errada com o sanduíche. As desconfianças aumentam quando Rui vê Vani conversando com Paulo Arthur (Edson Celulari), o psicólogo que mora um andar abaixo. Vani pede para ir ao apartamento do psicólogo com a desculpa de que seu noivo está com problemas de confiança. Enquanto isto, Rui encontra-se com a vizinha Taís (Giulia Gam) no corredor, que diz ter visto Vani indo para o apartamento do psicólogo. É o suficiente para que Rui faça um escândalo na porta de Paulo Arthur, que esconde Vani atrás de biombos em sua sala. Por sua vez, Rui vai ao apartamento da vizinha para consertar o seu computador, toma uma overdose de remédios para gripe e desmaia na casa de Taís. Vani decide procurá-lo e, para isto, escala o parapeito do prédio, ficando pendurada na janela, se segurando apenas nas cortinas do apartamento da vizinha. Apesar das desconfianças e confusões, no final, os dois se reconciliam e curtem um "final feliz".
37. UM MACHISMO NORMAL (12 de junho de 2002) – Com Márcio Garcia e Bete Coelho.
No episódio um machismo normal Vani quer um curso de informática e Rui vai contra. Mesmo sem o apoio do noivo, ela vai. No curso, ela conhece Nuno (Márcio Garcia) e acaba ficando amiga do rapaz. Como Rui não acredita em amizade entre homem e mulher, vai até a porta do curso conferir o que está rolando. Ele vê a noiva saindo de moto com o novo amigo. Eles vão estudar informática na casa de Nuno. Rola um clima entre os dois e eles acabam se beijando. Enquanto Vani está no maior amasso com o bonitão, Rui conhece Selena (Bete Coelho), uma prostituta. Para implicar com a noiva, ele leva Selena para seu apartamento e combina de dizer a Vani que eles são amigos desde a época do colégio. Mas ela acaba aplicando um "verniz dinamarquês" nele e o combinado acaba desandando. O clima não está tão bom no apartamento de Nuno, no meio dos beijos ele conta piadinhas machistas, deixando Vani pau da vida e ela acaba indo embora. Quando chega ao apartamento de Rui, Selena já foi, Vani encontra o noivo de cueca, amarrado na cama e com uma fita adesiva na boca. Ele inventa que é um novo tipo de seqüestro e ela nem desconfia que uma terceira pessoa passou por ali. Ele também não sabe exatamente o que aconteceu no apartamento de Nuno. Vani disse apenas que se desinteressou por informática.
38. UMAS LOUCURAS NORMAIS (19 de junho de 2002) – Com Christiane Torloni e Fúlvio Stefanini.
Vani está cansada da relação de seis anos com Rui. Ela acha que ele não faz mais aquelas loucuras emocionantes do início do namoro. Assim, para provar que continuam apaixonados, ela e Rui resolvem fazer amor em uma praia deserta. Mas nada sai como imaginam: Rui perde o celular, a transa não é boa como antigamente e eles não têm como chamar um táxi para sair dali. Para completar, são assaltados, e ficam inteiramente nus. Na tentativa de arrumar um esconderijo, os dois pulam o muro de uma casa e se jogam na piscina. É aqui que entra Sheila (Christiane Torloni): ela afoga um homem na banheira e o arrasta para fora da casa, jogando-o na piscina, sem ver que Rui e Vani estão ali. Os dois, que também não vêem a atitude de Sheila, ficam desesperados ao se depararem com o corpo do homem na piscina. Antes que Sheila possa falar com seu cúmplice, Rui e Vani batem à porta para avisar a Sheila que seu marido está morto. Imediatamente, a casa é tomada por policiais, entre eles o detetive (Fulvio Stefanini), que acaba algemando Rui e Vani levando-os em um camburão para a delegacia.
39. UM PROGRAMINHA NORMAL (26 de junho de 2002) – Com Júlia Lemmertz, Ilana Kaplan, Mário Schoemberger e Charle Myara.
Tudo começa com Vani gravando uma fita cassete com várias músicas para dar de presente a sua chefe, Sílvia (Júlia Lemmertz), que faz aniversário. Por intervenção de Rui, o presente não dá certo e Vani acaba dando um livro de auto-ajuda que achou no apartamento do noivo. Ao receber este presente, Sílvia não esconde sua decepção. Para completar, Vani esquece de levar o bolo que tinha ficado de pegar na confeitaria. Com a ajuda de Rui e de um garçon (Charle Myara), Vani faz uma manobra e improvisa um bolo com potinhos de mousse de chocolate. Após tantas confusões, Silvia acusa Vani de falsa, na frente de todos os convidados. Rui e Vani terminam a noite bêbados, levando Nana e Amadeu (Ilana Kaplan e Mário Schoemberger) para Niterói.
40. SER MAU É NORMAL (5 de julho de 2002) – Com Noemi Gerbelli e Henrique Stroeter.
Rui e Vani estão com a consciência pesada, pois chegaram à conclusão de que foram maus em algumas passagens de suas vidas. Para limpar a barra no julgamento final, eles decidiram que irão fazer boas ações. A vítima de Vani é Djanira (Noemi Gerbelli), ex-massagista profissional que teve a vida desgraçada depois que Vani espalhou para as amigas que a mulher era doida, porque falava o tempo todo em fim do mundo. Vani resolve dar uma de ouvinte voluntária: por telefone, dará apoio a pessoas com problemas mentais. Por coincidência, e sem saber, acaba incentivando Djanira a voltar a beber e ir atrás da pessoa que arruinou sua vida. Já Rui, após se sentir culpado pela insegurança do colega de trabalho Ciro (Henrique Stroeter), porque vivia lhe aplicando peças, tenta ficar seu amigo. Claro que tudo resulta em uma confusão bem normal: Djanira vai até Vani disposta a matá-la, Rui e Ciro acabam encontrando as duas se engalfinhando no chão da sala.
41. É NOJENTO MAS É NORMAL (12 de julho de 2002) – Com Débora Secco e Gláucio Gomes.
Vani comeu cachorro quente estragado e teve um revertério. Por falta de sorte, a água do banheiro acabou bem na hora que ela foi se aliviar. Rui demorou a acreditar que aquele cheiro saiu de Vani e ficou cabreiro, com um daqueles nojos que duram um tempinho e depois passam. É o suficiente para Vani entrar numa paranóia bem normal e querer transar a qualquer custo, para que Rui prove que não está com nojo dela. Ele inclusive se aconselha com um colega de trabalho (Gláucio Gomes). Começa uma série de discussões e confusões, a ponto de Kátia (Deborah Secco), a nova vizinha boazuda de Rui, achar que ele está batendo em sua noiva. Kátia toma as dores de Vani e se oferece para ajudá-la a dar uma lição no covarde. Mas Vani não se conforma com a falta de apetite sexual de Rui e pensa em várias maneiras de deixá-lo louco.
42. PARECE INDECENTE MAS É NORMAL (19 de julho de 2002) – Com Betty Lago, Cássio Gabus Mendes e Walter Breda.
Rui e Vani vão ao encontro marcado por um amigo em um barzinho e lá conhecem o casal Lelo (Cássio Gabus Mendes) e Taciana (Betty Lago). Após passarem a noite sem assunto, um mal-entendido faz com que os quatro acabem se aventurando em uma experiência inédita. Para mostrarem que não são caretas, Rui e Vani acompanham os dois à casa deles para fazerem a primeira orgia de suas vidas. Assim como Rui e Vani, Lelo e Taciana também não querem ficar com fama de que "não são de nada" e topam a brincadeira. Só que, depois de muita discussão - com direito até a um manual com as dez regras básicas para uma orgia saudável e organizada, elaborado por Vani - fica claro que os quatro realmente podem até ter cara de malucos, mas na hora H.... Walter Breda também faz uma participação neste episódio, como um bigodudo com a cara do cantor Belchior a quem Vani, no barzinho, tenta convencer a colocar músicas mais animadas: mas o bigodudo só quer ouvir MPB.
43. O NORMAL A SER FEITO (26 de julho de 2002) – Com Dalton Vigh, Regina Remencius e Arthur Kohl.
Rui está em uma tremenda sinuca de bico! Vani está colocando a maior pressão para deixar de pagar o aluguel do apartamento dela e para os dois alugarem um apartamento maior para morarem juntos. Ela garante que quase não vai em casa e que praticamente já mora na casa dele. Rui tenta sair pela tangente, inventa uma teoria que explica o conforto de cada um ter o seu espaço e até consegue ser convincente na sua explicação. Mas Vani faz chantagem emocional e Rui acaba cedendo. Ao procurar por um imóvel para locação, eles acham um apartamento que a sala é tão grande, que faz eco quando você fala. Rui e Vani cismam de transar ali para ver como é a sensação, pois ele garante que já experimentou uma vez e foi maravilhoso. O corretor (Dalton Vigh) informa um preço absurdo para a locação, mas eles não podem perder a chance de testar a gigantesca sala. Mais um plano mirabolante dos dois está por vir e, para variar, eles vão arrumar a maior confusão! Também participam deste episódio Arthur Kohl e Regina Remencius, como o presidente do banco em que Vani tem conta e sua esposa infiel, ambos vizinhos do tal apartamento de sala imensa.
44. HORRIVELMENTE NORMAL (2 de agosto de 2002) – Com Maria Padilha e Seu Jorge.
Maria Padilha interpreta Mara (amiga de Vani) e Seu Jorge interpreta Babú (noivo africano de Mara). Na história, Vani e Rui são convidados por Mara para uma festa de despedida em Santa Teresa, já que ela e Babú estão de malas prontas para a Alemanha, onde os dois se conheceram e vão morar. Para mostrar à Mara que é mais carnal do que ela, Vani vai à festa usando um longo vestido vermelho que destoa completamente do figurino dos demais convidados, grupos de hippies e ecologistas. Tudo porque Vani fica sabendo que Mara já fez "bilu-bilu" em Rui. O encontro de Rui e Vani com Mara e Babú é hilário. Babú, que nasceu na Tunísia, não sabe falar português e Rui e Vani tentam improvisar usando um inglês sofrível.
45. ACIMA DO NORMAL (9 de agosto de 2002) – Com Mariana Ximenes e Leona Cavalli.
Rui tem a "brilhante" idéia de abrir um negócio com Vani. A nova empreitada da dupla consiste em oferecer o serviço inédito de atender aos pedidos das pessoas, sejam eles quais forem, a qualquer hora e em qualquer lugar. Para isso, eles divulgam o telefone de Vani. Quem entra de gaiata nesta história é Sônia (Mariana Ximenes), prima de Vani, que acaba de chegar do interior para prestar vestibular. Quando uma prostituta (Leona Cavalli) contactada por Rui e Vani se recusa a prestar um determinado serviço, é Sônia quem acaba salvando a dupla, e vocês nem imaginam como!
46. SENSAÇÕES NORMAIS (16 de agosto de 2002) – Com Lulu Santos, Zezé Polessa e Antônio Calloni.
Sábado é o dia que as mulheres estão cheias de fogo para sair. É assim que a nossa história começa, Vani louca para sair e Rui tentando convencê-la racionalmente a ficar em casa. Como elas sempre arrumam um jeitinho bem criativo de convencê-los, Vani arrastou Rui de casa e eles foram assistir ao show de Lulu Santos. Chegando lá, eles têm de dividir a mesa com outro casal, Heraldo (Antônio Calloni) e Cibele (Zezé Polessa), típico casal de classe média de Copacabana. Só para variar um pouquinho, Rui e Vani começam uma discussão por causa da melhor parte da mesa. Uma confusão bem normal é armada, fazendo com que o próprio Lulu pare de tocar e desça do palco para passar uma descompostura nos dois casais.
47. TUDO NORMAL ATÉ QUE... (1 de novembro de 2002) – Com Drica Moraes, Maria Luísa Mendonça, Diogo Vilela e Marco Ricca.
A volta de “Os Normais” nesta sexta é em grande estilo. “Tudo Normal Até Que...”, é mais uma daquela série de episódios de jogos de pôquer, só que, desta vez, Drica Moraes também entrou na turma fazendo a Rô, a nova namorada de Aldo (Diogo Vilela). Quarta sim, quarta não, Rui, Aldo e Rique (Marco Ricca) se encontram no apartamento de Aldo para jogar um pôquer sem a presença das mulheres. Uma coisa assim bem clube do Bolinha. Mas elas insistem em se juntar ao trio masculino, afinal, Rô, a mais nova do grupo, não estava entendendo bem essa história de programa só pra homem... Aberta a exceção, Vani e Samla (Maria Luísa Mendonça) também comparecem à reuniãozinha. Enquanto as mulheres ficam no sofá "tricotando" sobre os mais diversos assuntos - entre eles, falar mal dos namorados -, os homens deixam de prestar atenção ao jogo, pois não conseguem desgrudar os olhos de suas namoradas. Olhem essa tirada do Rui: "Sabe por que não se deve trazer mulher para jogo de pôquer? É porque elas passam a falsa impressão que estão se divertindo mais que a gente". De repente pinta a paranóia: será que a Vani está de caso com a Samla? Está ou não? Ou será que elas estão, mais uma vez, sendo vítimas da opinião preconceituosa e machista dos amiguinhos do Rui? Ninguém sabe a fronteira entre ser ou não ser. Aliás: ser ou não ser? Quem se importa com essa questão? O que importa é ser o que você é! Ou não? Coisas íntimas que só “Os Normais” sabem tratar!
48. ACORDANDO NORMALMENTE (8 de novembro de 2002) – Com Sílvia Pfeiffer, Paulo Betti e Charle Myara.
No episódio desta semana, Rui e Vani descobrem uma técnica diferente e surreal de especular com o câmbio. Excelente observador da mulher amada, Rui percebe que a variação do dólar ocorre de acordo com o humor matinal da Vani. Se ela acorda de mau humor, o dólar sobe. Se acorda feliz, o dólar despenca. Seria apenas mais uma coincidência? Rui crê que não. Confiante na sua nova e espetacular descoberta, Rui resolve apostar todas as suas fichas numa jogada arriscada. Saca todo o dinheiro de sua poupança e aplica no mercado cambial. Resultado: sucesso absoluto! A primeira aquisição dele é um carro novo. Com dinheiro no bolso e a promessa de ganhar muito mais, o casal resolve convidar alguns amigos pra jantar e matá-los de inveja. Mas quem? Eles são unânimes na escolha de um primo metido de Rui, um tal de Tales (Paulo Betti) e sua esposa esnobe, a Selma (Sílvia Pfeiffer). No jantar no melhor restaurante possível, regado a vinho do bom e do melhor, Rui e Vani vão fazer de tudo para provar que são mais refinados e elegantes que o casal esnobe. Mas, não tenha dúvidas, o jantar vai terminar com farpas, intrigas e muitas trapalhadas. Imperdível!
49. DIVERTIMENTO NORMAL E SADIO (15 de novembro de 2002) – Com Marisa Orth e Guilherme Weber.
Neste feriado de 15 de novembro, Vani e Rui decidem se divertir e procuram desesperadamente por um casal de amigos divertidos. Vani elabora um plano para conquistar a amizade de um casal de decoradores, Maria Sílvia (Marisa Orth) e Pedro Paulo (Guilherme Weber), que são ricos e modernos. Eles são figurinhas sempre presentes nas capas de revistas e colunas sociais. Como parte de seu plano, Vani faz um histórico da vida do casal, descobre as preferências culturais, literárias, hobbies e até o local onde eles fazem "cooper". Rui fica abismado com a obsessão de Vani, mas topa participar do plano quando fica sabendo que poderá fazer parte do ciclo de amizades dos ricos... Eles têm uma casa em Parati e Rui já está se imaginando lá, desfrutando as maravilhas da vida abastada. Rui e Vani conseguem finalmente conhecer o casal, de forma não muito normal, mas resta saber se eles vão conseguir ser amigos desta gente!
50. UMA EXPERIÊNCIA NORMAL (22 de novembro de 2002) – Com Aline Moraes, Márcio Garcia e Kiko Mascarenhas.
Vani resolve ser uma nova mulher. Começa por pintar o cabelo de vermelho, o que acaba chamando a atenção de todas as pessoas na rua. Para se sentir mais à vontade com o novo visual, o casal resolve ir a lugares mais modernos, entre eles, o evento de moda Brazil Fashion Show. Já na entrada, Rui e Vani conhecem Gina (Aline Moraes) e Caio (Márcio Garcia), modelos do desfile do estilista vivido por Kiko Mascarenhas. Vani e Rui roubam as credenciais dos dois modelos, mas acabam se dando mal e tendo que entrar na passarela junto com os outros modelos contratados. Rui tem que se submeter, inclusive, a uma sessão de depilação para desfilar com o peitoral liso. O casal chega à conclusão de que muitas vezes a fama pode não compensar...
51. QUESTIONAMENTOS NORMAIS (29 de novembro de 2002) – Com Patrícia Travassos e Otávio Muller.
Rui e Vani estão em crise. Tudo porque ele começa a ter idéias mórbidas ao assistir um filme policial em que a atriz Angelina Jolie morre e vai para o necrotério. O filme fica na cabeça de Rui, e ele não consegue mais fazer amor. Vani vai ficando muito frustrada, mas não entende o que está havendo, e começa a desconfiar que está "embagulhando". Para tirar a dúvida, ela conta com a ajuda da amiga Simone (Patrícia Travassos), que dá uma "analisada no material", em plena loja onde as duas trabalham. Rui, do outro lado, decide recorrer a um novo colega de trabalho, Haroldo (Otávio Muller). Ele confidencia suas dúvidas e acaba levando o amigo para jantar em casa. Tudo na tentativa de evitar transar com Vani. O que Rui não esperava é que Haroldo também sofresse de uma idéia fixa: sua paixão por ninfetas. Quando os dois chegam à casa de Rui e Vani, ela os recebe vestida de colegial, com aparelho nos dentes e grampinhos no cabelo... idéia de Simone para esquentar a coisa com Rui. É o suficiente para enlouquecer Haroldo...
52. GENTE NORMAL E CIVILIZADA (6 de dezembro de 2002) – Com Débora Bloch, Evandro Mesquita e Antônio Fragoso.
Débora Bloch e Evandro Mesquita interpretam Suely e Tobias, um casal de vizinhos de Rui e Vani, que desperta a inveja da dupla de protagonistas por conta do estilo esportivo e "de bem com a vida". Os quatro personagens até iniciam briguinhas infantis, chegando a disputar croissants de presunto em uma padaria. Uma das coisas que também incomoda Rui é o caiaque do casal que, pelo tamanho, acaba ocupando espaço em sua vaga na garagem do prédio. Com raiva de Suely e Tobias, Vani e Rui não se contêm, descem até a garagem e começam a dar chutinhos no caiaque. A atitude da dupla quase provocará uma tragédia. Vani se torna a culpa em pessoa... Para saber o fim desta história, fique ligado na telinha.
53. MOTIVOS NORMAIS (13 de dezembro de 2002) – Com Graziella Moretto, Alexandre Zacchia e Carlos Roberto Mendes.
Tudo começa porque Vani quer saber o motivo de Rui gostar tanto dela, mas ele não faz a mínima idéia... Eles vão passar o fim de semana no bangalô do chefe dele e Vani convida a amiga Patrícia (Graziella Moretto). Mas Vani se arrepende do convite quase instantaneamente, pois Patrícia é "pré-orgástica crônica" e solta gemidinhos até quando vai ao banheiro. Rui fica assanhado com Patrícia, que se oferece sem pudor. Vani está insegura e a viagem acaba se tornando uma tortura quando situações inesperadas acontecem no bangalô mal-assombrado. Tem invasão de besouros, explosão de lareira, muita chuveirada gelada e até furto dos bens do trio! Para saber como terminou esta aventura, não perca o programa, depois de Globo Repórter.
54. ESPECIALMENTE NORMAL (20 de dezembro de 2002) – Com Cláudia Gimenez e Paulo Miklos.
Vani promove na casa de Rui um jantar de reconciliação entre ele e seu irmão Pedroca (Paulo Miklos). Pedroca foi acompanhado da esposa, a judia Sara (Cláudia Gimenez). E os quatro começaram a relembrar a noite do último Réveillon, ocasião em que os dois casais brigaram. O tal Réveillon entrou como flashback na trama. Na seqüência, Pedroca tentou mostrar a Rui, Vani e outros convidados - cerca de dez figurantes - os fogos de artifício que, segundo ele, podiam ser vistos da janela de seu apartamento em Copacabana. Depois de alguns copos de bebida, Pedroca acaba dando em cima de Vani, e tudo acaba em pancadaria.
"É um luxo contracenar com essas três feras. Conheço a Fernanda (Torres) há bastante tempo, o Luiz (Fernando Guimarães) desde o Asdrúbal (Asdrúbal Trouxe o Trombone, grupo teatral), e sou o maior fã do programa", comentou Paulo Miklos. Ele fez sua estréia como ator no filme “O Invasor”, de Beto Brant, tendo sido premiado por sua atuação. "Sou meio histriônico no palco, quem acompanha o trabalho dos Titãs sabe que sou assim. Já tínhamos feito três clipes com Beto Brant e ele percebeu que eu tinha jeito com o improviso, em tirar proveito da situação, em brincar com a câmera, aí me chamou para fazer o filme. Se fosse chamado para fazer algum outro papel ficaria tentado, mas nós (Titãs) temos um importante trabalho pela frente no primeiro semestre do ano que vem, dois discos programados e uma agenda puxada", contou Miklos.
Para Cláudia Gimenez a diversão não foi diferente. "Amo esses dois e estou muito feliz com esse convite", afirmou Cláudia.
TERCEIRO ANO (2003):
55. A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM (11 de abril de 2003) – Com Graziella Moretto e Selton Mello.
No episódio "A Volta Dos Que Não Foram", que marcou o retorno de "Os Normais" à grade de programação da TV Globo, Rui e Vani conheceram Bernardo (Selton Mello) e Maristela (Graziella Moretto) numa situação delicada. Para comemorar os sete anos de noivado, Vani convenceu Rui a namorar dentro do carro, na Joatinga (zona sul do Rio), em uma região isolada à beira de um penhasco sobre o mar. Os dois foram interrompidos por Bernardo, que chegou pedindo ajuda porque Maristela, mulher com quem ele estava namorando em um carro próximo, ficou presa no freio de mão. Enquanto Vani fez companhia para Maristela no carro, Rui e Bernardo foram atrás de socorro em uma oficina mecânica com reboque. E assim começou um relacionamento que vai envolver os quatro em diversas situações. E como não podia deixar de ser, é claro que muita coisa super engraçada vai acontecer que vai fazer você se esbaldar nas gargalhadas!
56. É UMA QUESTÃO DE QUÍMICA, ENTENDE? (18 de abril de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello, Mauro Mendonça, Nilton Bicudo e Thereza Piffer.
Rui, Vani e Bernardo caem em uma grande "roubada" ao irem ao encontro de Maristela em uma festinha de solidariedade em prol de professoras demitidas. A idéia parte de Bernardo, que praticamente se convida para a festa. Após passar algumas horas da noite interrompendo a transa de Vani e Rui, ele consegue carregar a dupla para o passeio. Ao saber que se trata de uma "boca livre", Rui imediatamente decide acompanhar Bernardo e os três se põem a caminho, sem saberem que a "reuniãozinha" é no próprio colégio onde Maristela dá aulas como professora de Ciências. É claro que, no local, os quatro acabam protagonizando as mais loucas situações. Rui, em busca de croquetes por estar morrendo de fome, de repente se vê envolvido com um professor de Moral e Cívica (Nilton Bicudo) que é homossexual enrustido; Vani, atrás de bebida, faz com que Maristela vá ao laboratório de química da escola arranjar um pouco de álcool para misturar no ponche da festa; e Bernardo, além de se apresentar com seu violão para toda a equipe docente presente, ainda é pego em flagrante se enroscando com uma das professoras, Edna (Thereza Piffer), amante do diretor da escola (Mauro Mendonça). Também participam do episódio, como professoras, Virgínia Salomé, Márcia Fialho e Angela Pires.
57. SEXO, SÓ SEMANA QUE VEM! (25 de abril de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello, Lúcia Alves, Charle Myara e Felipe Wagner.
Desta vez, Rui e Vani "se enrolaram" nas próprias mentiras. Vani descobriu uma nova forma de depilação através de sua amiga Maristela. As duas se divertiram tirando pêlos pubianos com um emplastro, até que o objeto vôou pela janela e colou no carro de uma vizinha (Lúcia Alves). Para desespero geral, elas tinham escrito brincando: Propriedade de Rui. Enquanto isso, Rui e Bernardo participavam de uma "noite só para solteiros" em uma boate decadente, "O Bucaneiro", com a justificativa de que fariam um show para a terceira idade. Mas, é claro, que eles foram facilmente desmascarados. A vizinha ligou para Rui para devolver um objeto que acreditava ser de sua propriedade: o emplastro. Vani descobriu o que estava acontecendo e correu para a boate com Maristela. Além disso Rui e Bernardo são confundidos por um sócio da boate (Felipe Wagner) com dois drogados pervertidos. Nossa, foi tanta confusão!
58. CASAL QUE VIVE BRIGANDO NÃO TEM CRISE (2 de maio de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello e Maria Fernanda Cândido.
No episódio desta semana, tudo começa numa noite normal, quando Vani só quer saber de assistir sua novela. Rui chega, pede um pouco de atenção e nada. Mas quando Maristela toca a campainha, a pasmaceira já tem hora pra acabar. Ela quer pegar Rui emprestado para ir a um jantar na casa de uma amiga. Como assim? Simples! Maristela desconfia que a amiga Fabiana (Maria Fernanda Cândido) é lésbica, e por isso está morrendo de medo de chegar lá e... bem, você entendeu, né? É aí que o Rui entra, de namorado fake da Maristela. Como Vani só pensa na novela, Rui vai feliz da vida, crente que vai realizar sua fantasia de ver duas mulheres se pegando... Enquanto isso, Bernardo aparece na casa de Rui e a imagem da televisão estraga bem na hora em que iria acontecer uma das cenas mais esperadas da novela. E agora? Será que Fabiana é mesmo lésbica? E Vani? Será que ela vai conseguir assistir ao capítulo?
59. AS TARAS QUE O TARADO TARA (9 de maio de 2003) – Com Graziella Moretto, Diogo Vilela, Juliana Paes e Paula Burlamaqui.
Tudo começa quando Rui fica sabendo que Vani convidou Maristela para viajar com eles, justamente no fim de semana que eles iriam botar o sexo em dia. Incomodado com a situação, Rui chama o amigo Aldo - que tem fama de mulherengo - para fazer companhia a Maristela. Os quatro estão a caminho de Angra, no carro de Rui, quando decidem parar em um posto de gasolina.
Enquanto Vani e Maristela dão uma chegadinha na loja de conveniência do posto, Rui e Aldo são abordados por duas bonitas mochileiras (Paula Burlamaqui e Juliana Paes) em busca de uma carona. Elas contam que estão indo para uma praia de nudismo e, prontamente, os dois "cavalheiros" se dispõem a levá-las. Para conseguirem embarcar nessa, os dois enganam Maristela e Vani, dizendo que houve um vazamento na usina nuclear de Angra e que eles, como estão de carro, precisam ajudar na evacuação das criancinhas. As "tontas" caem no conto do vigário e ficam no posto esperando pela volta da dupla. Enquanto isso, Rui e Aldo acompanham as caroneiras até a tal praia de nudismo. E acabam caindo no golpe das moças, na verdade duas vigaristas que roubam o carro de Rui e as roupas dos dois. Totalmente nus, eles precisam dar um jeito de sair da situação. O azar das duas beldades é parar justamente no mesmo posto onde Vani e Maristela aguardam, há horas, pelos dois "tarados". Dá para imaginar o que vai acontecer? Pois é, esta você não pode perder!
60. O DIA EM QUE VANI PIROU (16 de maio de 2003) – Com Graziella Moretto, Diogo Vilela, Selton Mello, Regiana Antonini e Camila Caputti.
Rui acha que Vani anda mais esquisita do que o normal, e atribui sua hiperatividade e delírios momentâneos ao moderador de apetite que ela comprou de uma amiga da academia onde faz aero-funk. Vani está se achando gorda por isso quer "fechar a boca" a todo custo. Rui, então, pede ajuda ao amigo Aldo (Diogo Vilela), que está saindo com uma psicóloga (Regiana Antonini), para que ela lhe dê orientações sobre como agir com Vani. Acontece que Suzana, a psicóloga, parece ser tão pirada quanto. Paralelamente, após ler o diário de Maristela (Graziella Moretto), Vani decide dar uma de cupido, tentando aproximar a amiga de Aldo. Com esta nobre ação, ela espera fazer Maristela feliz e ainda deixar Rui livre das influências de Aldo, um tarado convicto. Só que, para isso, quer que Maristela se decepcione com Bernardo (Selton Mello), por quem Vani acha que ela ainda sente alguma coisa. E acaba inventando que a amiga está grávida do músico. No último bloco do programa, todos estarão reunidos em um restaurante de saladas (que todos detestam), confrontando-se mutuamente com a realidade. A situação só poderia mesmo acabar com farpas para tudo quanto é lado, levando Rui a chamar a psicóloga de balofa, Suzana a apontar Aldo como alcoólatra, Maristela a qualificar Vani de mentirosa e Bernardo de porco-chauvinista, Bernardo chamando Vani de maluca, e assim por diante. Realmente, hilário!
61. TER RESPEITO É TRAIR DIREITO (23 de maio de 2003) – Com Graziella Moretto, Diogo Vilela, Selton Mello, Cláudia Lira, Bruce Gomlevsky e Luiz Magnelli.
Rui faz cópias de fotografias de Vani para, ao chegar em casa, provar à noiva o quanto já aprendeu a desenhar com o lado direito do cérebro só no primeiro dia de aula. Vani fica surpresa com a capacidade do noivo e se arrepende de ter desconfiado da fidelidade dele. Certo de que não está deixando qualquer pista, Rui prossegue com as aulas, ou melhor, saindo com outras mulheres após o trabalho. Ele só não desconfia que Maristela levará para Vani um teste de revista com o título "Ele trai você?". Logo a primeira pergunta é "ele tem feito cursos depois do expediente, do tipo desenhar com o lado direito do cérebro?". Vani, que estava descrente desse tipo de teste, fica muito interessada e encontra outras perguntas que, dependendo da resposta, podem indicar que o parceiro está sendo infiel. A partir daí Vani descobre, por exemplo, que Rui está mentindo a idade de sua secretária Solange (Cláudia Lira). É quando Vani decide verificar a fatura do cartão de crédito de Rui e vai atrás do estabelecimento cuja razão social é Santa Helena Empreendimentos que, na verdade, é o motel La Cumparsita, o preferido de Rui, exatamente porque o nome indicado nas faturas comerciais é bastante diferente e ele, seguro de si, tem certeza de que Vani nunca descobrirá. A essa altura, Rui já está com sua secretária no tal motel. Vani e sua amiga Maristela vão ao motel para flagrar a traição de Rui. Sedenta por vingança, Vani leva um aparelho pequeno que serve para dar choques em possíveis assaltantes. O efeito do choque deixa todos os músculos paralisados por 20 minutos. As duas encontram o carro de Rui mas entram no apartamento errado. Vani dá o choque no homem que ocupava o apartamento, pede desculpas e vai para o quarto em que Rui está com sua secretária. O casal volta para casa com Vani dirigindo o carro calmamente e Rui, de cuecas, paralisado no banco ao lado. Durante o percurso de volta, Vani ainda dá outros choques no noivo.
62. NOSSO JÁ FAMOSO EPISÓDIO INFAME (30 de maio de 2003) – Com Selton Mello e Drica Moraes.
Rui convence Vani a não entrar no quarto para que ele possa tirar uma unha encravada. Vani, depois de lembrar que utilizou o alicate para trocar o ralo da privada, abre a porta preocupada e descobre a grande mentira: Rui estava assistindo a uma fita da ex-namorada, Rejane (Drica Moraes), com ele na cama. A partir daí, a confusão está armada. Vani, em um ataque de ciúmes, resolve conhecer Rejane. O casal liga para a moça e acaba marcando um encontro à quatro. Bernardo descobre na última hora que os três estão a caminho de seu apartamento e que tem uma companhia para passar a noite. Mas a reunião acaba se tornando realmente um episódio infame. Rejane conta diversas piadas sem graça e todos fingem rir. Vani perde a paciência e diz que as pessoas que contam essas piadas são tristes e solitárias. Para o desespero de todos, Rejane fica ofendida e não para de chorar. Rui, com mais uma brilhante idéia, resolve propor à moça que escolha algo que a deixe feliz. Os quatro se vêem, então, obrigados a jogar o Jogo da Verdade. Depois de muitas bebidas e revelações, Bernardo acaba no quarto com Rejane e Rui e Vani voltam para casa contando piadas infelizes.
63. SONHOS DE UMA NOITE DE SERÃO (6 de junho de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello e Patrícia Travassos.
Ter depressão é normal, não é mesmo? Mas e quando Vani, Maristela e Bernardo resolvem ficar deprimidos juntos? Aí sobra pro Rui, é claro! No episódio “Sonhos de uma noite de Serão”, Rui acorda Vani, encucado com os sintomas da depressão citados numa revista. Segundo ele, Vani é uma depressiva clássica! Pior: ela ainda apresenta sérias características de uma maníaca-depressiva! A princípio, Vani reluta em aceitar a constatação de Rui e só pensa em voltar a dormir, mas quando toca a campainha e aparecem Maristela e Bernardo, ambos com os mesmos sintomas, e com a tal revista à tiracolo, Vani desaba e acaba encarando a triste verdade. A partir daí, Rui vai fazer de tudo para tentar alegrar o trio-tristeza e acaba apelando para uma garrafa de vodca escondida no congelador. Mas Vani não pode tomar vodca pois fica completamente louca, ainda mais quando resolve engolir alguns antidepressivos junto com a bebida! Já pensou? Rui então chama Neide (Patrícia Travassos), a homeopata de Bernardo, para contornar a situação complicada, só que quando Vani descobrir que Neide teve um casinho com Rui, não haverá remédio homeopata que dê jeito! Aliás, nem remédio, nem efeitos especiais... Não entendeu? Então veja o episódio e você saberá!
64. QUERER É PODER * (13 de junho de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello, Fábio Assunção, Paula Hunter e Charle Myara.
* Escrito por Jorge Furtado.
Rui aposta com Bernardo que ele não consegue levar Maristela para o quarto e, para não perder, tenta fazer um acordo com a amiga. Porém, Bernardo já tinha pensado nisto antes e Rui acaba tendo que pagar um dinheiro à Maristela, que sabe tirar proveito dos "espertinhos". Vani recebe a visita inesperada de um ex-namorado que estava em Paris e faz de tudo para sair com ele. Maristela tenta ajudá-la e as duas tramam uma forma de brigar com Rui para sair de casa. Depois de discutirem sobre o computador, Vani vai ao restaurante se encontrar com Leandro (Fábio Assunção) ou Maçaneta, seu apelido de anos atrás. Acabam no apartamento dela, onde ele confessa que virou gay. Com o susto, Vani quebra uma taça e corta o pulso. Quando volta para casa, Rui olha para o pulso de Vani com um curativo e fica preocupado, afinal eles haviam brigado e ela estava fora há um bom tempo. Rui esconde, então, todas as facas no congelador e resolve fazer todas as vontades da noiva. Flores, comida japonesa, até cinema chinês ele estava disposto a assistir. No entanto, Vani acaba percebendo a situação e, lógico, aproveita, pedindo para comer lagosta e tudo que tem direito.
65. O GRANDE SEGREDO DE RUI E VANI (20 de junho de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello, Cláudia Raia e Edson Celulari.
Vani decide acabar com suas brigas diárias com o noivo e compra vários produtos como um tapa-ouvido, para não escutar o ronco do noivo, e um "Gnomo sabe tudo" para os momentos de indecisão. É só apertar a barriga do boneco e ele diz sim ou não, para o desespero de Rui que não suporta o brinquedo. A idéia de Vani certamente não funciona e os dois continuam discutindo o tempo todo. No entanto, tamanha confusão não parecia ser o bastante para o casal. Rui convence Vani de que Bernardo e Maristela não querem sair com eles, porque os consideram caretas. Os dois, então, fazem de tudo para provar que são modernos e acabam se enrolando cada vez mais. Primeiro se vestem com um "figurino especial" para receber os amigos: Rui assume um "estilo Matrix" e Vani coloca uma roupa espalhafatosa. Depois, inventam que costumam receber michês da Noruega e levam esta história bem a sério, ligando para uma dupla que havia colocado anúncio no jornal. Quando Claudião (Edson Celulari) e Michelle (Cláudia Raia) chegam ao apartamento, Bernardo e Maristela se retiram e o casal comemora o sucesso de seu plano. Mas os dois acabam esperando na rua para comprovar uma série de suspeitas que têm sobre Rui e Vani. Eles acreditam que os amigos são extraterrestres e irão dominar a terra. No apartamento, depois de um silêncio constrangedor, Vani inventa que sua fantasia é ver um casal lavando a louça de forma sensual, umas das atividades que causam algumas brigas diárias, para que Claudião e Michelle façam o serviço.
66. AS OUTRAS VIDAS DE RUI (27 de junho de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello, Regiana Antonini e Serjão Loroza.
Bernardo, depois de convidar Maristela, chama o casal de noivos para ir a um apartamento em Botafogo tomar um chá de trolheiro - uma espécie de Santo Daime - em um ritual organizado por uns amigos artistas ligados a uma ONG sueca. Um xamã da Amazônia estará vindo especialmente para o ritual. Vani, eufórica, não hesita em topar o convite, mas Rui só se convence mesmo depois que Bernardo lhe conta que três suecas estarão no apartamento. Basta pagar apenas 20 reais, para custear a passagem do Xamã. Convite aceito, programa inusitado para sábado à noite, os quatro amigos marcam de se encontrar. Enquanto pensam no ritual, imaginam o que podem ter sido em encarnações passadas. Vani garante que foi amante de César, o Imperador Romano, como lhe contou uma cartomante. Rui diz que foi um cara normal, com uma vida normal. Bernardo, por sua vez, avisa que, se não descobrir que foi, no mínimo, um escravo sexual de Cleópatra, vai pedir seus 20 reais de volta. E Maristela queria descobrir que já foi homem, para saber como é ter genitais masculinos. Vani e Maristela resolvem caprichar no modelito estilo étnico. Vani descola no armário um vestido indiano transparente, que deixa o sutiã e a calcinha à mostra. Maristela arranja uns brincos de pena. No caminho para o ritual, os quatro se põem a falar sobre o gosto do chá e seus efeitos alucinógenos. Como vomitar, que Bernardo garante fazer parte da experiência religiosa, como se a pessoa estivesse colocando os demônios para fora. Rui logo se desespera, com medo que as pessoas vomitem em cima dele: "Eu não quero os demônios dos outros grudando na minha roupa", avisa. E Vani confessa que seu medo é alucinar com monstro de filme japonês. Quando os quatro chegam ao apartamento, porém, e são recebidos pela anfitriã, Clara (Regiana Antonini), ficam sabendo que o xamã ainda não apareceu com o chá. Na reunião de ripongos, enquanto Vani e Maristela tentam salvar uns casacos de pele confiscados que estão destinados à fogueira, Rui e Bernardo paqueram duas neo-hippies, tentando convencê-las de que é preciso dar amor para receber amor. Com esse papo, os dois tentam armar um encontro com as garotas no banheiro de empregada do apartamento e vão até lá inspecionar o local. Para fugir de Vani e Maristela, Bernardo combina com Rui de deixá-lo trancado lá dentro enquanto ele sai em busca de um incenso para melhorar o cheiro do banheiro. Só que Rui acaba descobrindo que está preso no banheiro com um tigre. E, quando consegue se libertar, entra na sala tão esbaforido e sedento que acaba bebendo de uma só vez todo o chá de trolheiro que restou, já que o chá que o xamã trazia foi apreendido no aeroporto. E aqui começam a ser mostradas "as outras vidas de Rui". Em uma das vidas, Rui aparece como um agiota avarento num típico vilarejo do século XVIII, enquanto Vani é uma camponesa em dívida com ele. Em outra encarnação, Rui é César, Vani é sua amante predileta, Bernardo é o escravo egípcio de Cleópatra e Maristela, um eunuco (Serjão Loroza). Afinal, ela não queria ter nascido homem?
67. A VINGANÇA DA CDF (5 de setembro de 2003) – Com Selton Mello e Júlia Lemmertz.
Em um domingo entediante, Rui e Vani ligam para Bernardo, que está no apartamento de Aninha (Júlia Lemmertz), tentando arrumar alguma coisa... O casal mais normal do Brasil se dirige para lá, e Aninha logo reconhece Vani como uma de suas velhas "amigas" de colégio. Na verdade, amizade não é o melhor termo para a antiga relação das duas, e Vani logo se lembra da "Aninha CDF". A anfitriã aproveita a ocasião para se vingar. Segundo Aninha, as muitas brincadeiras de mau-gosto que Vani aprontou no colégio - como colocar chiclete mordido na cadeira de Aninha, botar uma barata morta no estojo dela ou jogar um fósforo aceso em seu cabelo - ao invés de traumatizá-la, tornaram-na uma mulher mais forte e confiante. Mas Rui e Vani logo percebem que a coisa não é bem assim... e tudo termina em mini-pizzas, muito suspeitas aliás.
68. OS ESTRANHOS LUGARES COMUNS (12 de setembro de 2003) – Com Selton Mello e Maria Luísa Mendonça.
Vani se dá conta de que faltam apenas três episódios para acabar o programa e que, até o momento, ela ainda não reuniu os amigos para um fondue, como havia planejado dois anos atrás. Ela acorda Rui no meio da noite para recordar a noite fria em que eles foram ao supermercado e compraram uma panela de fondue para usar algum dia no programa. Em busca da panela, a dupla recorre ao armário que Rui apelidou de "Museu das Grandes Novidades", onde Vani guardou várias "coisas fundamentais de se ter em casa", como equipamentos de ginástica comprados pelo telefone, um limpador lingual que iria acabar com a possibilidade de mau-hálito, uma etiquetadora eletrônica que revolucionaria a organização da casa, uma máquina moderna de fazer pão caseiro e até um gravador de CDs. Após achar a panela, Vani decide, finalmente, fazer o aguardado fondue para os amigos. "Vani, coitadinha, tem a ilusão de que a felicidade está nesses lugares-comuns, como o fondue com os amigos, o fim de semana na serra ou o jantar romântico à luz de velas", resume Rui, tentando botar alguma razão na cabeça da noiva. Em plena madrugada, ela decide lavar as peças da panela e praticamente obriga Rui a ligar para Bernardo, para convidá-lo para o fondue no dia seguinte. Bernardo, que àquela hora da noite estava aos beijos com Mônica (Maria Luísa Mendonça), acaba aceitando o convite. Pronto, Vani fica ainda mais excitada porque tem pouco mais de 12 horas para organizar o fondue. Mônica, por sua vez, entende que o tal fondue, na verdade, é um código para uma orgia, explicando a Bernardo que todo fondue com os amigos a que ela já foi na vida evoluiu para uma orgia... Bernardo argumenta que Rui e Vani são quadrados nessa história de pluralidade sexual, mas Mônica é taxativa: "Pois vão deixar de ser amanhã. Ninguém convida uma ninfomaníaca para um fondue sem se melar de queijo". A noite promete....
69. O MAGNÍFICO ANTEPENÚLTIMO (19 de setembro de 2003) – Com Selton Mello, Fernanda Rodrigues, Ida Gomes, Miguel Magno, Nildo Parente e Nívea Maria.
O antepenúltimo episódio de “Os Normais”, intitulado “O Magnífico Antepenúltimo”, tem a participação de cinco convidados. Nívea Maria aparece como ela mesma, numa cena em que Rui, desdenhando da idolatria de Vani e Bernardo por Caetano Veloso, encontra por acaso a atriz ao sair do elevador. Ele se derrete em elogios, dizendo que sempre foi seu fã, revelando que ele é o tal Rui Fanzoca que vivia escrevendo cartas para ela. O trio Rui, Vani e Bernardo, como três mariachis, estão a caminho da festa de um dentista (Miguel Magno) para uma performance: uma daquelas mensagens ao vivo para o aniversariante, com os cumprimentos dos ex-alunos da faculdade de Odontologia. O "trabalho", na verdade, é um "bico" de Bernardo, que acaba convencendo Rui e Vani a acompanhá-lo nesta empreitada. Primeiro eles erram o alvo e acabam agarrando um desembargador (Nildo Parente) no andar errado do prédio. Após a apresentação inesquecível, os três conseguem ficar na festa como penetras. Rui conhece uma "patricinha" (Fernanda Rodrigues) que sonha em ser cantora, e faz-se passar por agenciador de talentos. As cenas de Rui e Vani na fila do cinema, e de Rui fazendo exame médico para entrar na piscina do clube (com participação de Ida Gomes como a médica), fazem parte dos famosos mini-flashbacks que caracterizaram o programa: quando a dupla relembra alguma situação engraçada que tenha acontecido em suas vidas.
70. ATÉ QUE ENFIM PROFUNDOS! (26 de setembro de 2003) – Com Diogo Vilela e Mariana Lima.
Vani e Rui estão às voltas com dúvidas existenciais e ainda enfrentam a tentativa de suicídio de Aldo (Diogo Vilela), que ameaça se jogar da janela de seu apartamento porque acha que ninguém o ama, ninguém o quer. Tudo com muito humor, é claro. Em uma das seqüências hilariantes do episódio, Rui tenta se passar por Vani e vice-versa, reagindo como o outro reagiria em determinadas situações. Uma forma criativa de mostrar as diferenças entre os homens e as mulheres, com pitadas de maluquices características de Vani. Mariana Lima participa do episódio como Bia, amiga de Vani a quem ela recorre para tentar demover Aldo da idéia de se matar. Para convencer Bia, Rui e Vani inventam que Aldo é um homem charmoso e herdeiro de uma multinacional. Entre papos sobre o amor, Vani e Rui chegam à conclusão de que o programa deles foi a coisa mais profunda que já aconteceu na televisão brasileira.
71. TERMINAR É NORMAL (3 de outubro de 2003) – Com Graziella Moretto, Selton Mello, Alexia Deschamps e Marcelo Borghi.
Eles vão deixar saudades!!! Neste último episódio, Maristela reaparece revelando que está grávida, mas não sabe quem é o pai. Não tem importância, porque Bernardo resolve casar com ela e assumir o bebê. E Rui, que há tempos espera uma promoção na empresa para se transformar em chefe, mais uma vez vê suas expectativas frustradas. Também não tem problema: Vani dá um jeito de subir ao palco na entrega do fictício Prêmio Sul-Americano de Marketing e o entrega ao eterno noivo, mais uma demonstração de maluquice e amor pelo namorado. Ela acaba surpreendida por Rui, que decide fazer uma declaração de amor em público. Após sexta-feira, só nos cinemas, com a estréia de “Os Normais - O Filme”, em circuito nacional, dia 24 de outubro.
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